Não é por ser Natal, mas os nossos amiguinhos de quatro patas, em especial os que sofrem devido à estupidez dos que se auto-proclamam de «animais racionais», merecem.
Um blogue de uma jornalista que já viu um pouco de tudo, usado para falar de qualquer coisa.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Sobre rodas
Se há algo de que todos gostamos de nos queixar, é dos transportes públicos. Por isso, usamos o carrinho até para ir beber a bica e estacionamos quase dentro dos supermercados ou bancos.
Não digo que os transportes públicos que temos são excepcionais, mas... E antes que me venham dizer que estou a fazer demagogia (uma palavra agora muito na berra), devo dizer que desde sempre que uso os transportes públicos (em Setúbal, Almada, Lisboa, Oeiras e no Seixal), por isso sei do que falo.
Mas este sábado tive a prova de que nem tudo é tão mau como parece.
Infelizmente, um tio meu foi internado no hospital de Coimbra e como não sabia que isso iria acontecer, levou com ele o carro. Estando já internado há alguns dias, e não sabendo ainda quando terá alta, uma vez que está com uma infecção provavelmente provocada por urina de rato, que apanhou ao ajudar a limpar uma oficina na Sertã, estava logicamente preocupado com o carro.
Assim, decidi ir com a minha tia até lá de transportes e trazer depois o carro.
Perguntei a quem viaja bastante, que me indicou que o melhor para ir até Coimbra era apanhar o Expresso em Lisboa, mais cómodo, rápido e barato que o comboio.
E assim lá fui. Uma caminhada a pé até à estação do Fogueteiro (uns bons vinte minutos a andar mas sempre se pouparam uns trocos), o desconto de vários cêntimos para as duas “velhotas” a viajar como terceira idade e a viagem no comboio da ponte.
Chegadas a Sete Rios, nem é necessário sair da estação e basta subir umas escadas rolantes para estarmos na estação dos Expressos. Mais um bilhete para “jovem” (13 euros) e dois para a terceira idade (11,30 euros). Um autocarro muito confortável, uma viagem de cerca de duas horas e eis que chegávamos a Coimbra.
Dali ao hospital era longe, e logo na estação nos informaram que bastava sair, e ali mesmo na paragem de autocarro apanhar a carreira urbana 29. O engraçado é que o autocarro vai por dentro de Coimbra, permitindo ver alguns dos monumentos lindíssimos da cidade, com paragem nas estações de autocarros e de comboio (a maior parte dos passageiros da que apanhámos eram de Lisboa), e pára, pasme-se, mesmo em frente à recepção do Hospital.
Não fora, não ao lado, mas dentro do Hospital frente à entrada principal. Fiquei de boca à banda, quando penso por exemplo no que se passa no Hospital de Almada, onde não chega nem autocarro nem metro...
Realmente, o uso dos transportes públicos é algo que deve ser incentivado. Pelo menos, em certos lugares do país.
Escrevo isto também quando tomei conhecimento de que os TST vão acabar com a carreira rápida entre Cacilhas e Setúbal, que usei durante anos. A viagem pela estrada nacional não é uma opção, porque demora hora e meia, contra os quarenta minutos da "rápida".
Como se pode dizer às pessoas para usar mais os transportes públicos e depois se retiram carreiras como esta?
Não digo que os transportes públicos que temos são excepcionais, mas... E antes que me venham dizer que estou a fazer demagogia (uma palavra agora muito na berra), devo dizer que desde sempre que uso os transportes públicos (em Setúbal, Almada, Lisboa, Oeiras e no Seixal), por isso sei do que falo.
Mas este sábado tive a prova de que nem tudo é tão mau como parece.
Infelizmente, um tio meu foi internado no hospital de Coimbra e como não sabia que isso iria acontecer, levou com ele o carro. Estando já internado há alguns dias, e não sabendo ainda quando terá alta, uma vez que está com uma infecção provavelmente provocada por urina de rato, que apanhou ao ajudar a limpar uma oficina na Sertã, estava logicamente preocupado com o carro.
Assim, decidi ir com a minha tia até lá de transportes e trazer depois o carro.
Perguntei a quem viaja bastante, que me indicou que o melhor para ir até Coimbra era apanhar o Expresso em Lisboa, mais cómodo, rápido e barato que o comboio.
