terça-feira, 27 de setembro de 2011

«Olha sempre para o lado melhor da vida»


Sem dúvida que «A Vida de Brian» é um dos melhores filmes de comédia de sempre. Tal como Terry Gillian diz na reportagem especial sobre o filme (é verdade, o amigo que me ofereceu este filme comprou a edição especial com esta reportagem!), nos nossos dias seria difícil senão mesmo impossível fazer este filme.
Porquê?
“Devido ao politicamente correcto, ao não ofender”, diz Gillian. “Não quero aceitar um mundo de paranóia, onde dizer algo que alguém considere como uma ofensa, é o maior crime que se pode fazer. Isto é ridículo! O que é feito do «paus e pedras podem ferir-me, mas não palavras?».”
A mesma opinião é partilhada por Michel Palin. “Mais de quarenta anos depois de termos feito este filme, sabemos que ninguém teria coragem de fazer algo mais ou menos igual, porque teriam de pensar em quem poderiam ir ofender com esta ou com aquela piada. E já vimos o que aconteceu há 40 anos.”
E é mesmo isso que esta reportagem especial sobre «A feitura da Vida de Brian» nos conta, todos os percalços vividos pela equipa para conseguir um patrocinador (acabou por ser George Harrison, esse mesmo, o dos Beatles), a polémica gerada (em especial por parte dos Judeus Ortodoxos e de um movimento americano de Moral), e até os debates na televisão, satirizados por Rowan Atkinson.
Sem quaisquer considerações morais, religiosas ou outras, continuo a aconselhar este filme a todos.
É um excelente exemplo do papel que a religião pode ter na vida das pessoas, e como pode ser “perigosa” nas mãos dos fanáticos. Delicioso!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Deliciosa esta notícia nos dias de hoje...

 "A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados" - Mahatma Gandhi

«Terminou com sucesso operação de 2 dias de resgate de um gato na Suécia Na Suécia uma operação de salvamento durou dois dias para tirar um gato de um tubo. O caso passou-se debaixo de um supermercado. O animal com oito semanas aventurou-se e não conseguiu sair depois dos tubos. Valeu a ajuda de bombeiros.
http://www.rtp.pt/noticias/?t=Terminou-com-sucesso-operacao-de-2-dias-de-resgate-de-um-gato-na-Suecia.rtp&headline=20&visual=9&article=480971&tm=»

E por cá? Quando é que os animais passarão pelo menos a ter estatuto jurídico perante a Lei, deixando de serem considerados como um simples bem?
E quando é que as entidades que se poderiam preocupar com o bem-estar dos animais o vão fazer, em vez de gastarem dinheiro público em luxos?
Um destes dias, fui entregar vitualhas a um senhor do Seixal que o «Comércio» já entrevistou e que guarda cerca de 20 cães na antiga Fábrica do Brayner. Com muita boa vontade, dois senhores vão mantendo ali os animais, em boas condições. Só que queixa do facto de não ter qualquer apoio. Dizia-me "o veterinário e a Câmara sabem que tenho aqui os animais, só pedia que me ajudassem nos tratamentos. A semana passada deixaram aqui um cachorrinho, tem icterícia e o tratamento é caro, mas vou ter de pagar, porque não há ajuda. Ora se sabem que aqui os animais são bem tratados e se já não têm lugar no Canil, não podiam dar uma ajudinha nos tratamentos?"

Realmente, não podiam? 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

«Isto tem de levar um estouro»


«- Está tudo tão caro! – disse a senhora, que tinha entrado e escutava com ar sombrio a conversa dos homens, parecendo ainda mais alta por causa do seu vestido preto. – Se lhes dissesse quanto paguei pelos ovos... isto tem de dar um estouro.
Os três homens daquela vez foram da mesma opinião.
Falavam revezadamente, em voz condoída, e começaram as lamentações.
Os operários não se podiam aguentar, a Revolução não fizera nada, senão agravar-lhes as misérias, os burgueses é que engordavam desde essa data, sem ao menos deixarem lamber os operários o fundo dos pratos. Digam lá se estes tinham tido quinhão razoável no extraordinário aumento da riqueza e do bem-estar naqueles últimos anos.
Tinham troçado com eles ao declará-los livres, sim, livres de morrerem à fome, do que eles não se privam.
Não era coisa que desse de comer, votar nuns pândegos que comiam depois à tripa-forra, tratando os miseráveis como calçado velho. Nada.
Fosse como fosse, era necessário acabar com aquilo, ou a bem, por meio de leis e da combinação da boa vontade, ou a mal, queimando tudo, matando-se uns aos outros. Havia de ser na vida das crianças, se não fosse na dos velhos, porque não podia continuar assim, tinha de haver uma revolução, a dos operários, uma limpeza que varreria a sociedade de alto a baixo e a construiria com mais asseio e justiça.
- Isto tem de dar um estouro – repetia a mulher.
- Sim, sim – clamavam os três homens – isto tem de dar estouro»

