quarta-feira, 21 de março de 2018

Miau Miau


É verdade. Mais um passo nesta minha vida de jornalista. Agora um convite para colaborar na nova revista Miau.

A mim, uma gateira assumida, fazer parte de uma revista dedicada aos gatos, é o paraíso!!

Como é óbvio, o meu percurso com o Diário do Distrito continua, afinal é a minha segunda casa e família, com um número crescente de seguidores no facebook, com um crescente reconhecimento pela informação que damos, a ponto de já sermos alcunhados como a ‘Lusa’ da margem sul, mercê do trabalho de uma equipa fantástica.

Mas a Miau vem preencher um cantinho de mim que ainda não estava completo: escrever sobre animais, e sobretudo, os gatos; quem deles cuida; sobre eles e tudo o que lhes diz respeito.

Já participei na edição número 2, com a entrevista ao Tim Vieira, um dos shark do programa Shark Tank, e com o grupo motard 2 Rodas Solidárias, que levou mesmo a um protocolo entre a Miau e o Grupo.

Tudo isto me enche de orgulho e me satisfaz plenamente a nível profissional. E venham ainda mais :-D

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Ela tarda, mas não falha


Depois de um interregno que vem desde a Páscoa (o tempo realmente passa a correr), aqui estou de novo a escrevinhar.

Nos últimos dias tive a prova de algo que sempre me ensinaram: é que as voltas da vida podem parecer estranhas, podemos estar em baixo num momento, mas no outro vemos que a justiça, senão terrestre pelo menos a 'divina', tarda mas não falha.

Primeiro foi um certo tipo que tentou chatear-me porque não gostou de ter ver desmascarada uma mentira que escreveu para um jornal auto-intitulado "de referência" a nível nacional, e de ter levado para contar, porque ouviu aquilo que eu tinha para lhe dizer já há alguns anos.

Já dizia o meu pai: não sirvas a quem serviu nem peças a quem pediu, e este, que veio de uma casa onde para receber amigos nem tinha cadeiras que chegassem, julga-se hoje um grande senhor da comunicação social, com jornais mantidos através de reportagens, noticias e fotos roubadas descaradamente a outros; com falta de pagamento de ordenados e de descontos, o que levou até a que uma das suas colaboradoras tivesse a reforma penhorada; ou ainda a roubar ainda mais descaradamente anúncios, colocando-os nos seus jornais, sem que as pessoas soubessem sequer que os jornais existiam.

O esquema deste tipo passa por enviar depois as facturas às pessoas desprevenidas, que ou pagam, julgando tratar-se do anuncio colocado no jornal ao qual realmente contrataram a publicidade, ou reclamam.

Se o fazem por escrito, a resposta que levam é uma carta ameaçando com o contencioso caso não paguem. Se por acaso conseguem falar com o aldrabão, recebem como resposta um "isso foi um vendedor que já cá não trabalha, não se preocupe", porque a cobardia é o nome do meio deste tipo.

Digamos, como resumo da 'ópera', que deu para o lado errado ao tentar vir para o meu lado com uma abordagem à 'bandarilheiro', porque saiu-lhe um touro em pontas (perdoem-me, a mim uma anti-touradas declarada, esta metáfora).

Por outro lado, e curiosamente também ligado ao tal jornal auto-intitulado "de referência" a nível nacional, e desta feita ao nível nacional, um escrevinhador com quem me cruzei no passado, e do qual não guardei qualquer boa memória enquanto empregador, está agora exposto na praça pública por tudo aquilo que um suposto jornalista e ainda por cima director-adjunto do tal jornal auto-intitulado "de referência" a nível nacional não pode ser.

Outro dos ditos antigos e com cada vez mais sentido é aquele que afirma: podemos enganar alguns durante algum tempo, mas não se pode enganar toda a gente o tempo todo.

domingo, 16 de abril de 2017

Coelhinho de Páscoa

A todos os que têm visitado este meu cantinho, uma Páscoa Feliz.

quinta-feira, 2 de março de 2017

«O presidente dos afectos»


A minha profissão tem destas coisas, visitar certos locais e acompanhar ainda algumas pessoas.
Ontem estive na Casa dos Marcos - Raríssimas, na Moita, um espaço que recebe utentes com doenças raras ou raríssimas, fruto do sonho de uma grande Mulher, que assim cumpriu o último desejo do seu filho, também ele vítima de uma dessas doenças.