E assim lá fui. Uma caminhada a pé até à estação do Fogueteiro (uns bons vinte minutos a andar mas sempre se pouparam uns trocos), o desconto de vários cêntimos para as duas “velhotas” a viajar como terceira idade e a viagem no comboio da ponte.
Chegadas a Sete Rios, nem é necessário sair da estação e basta subir umas escadas rolantes para estarmos na estação dos Expressos. Mais um bilhete para “jovem” (13 euros) e dois para a terceira idade (11,30 euros). Um autocarro muito confortável, uma viagem de cerca de duas horas e eis que chegávamos a Coimbra.
Dali ao hospital era longe, e logo na estação nos informaram que bastava sair, e ali mesmo na paragem de autocarro apanhar a carreira urbana 29. O engraçado é que o autocarro vai por dentro de Coimbra, permitindo ver alguns dos monumentos lindíssimos da cidade, com paragem nas estações de autocarros e de comboio (a maior parte dos passageiros da que apanhámos eram de Lisboa), e pára, pasme-se, mesmo em frente à recepção do Hospital.
Não fora, não ao lado, mas dentro do Hospital frente à entrada principal. Fiquei de boca à banda, quando penso por exemplo no que se passa no Hospital de Almada, onde não chega nem autocarro nem metro...
Realmente, o uso dos transportes públicos é algo que deve ser incentivado. Pelo menos, em certos lugares do país.
Escrevo isto também quando tomei conhecimento de que os TST vão acabar com a carreira rápida entre Cacilhas e Setúbal, que usei durante anos. A viagem pela estrada nacional não é uma opção, porque demora hora e meia, contra os quarenta minutos da "rápida".
Como se pode dizer às pessoas para usar mais os transportes públicos e depois se retiram carreiras como esta?
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Um apelo pela defesa dos animais
Todos os que me conhecem sabem do meu amor profundo pelos animais.
Por isso este post é dedicado a uma mensagem que me enviaram e que repito aqui, porque a responsabilidade de muitas das atrocidades que se cometem contra os animais são permitidas por TODOS os políticos, que se descartam deste assunto, preferindo discussões estéreis sobre outros temas.
Uma nota apenas: A Câmara Municipal do Seixal é um exemplo pela positiva, por ter sido a primeira do país a abolir o extermínio dos animais no seu canil, que tem óptimas condições e que conta ainda com o Grupo de Voluntários do Canil/Gatil do Seixal.
«Aproveito este espaço para vos fazer um Apelo!
Temos que agir em nome dos animais.
As pessoas que abandonam e mal tratam os animais tem que ser civil e criminalmente punidas. São histórias destas que se repetem por todo o Pais e não fosse a muita gente por este Pais fora que se dedica com toda a alma, o sofrimento de muitos animais ainda seria pior. Animais abandonados, maus tratos e não existem leis capazes para acabar com este tipo de situações.
Os nossos políticos tem sido incompetentes a todos os níveis e temos que ser nós a dizer BASTA BASTA BASTA!!!
Pagamos impostos suficientes para que as Câmaras tenham instalações condignas para os animais e pratiquem uma política de adoptação em vez do extermínio. Isto não resolve o problema. Para que isto não aconteça, e os criminosos fiquem impunes, apelo a que assinem e divulguem as 4 petições que estão on-line. 1. Petição Pela abolição das touradas e de todos os espectáculos com touros http://peticaopublica.com/Peticao
2. Petição Alteração do estatuto jurídico dos animais no Código Civil http://peticaopublica.com/Peticao
3. Petição Abolição das touradas na programação da RTP http://peticaopublica.com/Peticao
4. Petição contra a utilização de animais em experimentação científica em Portugal http://www.petitiononline.com/pob2010/petition.html
Isto é uma vergonha para Portugal. Por favor assinem e divulguem e nos ajude a acabar com esta barbaridade.
Podemos fazer história e um passo em frente em termos civilizacionais em Portugal. Temos que acabar com estes actos vergonhosos de tortura a animais indefesos. Todos juntos vamos vencer a ter um Portugal com gente mais humana e sensível.
Obrigada Isabel Oliveira»
sábado, 13 de novembro de 2010
Um assunto que interessou
Como parece que está na moda apresentar estatísticas, algumas bem estranhas pelo menos aos olhos de quem percebe um pouquinho disto, cá fica a página das entradas para o meu último post de ontem. Realmente, há mesmo assuntos que interessam a muitas pessoas.