Emílio Zola, Germinal, 1885.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Premiar a liberdade de expressão

É desta forma que se reconhecem os verdadeiros municípios de Abril. Há os que medalham a liberdade de imprensa e há os que a tentam amordaçar ou desprestigiar.
Mas o que haverá sempre são os homens e as mulheres da geração de Abril, que ainda lutam por essa mesma liberdade que só serve para encher algumas bocas.

in: http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=30660&mostra=2
 «Grândola reconhece importância da Imprensa Regional de Setúbal
Medalha dos 25 de Anos do 25 de Abril atribuída ao jornal «Litoral Alentejano»
- É uma obrigação moral para quem faz jornalismo passar os valores do 25 de Abril para as novas gerações
O jantar evocativo do 10º aniversário do jornal «Litoral Alentejano» reuniu à volta da mesma mesa, todos os presidentes de Câmara da região (excepto de Alcácer do Sal que estava ausente da terra).
Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém; Manuel Coelho, presidente da Câmara Municipal de Sines; José Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de Odemira, e, Carlos Beato, presidente da Câmara Municipal de Grândola.
Também marcaram presença os ex-Governadores Civis de Setúbal, Manuel Malheiros e Manuel Monges, assim como, o Casal Pita, gerentes de uma empresa que, ao longo destes anos, sempre acarinhou a imprensa regional com o seu patrocínio publicitário.

Uma justa homenagem ao jornalismo regional

O jantar de aniversário do jornal «Litoral Alentejano» foi marcado por uma surpresa agradável para todos aqueles que, ao longo dos anos, têm produzido este órgão de comunicação regional.
Carlos Beato, presidente da Câmara Municipal de Grândola, um militar do 25 de Abril, procedeu à entrega da Medalha evocativa dos 25 anos da Revolução da Liberdade, afirmando que desta forma prestava uma justa homenagem ao jornalismo regional.

Um marco importante na vida da imprensa regional

Aliete Martins, jornalista do «Litoral Alentejano» referiu ao jornal «Rostos» que – “a entrega desta Medalha tem um significado emocionante para mim, e, registo, acima de tudo pelo seguinte, porque de uma forma geral a imprensa regional é esquecida.
E, com este gesto, Carlos Beato, com a entrega desta medalha, escreve um marco importante na vida da imprensa regional, que considero justo destacar.”

Mesmo num tempo de crise projecta

“Carlos Beato, tem sido uma das pessoas públicas que conheço que mais se tem batido pela liberdade, e, sobretudo, tem uma energia contagiante, mesmo num tempo de crise projecta, e dá alento a novas ideias para que possamos caminhar, sem desalento” – sublinha Aliete Martins.

Nós ficamos sempre em último lugar

A jornalista Aliete Martins, salienta que – “são raras as pessoas, começando pela própria população, que reconhece a importância da imprensa regional. Nós ficamos sempre em último lugar, depois das televisões e dos órgãos de comunicação social nacionais.
Quando, no fundo, nós somos a imprensa que retrata a realidade local”.

Uma clareira de Liberdade

Recorda a jornalista do «Litoral Alentejano» que a noite do jantar comemorativo do 10 º aniversário – “foi uma noite de grande temporal, mas, ali no jantar, estava uma clareira de Liberdade, que Carlos Beato, onde, mais uma vez, marcou uma posição bastante firme.”
“Esta Medalha é de qualquer um de nós que trabalha e se dedica à imprensa regional” – sublinha Aliete Martins.

Não desistem com a adversidade

“Para nós, que trabalhamos na imprensa regional, a Liberdade é um factor importante para que possamos respirar melhor. Por essa razão, ao recebermos esta Medalha do 25 de Abril, este é um facto que merece um grande destaque, que nos orgulha a todos, porque esta medalha é de todos nós” – salienta a jornalista com um olhar carregado de emoção.
“Esta é uma medalha que é o sempre em pé, uma medalha que é destinada para aqueles que não caem, que não se derrubam, que não desistem com a adversidade” – refere Aliete Martins, acrescentando – “é assim que Carlos Beato olha para imprensa regional”.