Acompanhei a visita de Marcelo Rebelo de Sousa, que recebeu das mãos destes jovens uma t-shirt com uma frase que confirma precisamente o que penso deste homem: 'Marcelo, um presidente raro'.

O carinho que vi ontem na sua visita, na interligação com os jovens, nas brincadeiras que encetou, nas conversas que manteve com um dos jovens que fez questão de o acompanhar durante toda a visita, na forma carinhosa como foi conversando com ele, aceitou as suas prendas e remoques, e até desenhou para uma das utentes, é algo que me tocou profundamente.

Não é uma imagem para as câmaras, que a determinada altura foram praticamente ignoradas, nem uma pose para 'mostrar'.

É uma forma de ser e estar genuína. Ninguém aguentava a fingir durante as quase duas horas que durou esta visita, lidando com miúdos muito, muito especiais.

Quase no final da visita, as funcionárias insistiram para que visitasse a capela, mas o staff insistia para que a visita terminasse, tendo em conta que o aguardava Ruy de Carvalho para uma merecida homenagem.

Perante a insistência das funcionárias, Marcelo Rebelo de Sousa tem uma resposta hilariante: Bem, se o Ruy de Carvalho já chegou aos 90 anos, pode esperar um bocadinho mais por mim, para ir ver a capelinha... e lá foi, fintando staff, jornalistas e motoristas...

Cá fora ainda deu autógrafos e acedeu satisfeito ao pedido de uma selfie de dois bombeiros da Moita.

E lá seguiu para Lisboa, depois para o Porto e ainda para Madrid, conforme explicou ao jovem João, para justificar o facto de não poder jantar na Casa dos Marcos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Lutar por mais e melhor

Esta semana o Diário do Distrito alcançou e já ultrapassou os 25.000 seguidores no facebook, mais precisamente estamos ao dia de hoje com 25.149 fãs.

Dizer que me sinto orgulhosa, é pouco. Estou Orgulhosa porque sei que este resultado é fruto do meu trabalho, mas também de uma equipa de profissionais, que procuram sempre fazer o verdadeiro jornalismo, algo que cada vez se vê menos por aí.

É um trabalho muito exaustivo, mas de grande prazer.

Ainda um destes dias me perguntavam se não me sentia cansada, ao que respondi que sim, mas feliz. Feliz e viva! Esta foi a profissão que escolhi e pela qual tenho lutado nos últimos vinte anos da minha vida.

Claro que não é um caminho sem escolhos, temos enfrentado um pouco de tudo, desde bloqueios de autarcas e políticos a quem não agrada que se exponha a verdade, algumas tentativas de sabotagem por falsos jornalistas, até ameaças e agressões por escumalha que não sabe o que é educação.

Mas tem sido fantástico enfrentar tudo isto com uma equipa que não tem apenas o espírito de 'colegas' mas sim de verdadeira Família. E assim todas as pedras do caminho são fáceis de desviar.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Diário do Distrito em primeiro!!!


 

Os dados não enganam.
Orgulho de ser membro desta equipa que me recebeu de braços abertos composta por verdadeiros profissionais.

«Os dados do ranking NetScope de tráfego web da Marktest para o mês de dezembro de 2016 indicam que o jornal online Diário do Distrito subiu cinco posições no mês de dezembro face ao mês anterior.

Diário do Distrito aumentou, mais uma vez, a sua audiência média mensal com cerca de 254 mil pessoas por dia.


O jornal online do distrito de Setúbal sobe assim a 46ª posição, ultrapassando as rádios nacionais Cidade e MegaHits.

A mesma fonte de audiometria informa também que o Diário do Distrito é escolha preferencial na região de Setúbal, Alto Alentejo e Lisboa.

No que toca aos jornais regionais, à frente do Diário do Distrito está apenas o Diário de Notícias Madeira que também é distribuído em papel nas regiões de atuação.

O Diário do Distrito passou, pela primeira vez, o Açoriano Ocidental e é o jornal que está em primeiro lugar nas preferências dos leitores a nível regional.»

Em nome de toda a redação, jornalistas, fotógrafos, operadores de câmara e demais colaboradores, agradecemos a sua preferência.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Boas Festas!