É que também tenho o direito de ser um bocadinho vaidosa pelo meu blogue.
É que também tenho o direito de ser um bocadinho vaidosa pelo meu blogue.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Atestado de estupidez ou a chico-espertice de alguns
Há uns tempos atrás ofereci ao Sr. Jorge Henriques Santos, excelso director do Jornal do Seixal, um dicionário. Mas agora parece-me que além desse precioso instrumento de trabalho terei também de lhe oferecer um calendário.
É que este senhor sempre teve um problema com as datas de saída do seu jornal. Para fingir que a sua edição era de sábado, apresentava-o com essa data, mas distribuía o jornal à sexta-feira, certamente por estar distraído, e claro, nem se lembrando que esse tem sido desde sempre o dia da edição do «Comércio».
Humor à parte há coisas que realmente me parecem querer ser simplesmente o passar de um atestado de estupidez da parte deste senhor aos leitores.
Senão veja-se isto:
http://www.roteirodoseixal.com/fileupload/pdf/JS%2099%20LR.pdf
Ou seja, a edição nº 99 em 7 de Novembro.
Já agora, tive acesso a este PDF de 7 de Novembro, porque o mesmo foi generosamente enviado para o email do jornal, pasme-se, a ... 6 de Novembro!!!
E quando chamei a atenção para o facto, esta foi a "educada" resposta:
Jornal do Seixal Clube de Jornalismo Nova Morada
paraComercio do Seixal
data11 de novembro de 2010 15:09
assuntoRe: Edição de Hoje do Jornal do Seixal
ocultar detalhes 11 nov (1 dia atrás)
"calha-te no sabes lo que dizes"
governa a tua casa e deixa a dos outros, mostra o que vales sem bateres o trilho de ninguém, se fores capaz...
jhs
Já conhece a versão digital do Jornal do Seixal?
vá a: www.roteirodoseixal.com
------------------------------
E hoje, qual é não é o meu espanto, quando deparo com isto:
Ou seja, a edição nº 99 a 13 de Novembro (ou seja, para quem esteja um pouco distraído, amanhã). Muito convenientemente, claro, distribuido pelo concelho HOJE!
Pois, algum truque de magia? Ou simplesmente a tentativa de fazer os outros de parvos?
Mas eu até admiro estas pessoas, porque pelos vistos são tidos como a tal imprensa credível do concelho, apoiados e “ajustados”. Ao passo que os outros, os que lutam por se manter honestos são os alvos dos que nunca souberam o que era o verdadeiro jornalismo (ou não querem saber).
É que este senhor sempre teve um problema com as datas de saída do seu jornal. Para fingir que a sua edição era de sábado, apresentava-o com essa data, mas distribuía o jornal à sexta-feira, certamente por estar distraído, e claro, nem se lembrando que esse tem sido desde sempre o dia da edição do «Comércio».
Humor à parte há coisas que realmente me parecem querer ser simplesmente o passar de um atestado de estupidez da parte deste senhor aos leitores.
Senão veja-se isto:
http://www.roteirodoseixal.com/fileupload/pdf/JS%2099%20LR.pdf
Ou seja, a edição nº 99 em 7 de Novembro.
Já agora, tive acesso a este PDF de 7 de Novembro, porque o mesmo foi generosamente enviado para o email do jornal, pasme-se, a ... 6 de Novembro!!!
E quando chamei a atenção para o facto, esta foi a "educada" resposta:
Jornal do Seixal Clube de Jornalismo Nova Morada
paraComercio do Seixal
data11 de novembro de 2010 15:09
assuntoRe: Edição de Hoje do Jornal do Seixal
ocultar detalhes 11 nov (1 dia atrás)
"calha-te no sabes lo que dizes"
governa a tua casa e deixa a dos outros, mostra o que vales sem bateres o trilho de ninguém, se fores capaz...
jhs
Já conhece a versão digital do Jornal do Seixal?
vá a: www.roteirodoseixal.com
------------------------------
E hoje, qual é não é o meu espanto, quando deparo com isto:
Ou seja, a edição nº 99 a 13 de Novembro (ou seja, para quem esteja um pouco distraído, amanhã). Muito convenientemente, claro, distribuido pelo concelho HOJE!
Pois, algum truque de magia? Ou simplesmente a tentativa de fazer os outros de parvos?