Um tema de permanente reflexão

Aliete Martins dedica a sua vida há mais de 30 anos à imprensa regional, o Barreiro conhece o seu trabalho e dedicação ao jornalismo local.
Sublinha, que ter recebido uma Medalha com todo o simbolismo do 25 de Abril – “é muito reconfortante, e, muito mais reconfortante, para quem, como eu, escreve sobre o 25 de Abril e sobre as memórias do 25 de Abril, colocando esta data como uma linha orientadora, e, uma celebração que, todos os anos marca o meu trabalho, e, coloco este dia histórico como um tema de permanente reflexão”

Um valor que não podemos esquecer

Aliete Martins, refere que Carlos Beato, presidente da Câmara Municipal de Grândola, é um homem que – “fundamenta a vida dele no 25 de Abril, e considera este Dia da Liberdade, como um valor que não podemos esquecer, e, afirma que é uma obrigação moral para quem faz jornalismo passar os valores do 25 de Abril, para as novas gerações”.
Por essa razão, a jornalista, sente, com maior intensidade, orgulho e paixão, o facto de Carlos Beato ter entregue ao jornal, onde exerce a sua actividade de jornalista, uma Medalha do 25 de Abril.

A imprensa regional é a minha vida

“A imprensa regional é a minha vida, é, o espaço onde me entrego e de forma plena vivo a minha dedicação à palavra.
Por isso, receber esta medalha para mim, significa um reconhecimento à imprensa regional, sempre esquecida.
Sinto que esta Medalha tem o significado muito especial e, para mim, ela marca um momento de abertura para a caminhada seguinte, afinal, é uma medalha, que tem a carga simbólica, e, até que dá um sentido à vida, que vivemos e que queremos continuar a viver” – sublinha Aliete Martins.

Uma Medalha para todos nós

“Tu sabes isso Sousa Pereira, tu que trabalhas na imprensa regional e conheces há muitos anos a imprensa regional acredito que sabes isto e sentes como eu o significado desta Medalha.
Sinto que é uma Medalha para todos nós da imprensa regional do Distrito de Setúbal” – afirma emocionada.
Foi uma breve conversa, onde, sentimos a forma entusiasmada como Aleite Martins comentava, com muita alegria, o facto do seu jornal ter recebido, uma Medalha evocativa do 25 de Abril, mas, em simultâneo, esse sentimento redobrava pelo facto de ter sido entregue por um autarca que foi um militar do 25 de Abril.
“Sabes, é isso, é uma obrigação moral para quem faz jornalismo passar os valores do 25 de Abril, para as novas gerações” – repete com entusiasmo, a finalizar, Aliete Martins.»

sábado, 10 de setembro de 2011

Matar ou não matar


Quem me segue no facebook sabe que a maior parte dos meus posts partilhados são sobre animais abandonados, porque a cada dia que passa, quanto mais conheço as pessoas mais gosto dos patudos.
E por isso não foi sem espanto que há algum tempo atrás, mais propriamente, a 9 de Junho, ouvi com estes que a terra há-de comer (sou dadora de órgãos, mas com os problemas que tenho tido nas orelhas, acho que ninguém as vai aproveitar...) que o canil municipal do Seixal pode deixar de ser um canil de não abate, para começar a matar os animais.
Também no facebook e onde quer que a conversa surja, tenho sempre gabado o facto do canil do Seixal ter sido o primeiro do país a proibir o abate. Principalmente porque até tive oportunidade de entrevistar o Dr. Bruto da Costa, há umas décadas atrás, que era o responsável pelo espaço e o ouvir dizer que fazia “uns malabarismos” para evitar que na altura os animais fossem abatidos. Claro que quando tive conhecimento que deixara de ser assim, fiquei, tal como toda a gente com um grama de coração para com os animais, muito satisfeita.
E agora, zás.
Em declarações sobre as queixas de um munícipe acerca de uma matilha de cães abandonados em Casal do Marco, o vereador Joaquim Tavares, do pelouro do Ambiente e Serviços Urbanos, diz, preto no branco que: “devido à crise são o abandono dos animais é cada vez maior. Pode haver várias soluções, mas o não abate dos animais também tem o seu tempo. Primeiro há que preservar o ser humano, e tomar opções a cada momento. Perante a quantidade de animais abandonados, temos de resolver o problema e repensar a política de não abate.”
E prontos.
Em resumo, retrocede-se neste concelho anos em termos de civilização. Ou seja, há muitos animais, que aqui no Seixal até são acompanhados por um grupo muito activo de voluntários, que até já foram alvo de reportagens nacionais, mas como o executivo que mantém o canil se depara agora com problemas, a solução mais fácil é o abate dos animais.
Ainda fiquei com uma pequena esperança de que afinal tivesse sido eu que não tinha ouvido ou compreendido bem (apesar de ter confirmado com colegas presentes, claro, os que não estão limitados por ajustes a escrever à linha paga, mas dos que reproduzem o que realmente ouvem, e que me confirmaram o que tinha sido dito).
E por isso tentei ter acesso à acta da sessão, para confirmar, uma vez que este é o documento onde fica registado praticamente tudo o que é dito durante as sessões de Câmara.
E nesta lê-se então o seguinte: «Concretizando referiu-se (Joaquim Tavares) à situação das famílias, quando as pessoas cada vez mais não conseguiam resolver os problemas dos seres humanos quanto mais dos animais, pelo que o abandono dos animais era cada vez maior, sendo esse um problema efectivo. Acrescentou que podia existir várias soluções, sendo que agora a solução adoptada era a de não abate de animais, mas que sem a adopção não era possível, ainda que não existisse soluções milagrosas. Referiu ainda que hoje se estava a analisar esta situação em concreto, mas que era necessário pensar-se em termos do concelho.»
Perceberam? Eu não.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O perfil da Educa-cão