E mais um Natal se aproxima, e um ano termina.
Um ano muito especial este, em que deixei uma 'coisa' que me prendia todos os movimentos, para integrar a cem por cento uma equipa fantástica, que já conseguiu levar o Diário do Distrito a ser o quinto jornal regional mais lido do país, segundo os dados da Marktest.
Uma equipa, que ao contrário do que certas... pessoas tentam dizer por aí, é constituída por profissionais reais, por jovens e menos jovens jornalistas que vestiram a camisola por aquilo que acreditam.
E regressei, de novo, a um jornal que não está vendido aos poderes instalados.
Fazemos o trabalho que temos de fazer, sem medos, sem constrangimentos e sem amarras.
Não somos boletins municipais (como alguns que já se esqueceram que no passado muito criticaram quem também se vendeu).
Não nos vendemos. Não nos calamos.
A foto que partilho é a da equipa do Diário do Distrito (e faltam ainda elementos) na sua festa de Natal.
Uma festa em que finalmente me diverti, em que me senti em família, ao contrário de outras, onde estava apenas para fazer número, sempre com receio de certas atitudes em público de gente descompensada, e em que não tive de aturar queixas embriagadas durante horas após a refeição.
Venha agora 2017 com tudo aquilo a que tenho direito!!!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O fim ou o princípio de uma história


Já o disse inúmeras vezes que o trabalho de jornalista é a melhor e a pior das profissões.
De todas as histórias de que falamos, é necessário olhar tudo de alguma distância, de forma fria e lógica.
Sendo humanos, nem sempre isso é possível. Não conseguimos ficar indiferentes ao ouvir determinados discursos eivados de mentiras, nem impedir que o sangue ferva ao escrever sobre determinados temas.
No entanto, é nossa obrigação faze-lo. São os nossos olhos que vêm a história, é a nossa sensibilidade que escolhe as palavras, é a nossa razão que tece as ideias.
Mas e quando a história nos é próxima demais? Ou quando, ao contrário do que nos dizem todos os manuais e mestres professores, nos deixamos capturar pelos elementos dessa história?
Ao longo destes quase vinte anos de jornalismo, já me aconteceu isso.
Por várias vezes. E de todas elas me orgulho. Sim, há o profissionalismo, mas este nada é sem o lado humano com que também temos de olhar em nosso redor.
Como posso descrever um pôr-do-Sol, sem sentir o calor deste no rosto?
Por isso mesmo dizemos que todas as histórias que escrevemos, levam um pedacinho de nós.
E depois há aquelas histórias que realmente nos prendem, que não terminam quando desligamos o gravador ou guardamos a máquina fotográfica.
Ontem tive essa história.
Depois de ter conhecido um casal paquistanês, devido a uma avaria com o meu telemóvel, escrevi sobre o seu desespero por estarem há dois anos a aguardar vistos de residência e autorização para trazerem para Portugal os seus gémeos de 3 anos de idade.
O casal foi-me mantendo informada do processo e há uns dias, pediram-me que os acompanhasse ao SEF de Setúbal, para os ajudar como intérprete na reunião que lhes foi marcada (tendo em conta que o advogado a quem pagaram não quis ir).
Claro que acedi e confesso que ia muito nervosa, porque acreditava que podia ser o passo final que permitiria a reunião deste jovem casal com os filhos.
Durante uma manhã stressante, fomos conversando, brincando até para afastar o nervoso, com as horas a arrastarem-se.
A determinada altura, uma das funcionárias do SEF que se afadigava com o processo, vendo o nosso nervoso, disse-me: 'O processo dos meninos fica hoje concluído, e vão poder ir busca-los ao Paquistão'.
Virei-me para eles e naquele momento não encontrei palavras, eu que as uso todos os dias.
Como dizer a estes pais que o sofrimento de dois longos anos (em que aguardaram a conclusão do processo) iria terminar ali? Que daqui a dias podiam estar a abraçar os filhos e traze-los para Portugal?
Olhei para eles e creio que leram tudo isso na minha cara. Foi impossível não chorar. E rir de alívio.
À saída do SEF fizeram questão de abraçar as funcionárias, e o pai passou-me os papéis para as mãos. Quando lhe disse para os guardar, respondeu-me: 'Please, por favor, segura-os nas tuas mãos, porque foi a tua força que permitiu que isto estivesse agora a acontecer, e queremos que essa energia continue agora nestes papéis que vão para o Paquistão.'
Em Março estarei no aeroporto à espera dos dois pequenos gémeos, um menino e uma menina, que a mãe irá buscar.
Porque uma história nem sempre termina com a palavra 'FIM'.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O oportunismo dos jornaleiros e dos políticos

 

Hoje vou partilhar neste meu cantinho um texto de Carlos Pires, e um cartoon delicioso de Ricardo Campus, publicado esta semana no Diário do Distrito, na secção Portugal aos Cacos.

