Numa das últimas reuniões camarárias da Câmara Municipal do Seixal,
veio à baila pelos vereadores da oposição do BE e do PSD, a situação actual da
comunicação social local.
Não é um assunto que normalmente seja abordado por estes eleitos. Normalmente quando se fala de jornais em reuniões camarárias ou eventos oficiais, das duas uma: ou é para pedir/exigir que se faça maior cobertura de determinadas iniciativas, ou então para «dar nas orelhas» ao jornalista/jornal que se atreveu a dizer algo que os poderes instituídos prefeririam manter em segredo.
No entanto, é preciso dizê-lo que no caso do Seixal, os vereadores e eleitos dos partidos da oposição, normalmente, têm tido uma posição de defesa dos órgãos de comunicação social locais. O mesmo não posso dizer do executivo.
Foram também os eleitos da oposição que têm discutido o custo de um boletim quinzenal da autarquia, que custa vários milhares de euros entre produção, impressão e distribuição e de que forma esse custo não poderia ser aplicado na comunicação social local.
Há uns anos atrás, foi por iniciativa de um vereador do PS que se ficou a saber que em ano de eleições autárquicas houve jornais aqui do concelho a receber da autarquia chorudas maquias em publicidade, enquanto que “outro” recebia uma mera migalhita…
Aliás, o corte da inserção publicitária por parte das autarquias é a forma mais directa de mostrarem que aquele jornal ou jornalista, está a ser incómodo e por isso, feche-se a porta.
Mas não pense o leitor que esta situação é exclusiva do Seixal. Nem por sonhos.
São raras as autarquias que estão «como Deus e os anjos» com a comunicação social local ou regional.
Para muitos, quarenta anos depois da Revolução de Abril, é ainda difícil digerir que um determinado jornal publique notícias que demonstram o outro lado de uma fachada que se quer imaculada e virginal.
É para eles praticamente impensável que um jornalista se atreva a referir que um determinado serviço, seja um canil ou as obras públicas, não cumprem com as regras que os munícipes esperam delas e para as quais pagam, com os seus impostos.
Os munícipes, esses agradecem saber a verdade por detrás dos bonitos postais ilustrados.
Não é um assunto que normalmente seja abordado por estes eleitos. Normalmente quando se fala de jornais em reuniões camarárias ou eventos oficiais, das duas uma: ou é para pedir/exigir que se faça maior cobertura de determinadas iniciativas, ou então para «dar nas orelhas» ao jornalista/jornal que se atreveu a dizer algo que os poderes instituídos prefeririam manter em segredo.
No entanto, é preciso dizê-lo que no caso do Seixal, os vereadores e eleitos dos partidos da oposição, normalmente, têm tido uma posição de defesa dos órgãos de comunicação social locais. O mesmo não posso dizer do executivo.
Foram também os eleitos da oposição que têm discutido o custo de um boletim quinzenal da autarquia, que custa vários milhares de euros entre produção, impressão e distribuição e de que forma esse custo não poderia ser aplicado na comunicação social local.
Há uns anos atrás, foi por iniciativa de um vereador do PS que se ficou a saber que em ano de eleições autárquicas houve jornais aqui do concelho a receber da autarquia chorudas maquias em publicidade, enquanto que “outro” recebia uma mera migalhita…
Aliás, o corte da inserção publicitária por parte das autarquias é a forma mais directa de mostrarem que aquele jornal ou jornalista, está a ser incómodo e por isso, feche-se a porta.
Mas não pense o leitor que esta situação é exclusiva do Seixal. Nem por sonhos.
São raras as autarquias que estão «como Deus e os anjos» com a comunicação social local ou regional.
Para muitos, quarenta anos depois da Revolução de Abril, é ainda difícil digerir que um determinado jornal publique notícias que demonstram o outro lado de uma fachada que se quer imaculada e virginal.
É para eles praticamente impensável que um jornalista se atreva a referir que um determinado serviço, seja um canil ou as obras públicas, não cumprem com as regras que os munícipes esperam delas e para as quais pagam, com os seus impostos.
Os munícipes, esses agradecem saber a verdade por detrás dos bonitos postais ilustrados.