Este email foi-me enviado por um amigo professor e tem estado a circular entre estes profissionais. Foi por um mero acaso de sorte que não fiz do ensino a minha carreira, ainda frequentei o 1.º ano do curso de professores do ensino básico variante português/inglês, pelo que tenho vários amigos nesta profissão, das mais ingratas em Portugal, e para eles vai a minha solidariedade.

«Avaliação de desempenho
O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja.
Enxota-o mas o cão volta a entrar. Volta a enxotá-lo e repara que o cão traz um bilhete na boca.
Apanha o bilhete e lê: 'Manda-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?' Também repara que o cão tem na boca uma nota de 50 euros. Avia o cão e põe-lhe o saco de compras na boca.
Impressionado e, como estava para fechar, resolve seguir o cão.
O cão desce a rua, chega aos semáforos e, com um salto, carrega no botão para ligar o sinal verde. Aguarda a mudança de cor do sinal, atravessa a estrada e segue rua abaixo.
O talhante estava perplexo!
O talhante e o cão caminham pela rua, quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio.
Vira-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Repetiu o acto mas ninguém lhe abre a porta.
Contorna a casa, salta um muro e, numa janela, começa a bater com a cabeça no vidro várias vezes, retornando para a porta.
De repente, aparece um tipo enorme a abrir a porta e começa a bater no cão.
O talhante corre até ao homem, tenta-o impedir de bater mais no cão e diz-lhe bastante indignado: 'Óh homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um génio!'
O homem responde: 'Um génio? Já é a segunda vez esta semana que este estúpido cão se esquece da chave!
Moral da história:
Podes continuar a exceder as expectativas, mas...
...a tua avaliação depende sempre da competência da besta que te avalia.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Parabéns à Câmara de Almada e à ECALMA

Muito bem. Depois do choque que tive ontem, e de que já aqui falei, hoje deparo-me aqui pelo Seixal com um folhetozinho que reproduzo, da autarquia almadense a apelar ao voto na Amêijoa.
Confesso que nem é dos pratos que prefiro, mas não é por isso que aqui deixo de lhe fazer referência.
É que já tinha falado do cartaz estrategicamente colocado à porta do HGOrta, aquele que é para todos os condutores que ali passam verem bem, agora recebo também quase em mão um dos folhetozinhos (calculo que alguns milhares) que foram distribuídos pelos concelhos limítrofes de Almada.
E faz-se luz.
Realmente, estamos em tempo de crise, realmente as autarquias queixam-se que lhes foi retirada uma parte substancial dos valores do Governo para poderem tratar dos problemas das suas populações. Realmente.
Por isso, parece-me agora ser de total justiça que autarquias como Almada, com um manancial tão grande de recolha de "donativos" como é a ECALMA, a coloquem ao serviço da sua divulgação

Aqui é caso mesmo para dizer que «Quem se lixa é a Amêijoa».

Já agora, e como o vereador António Matos, da autarquia de Almada é já há algum tempo meu amigo no Facebook, e como já aqui referi também, até tive oportunidade de discutir com ele sobre a falta de transportes para o HGO através deste meio, tendo ele regressado de férias, deixei-lhe no seu mural a seguinte questão, que acredito terá uma resposta.