Assim vai a maior parte da comunicação social nacional e local, sobretudo quem, durante o meu tempo, fazia questão de alardear ser totalmente independente.

É que mudam-se os tempos, vergam-se as costas mas enchem-se (e muito) os bolsos.

 

«Ao molho e Fé em Deus...
O oportunismo dos jornaleiros e dos políticos
Ultimamente ando a ver algum oportunismo de alguns media que são autênticos órgãos de comunicação das autarquias locais e que servem só o interesse dos autarcas que não querem ou não podem gastar milhares em boletins da sua própria casa e vão aproveitando-se das “lambidelas” que alguns jornaleiros lhes vão dando nos pés
Podia começar este meu artigo de opinião como todos outros, mas como gosto de ser diferente, começo por...
 
ERA UMA VEZ
 
Numa terra longínqua havia um comendador que gostava de se mostrar ao mundo com o seu ar de pavão emproado, mas que certo dia pensou em “comprar” um pequeno caderno de propaganda, para mostrar a todos os seus mais belos e reais prazeres de governação...
 
Podia continuar esta história que muitas vezes é real e que alguns que andam por aí a pregoar que são jornalistas, não passam de jornaleiros de péssima categoria, metaforicamente falando. Ora vejamos, para se ser jornalista é preciso informar e de estar informado, para que depois nas suas peças jornalísticas possa sair um trabalho em que é reconhecido pela classe e o mais importante é, captar o interesse do público em geral.
 
Todos os dias pego em jornais locais, que se pensa serem jornais de mais proximidade das populações, diferentes dos nacionais, mas de diferente só tem o nome, pois alguns são autênticos boletins municipais. O leitor quando começa a ler um desses pequenos jornais, pois de grande só no tamanho, começa a perceber o jogo de interesses que aquele órgão de comunicação social, seja ele diário, trissemanário ou mesmo semanário tem para a política local.
 
Com as medidas de austeridade que o nosso País passou, todos sabemos que os dinheiros públicos em parte são controlados, e que as autarquias não se podem exceder nas tradicionais publicações que tinham, mas também existe outro fator, pois a autarquia não se substitui a um tradicional jornal que por vezes terá uma tiragem de 10 000 exemplares – alguns, nem todos – e que tem o seu leitor assíduo.
 
O jogo de oportunismos começa quando um autarca aposta em certo ponto num qualquer “cavalo de corrida” e depois a certo modo começa a ser ele o próprio a controlar todas as peças que vão sair nessa mesma semana. Quem está a ler neste momento o meu artigo poderá pensar – “como é possível o autarca controlar as peças que possam sair ou não na edição” – muito simples, aposta na publicidade a fim de controlar tudo que possa sair menos positivamente nesses órgãos de comunicação social, aqui está o oportunismo da “coisa”, onde o autarca controla e o jornaleiro vai dando noticias ao sabor de ventos favoráveis.
 
Mas nem todos os media são compráveis, e quando não o são, o problema instala-se em absoluto... Tenho um caso simples, há uma semana atrás quando falava com um amigo meu que é um dos responsáveis de uma publicação de informação, ele estava muito arreliado, pois o departamento comercial desse media tinha sido contactado por uma empresa que por sinal tem no seu conselho de administração, pessoas que são autarcas, e que lhes solicitaram preços para publicitar um evento que iria decorrer a poucos dias.
 
A história prolongou-se e por fim teve que ser o departamento comercial desse media a entrar em contacto para saber se haveria contrato ou não. Ora veio a saber que tinha perdido o contrato com outra empresa concorrente. Claro que o media dele não é vendável a certos “favores políticos” e tem noticiado assuntos que não tem agradado a alguns políticos que não gostam de ver plasmado certos assuntos em público, a resposta da empresa foi que esse órgão de comunicação social não teria sido escolhido pelos membros de administração.
 
Moral da história, para alguns políticos de trazer a “tiracol” mais vale ser engraçado do que cair em graça, porque o que importa não é o interesse da opinião pública para esses autarcas e políticos, mas sim os media acolherem as coisas boas e esconderem debaixo do tapete as menos positivas.
 
Assim vão as parcerias entre os media e os políticos...

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Diário do Distrito na listagem Marktest

Os resultados da Marktest de Outubro para o Diário do Distrito que contabiliza o número de vezes que as nossas notícias foram visualizadas.
Apenas a onze lugares do jornal nacional Diário Digital. Têm dúvidas?
Verifiquem.

http://net.marktest.pt/netscope/rankings-netscope/ranking-netscope-de-outubro-de-2016/