Mas eu até admiro estas pessoas, porque pelos vistos são tidos como a tal imprensa credível do concelho, apoiados e “ajustados”. Ao passo que os outros, os que lutam por se manter honestos são os alvos dos que nunca souberam o que era o verdadeiro jornalismo (ou não querem saber).
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Pequenas consolações
Ao ouvir ontem que os juros da dívida pública chegaram aos sete por cento, devo dizer que fiquei um bocadinho feliz.
É que agora são os nossos (des)governantes que sentem aquilo que as familias (e não só) sentem todos os meses quando nos dizem que as taxas de juro da Euribor estão a subir, ou que o preço do petróleo está também a subir, ou que o IVA irá passar para 23 por cento.
Bem sei que é uma felicidade falsa, porque é claro que não será do bolso destes senhores que irá sair o dinheiro para pagar estes aumentos.
Mas saber que eles estremeceram um pouco nas suas bases e sentiram o coração disparar com a subida da taxa da dívida pública é uma pequena consolação, mas gaita, é uma consolação.
É que agora são os nossos (des)governantes que sentem aquilo que as familias (e não só) sentem todos os meses quando nos dizem que as taxas de juro da Euribor estão a subir, ou que o preço do petróleo está também a subir, ou que o IVA irá passar para 23 por cento.
Bem sei que é uma felicidade falsa, porque é claro que não será do bolso destes senhores que irá sair o dinheiro para pagar estes aumentos.
Mas saber que eles estremeceram um pouco nas suas bases e sentiram o coração disparar com a subida da taxa da dívida pública é uma pequena consolação, mas gaita, é uma consolação.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
E viva a campanha eleitoral!!!
Quando recebemos a nossa carteira profissional, enviam-nos também um pequenino cartão com o Código Deontológico do Jornalista. É por essas regras que nos temos de reger na nossa profissão.
Já fui acusada por uma certa linha política de, através do meu jornal apoiar diferentes partidos políticos, sem que nunca tenham sido apresentadas provas (porque as não há, embora para alguns seja muito fácil debitarem bitaites sobre o assunto) através de uma personagem aviária. Uma linha que até agora estava habituada a ver plasmadas nos jornais apenas as suas ideias.
Os mesmos que também gostavam de dizer que o jornal pertencia a este ou áquele partido. E que tinhamos apoios deste ou daquele partido. Esquecendo, muito convenientemente, os apoios camarários a um certo jornal quinzenal sem data certa de saída durante mais de um ano...
Mas este sábado vi, e viram muitas pessoas, algo que me deixou entristecida, mas também muito feliz.
É que a verdade vem sempre ao de cima, como o azeite.
Eu sempre cumpri o meu papel de acompanhar políticos profissionalmente mas NUNCA andei em caravanas políticas com o meu carro a exibir cartazes de apoio a candidatos nem andei a distribuir folhetos pelo concelho depois de ter obtido a minha carteira profissional.
Já o fiz, sim, noutros tempos em que nem o curso tinha. Fi-lo saindo de antigas sedes concelhias de um Partido que hoje muitos dos que se dizem pertencer-lhe nem têm ideia de onde ficavam e onde passei horas a roer as unhas enquanto aguardávamos os resultados das diferentes eleições, muitas vezes até altas horas da noite.
Agora andar abjectamente a arrastar-me atrás do candidato Fernando Nobre, a distribuir folhetos e a exibir bandeiras de Portugal ao lado do cartaz desse candidato, ao mesmo tempo que tem alardeado por aí ser "jornalista", é forte.
E é uma ofensa a todos os que lutaram para ter uma Carteira Profissional e pela dignificação desta profissão.
E é por causa destes "jornaleiros" que depois profissionais como eu somos atacados.
Agora gostava de ouvir as opiniões dos tais defensores de uma imprensa não amordaçada e não refém dos partidos políticos.
As opiniões sobre o facto de o director de um jornal andar em caravanas políticas, um jornal que até foi defendido por um suposto advogado que dizia em email a um "amigo" que os dois semanários do concelho até continham conteúdos susceptíveis de queixas em Tribunal.
As opiniões sobre o facto de este ter sido o único jornal sempre apoiado com anúncios camarários, contra a Lei de Imprensa e a Lei das Autarquias Locais. Escolhido, se calhar, pela sua "total" isenção política.