Bom trabalho, sr. vereador. Aproveito agora para lhe colocar de novo uma questão que já aqui coloquei, mas respeitando o seu tempo de férias, não insisti nela.
Qual a sua opinião sobre a acção massiva de reboque de veìculos por parte da ECALMA junto ao HGO? Todos os dias têm sido dali rebocados dezenas de carros, tendo cada condutor que pagar à ECALMA (logo à autarquia de Almada) a módica quantia de 92 euros para recuperar o seu veículo. Segundo pessoas da ECALMA perante os protestos dos condutores dos veículos rebocados, estão apenas a cumprir ordens.
O Sr. vereador e restante executivo sabe bem das dificuldades de estacionamento e de transporte. E que as pessoas não vão ao HGO para se divertirem. Não seria de bom tom uma atitude preventiva, colocando onde está o cartaz que apela ao voto na Ameijoa à Bulhão Pato frente ao HGO, antes um cartaz avisando do possivel reboque dos veículos, que ali estacionam à décadas por falta clara de planeamento para um equipamento daquele género? Agradecia uma resposta da sua parte, com os meus melhores cumprimentos.

domingo, 4 de setembro de 2011

A implacável morte

Esta vida são mesmo dois dias... um estamos bem, outro de partida. Partiu hoje uma pessoa de quem gostava muito, mas que com a desculpa da falta de tempo, há muito que não falava com ela. Realmente, para quê tantas corridas, se tudo termina no mesmo local?
Para quê tantas guerras, tantos gritos, se o tempo se encarregará de apagar a nossa passagem neste mundo, reduzindo-nos ao pó de onde, segundo a tradição, viemos?
Vale a pena mesmo tudo o que sofremos, o que corremos, o que choramos?
Vale a pena a ânsia de amealhar mais uns trocos, de ter dinheiro para mais um telemóvel, quando não nos sentamos com as pessoas de quem gostamos para ter uma conversa, para ver um pôr-do-sol?
Vale a pena gastar as horas que nos restam em coisas que não nos interessam, para termos de dizer àqueles com quem devíamos estar «Não tenho tempo?».
Vale a pena?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A doença da Internet


Estas coisas da Internet, de sites, de blogues e de comentários e comentadores são interessantes.E pode mesmo ser considerado uma doença endémica. 
Não, não estou a falar nas horas que alguns passam à frente do computador em jogos de estratégia, farmvilles e afins, mas antes de outros, que também passam assim o seu tempo "produtivo", mas como comentadores Anónimos.
Numa pesquisa que fiz sobre o assunto, fiquei a saber que, ao contrário de ser algo pontual, é antes uma doença endémica.
Bem, não todos, porque como já viu quem aqui vem a este meu blogue (com orgulho digo que são bastantes as visitas diárias), a quase totalidade dos comentadores, embora não se identifique oficialmente, tem elevação e educação na discussão dos temas que aqui coloco.
O que me leva a este post tem a ver com o(s) “outro(s)” comentador, essa reduzidíssima quantidade (aliás, como já descobri, apenas um) que, além de não assinar, tenta chatear com o que julga serem insultos.
Ora, do alto das minhas tamanquinhas, tinha ideia que isso se devia, como esse mesmo “anónimo(a)” disse algures, do facto de eu «pensar que sou alguém» e que se tratava de um ataque apenas no meu blogue.
Engano meu.
Praticamente todos os que têm a capacidade intelectual para manter um blogue, seja sobre que tema for, estão sujeitos a estes "anónimos".
A Internet veio dar uma certa “liberdade” a este género, que comparo um pouco áquele tipo maluquinho que perseguia as pessoas e se exibia despido por baixo de uma gabardine. Mas até esse tinha a coragem de se mostrar, e claro, sujeitar a um bofetadão bem assente.
Claro que este(s) “anónimo(s)” nunca terão coragem para tanto.
Mas obtêm a mesma satisfação sexual que o tal maluquinho, ao colocarem comentários que na sua imaginação consideram que irão perturbar ou chatear as pessoas.
A comprovação de se tratar de uma doença endémica da Internet obtive-a ao pesquisar sobre IP e servidores. Em praticamente todos os fóruns online, a questão levantada é a mesma. Basta fazer uma pesquisa no Google sobre «IP, comentários e Blogues», para se ver a que ponto é endémica esta doença mental.
E sim, foi também nesses fóruns que descobri a forma de obter o IP do servidor através da mensagem que é enviada para o email (percebeste “paulinho”?).
Como se diz na medicina, «conhecida a doença, avança-se para a cura», ou no caso, a amputação.
Por isso mesmo, ao “Anónimo” a quem muita falta fizeram os pais durante a infância e a juventude e na sua vida adulta um dicionário decente, além de uma boa protecção solar, dedico este meu post, com a certeza, porém, que será a última vez que de ti ouviremos falar (ou talvez não...LOL).