As opiniões sobre o muito que se disse de existirem «conflitos de interesses jornalísticos» por o mesmo "jornaleiro" ter revelado com enorme pompa a promessa de apoio de um candidato à imprensa local, na altura pretendendo assim fazer um favor a quem então o sustentava.
As opiniões sobre «os maus exemplos de jornalismo» e sobre também quem afinal andou a contar com o ovo no cu da galinha e que quando viu que o ovo não ficou «galado» virou o bico ao prego.
E já agora, gostava também muito de ver uma nova análise tal como a que foi realizada há uns meses atrás pela tal personagem aviática sobre os espaços ocupados pelos diferentes partidos em todos os jornais.
Era só para nos rirmos todos um bocado e para ver o que afinal mudou depois de 11 de Outubro passado.
Como dizia essa personagem aviária da blogosfera: «Custa-me presenciar atitudes mendigantes que roçam o ridículo à vista de todos.»
Já fui acusada por uma certa linha política de, através do meu jornal apoiar diferentes partidos políticos, sem que nunca tenham sido apresentadas provas (porque as não há, embora para alguns seja muito fácil debitarem bitaites sobre o assunto) através de uma personagem aviária. Uma linha que até agora estava habituada a ver plasmadas nos jornais apenas as suas ideias.
Os mesmos que também gostavam de dizer que o jornal pertencia a este ou áquele partido. E que tinhamos apoios deste ou daquele partido. Esquecendo, muito convenientemente, os apoios camarários a um certo jornal quinzenal sem data certa de saída durante mais de um ano...
Mas este sábado vi, e viram muitas pessoas, algo que me deixou entristecida, mas também muito feliz.
É que a verdade vem sempre ao de cima, como o azeite.
Eu sempre cumpri o meu papel de acompanhar políticos profissionalmente mas NUNCA andei em caravanas políticas com o meu carro a exibir cartazes de apoio a candidatos nem andei a distribuir folhetos pelo concelho depois de ter obtido a minha carteira profissional.
Já o fiz, sim, noutros tempos em que nem o curso tinha. Fi-lo saindo de antigas sedes concelhias de um Partido que hoje muitos dos que se dizem pertencer-lhe nem têm ideia de onde ficavam e onde passei horas a roer as unhas enquanto aguardávamos os resultados das diferentes eleições, muitas vezes até altas horas da noite.
Agora andar abjectamente a arrastar-me atrás do candidato Fernando Nobre, a distribuir folhetos e a exibir bandeiras de Portugal ao lado do cartaz desse candidato, ao mesmo tempo que tem alardeado por aí ser "jornalista", é forte.
E é uma ofensa a todos os que lutaram para ter uma Carteira Profissional e pela dignificação desta profissão.
E é por causa destes "jornaleiros" que depois profissionais como eu somos atacados.
Agora gostava de ouvir as opiniões dos tais defensores de uma imprensa não amordaçada e não refém dos partidos políticos.
As opiniões sobre o facto de o director de um jornal andar em caravanas políticas, um jornal que até foi defendido por um suposto advogado que dizia em email a um "amigo" que os dois semanários do concelho até continham conteúdos susceptíveis de queixas em Tribunal.
As opiniões sobre o facto de este ter sido o único jornal sempre apoiado com anúncios camarários, contra a Lei de Imprensa e a Lei das Autarquias Locais. Escolhido, se calhar, pela sua "total" isenção política.
As opiniões sobre o muito que se disse de existirem «conflitos de interesses jornalísticos» por o mesmo "jornaleiro" ter revelado com enorme pompa a promessa de apoio de um candidato à imprensa local, na altura pretendendo assim fazer um favor a quem então o sustentava.
As opiniões sobre «os maus exemplos de jornalismo» e sobre também quem afinal andou a contar com o ovo no cu da galinha e que quando viu que o ovo não ficou «galado» virou o bico ao prego.
E já agora, gostava também muito de ver uma nova análise tal como a que foi realizada há uns meses atrás pela tal personagem aviática sobre os espaços ocupados pelos diferentes partidos em todos os jornais.
Era só para nos rirmos todos um bocado e para ver o que afinal mudou depois de 11 de Outubro passado.
Como dizia essa personagem aviária da blogosfera: «Custa-me presenciar atitudes mendigantes que roçam o ridículo à vista de todos.»
sábado, 6 de novembro de 2010
O Poizo do Besouro
Hoje fui até à Chamusca. Desta feita, a convite do meu amigo Joaquim Figueiredo que quis a minha presença num momento alto da sua vida, a apresentação do seu livro «Eu português impuro no Caminho de Santiago» na terra que o viu nascer. Uma apresentação que foi digna dele, e que durou perto de três horas com um vivo debate entre as pessoas presentes sobre fé, religião e o «eu».
Por isso lá rumámos, o trio maravilha até à brancura do Ribatejo, a uma terra que descobri ser lindíssima, porque até agora, confesso, só a conhecia de atravessar de carro.
Casas antiquíssimas, um lindíssimo jardim, um miradouro a que não me atrevi a subir porque tinha mais escadas que o Bom Jesus de Braga, e um cantinho muito agradável para comer, «O Poizo do Besouro» (e é assim que vem escrito no cartão que nos ofereceram à saída), localizado junto ao edifício da Câmara Municipal da Chamusca, recôndito mas bem sinalizado.
Mesmo ao lado, um paraíso para quem como eu adora antiguidades e velharias, embora não tenha visitado o espaço, mas ficaram-se-me os olhos na lojinha.
O espaço do restaurante é um antigo armazém de tectos altos em madeira e um verdadeiro paraíso para os «aficionados». Confesso que não o sou, e se tenho a música da tourada ou pasodoble no telemóvel é mesmo só por diversão.
Mas ali tive de dar o braço a torcer, porque desde das bandarilhas como centros de mesa aos inúmeros retratos de toureiros e cartazes antigos, juntando-se alguns equipamentos para montar a cavalo, tudo é um regalo para os olhos.
E depois, como orgulhosamente afirma a sua publicidade, há a deliciosa cozinha tradicional ribatejana.
O Figueiredo optou logo pela sopa de couve com feijão, tradicional da terra, seguida de um bife simples com arroz e batata frita como se fazia cá em casa (antes da pedra na vesícula e o colesterol acabar com essas loucuras).
Para mim e para a mãe, a partilha de umas migas de couve com bacalhau assado.
Já sabem que adoro isto, e mais uma vez não fiquei desconsolada. O bacalhau, salgadinho, assado no ponto, sem espinhas e com as tais migas de pão com couve e batata (sempre uma surpresa o que servem sob o nome de migas).
A acompanhar um vinho branco frisante e adocicado, perfeito.
A conta, nenhuma surpresa, uma vez que cada dose, suficiente para duas pessoas, rondava os 8 a 9 euros.
Aproveitamos para dar também um saltinho à feira da Golegã, nada daquilo de que tinha memória, porque tirando os cavalos, é igual a todas as outras feiras de agora. Mas enfim, ainda deu para comprar o tradicional bolo arrufado com coco (3 euros e mais de dois quilos).
Já agora, aproveito para dizer que o livro «Eu português impuro no caminho de Santiago» será apresentado no Seixal no próximo sábado, dia 13 de Novembro, no Fórum Cultural do Seixal, a partir das 15h00 (julgo) e contará com a presença do duo «Anjos».
PS – Interessante o nome deste meu post, embora eu nada tenha a ver com ele... mas parece que foram avistados por aí alguns besouros a poisar em novos poisos e esses “avistamentos” também explicam alguns mistérios concelhios e “jornalísticos”.
«Cada panela com seu testo, Cada terra com seu uso, Cada roca com seu fuso».
Por isso lá rumámos, o trio maravilha até à brancura do Ribatejo, a uma terra que descobri ser lindíssima, porque até agora, confesso, só a conhecia de atravessar de carro.
Casas antiquíssimas, um lindíssimo jardim, um miradouro a que não me atrevi a subir porque tinha mais escadas que o Bom Jesus de Braga, e um cantinho muito agradável para comer, «O Poizo do Besouro» (e é assim que vem escrito no cartão que nos ofereceram à saída), localizado junto ao edifício da Câmara Municipal da Chamusca, recôndito mas bem sinalizado.
Mesmo ao lado, um paraíso para quem como eu adora antiguidades e velharias, embora não tenha visitado o espaço, mas ficaram-se-me os olhos na lojinha.
O espaço do restaurante é um antigo armazém de tectos altos em madeira e um verdadeiro paraíso para os «aficionados». Confesso que não o sou, e se tenho a música da tourada ou pasodoble no telemóvel é mesmo só por diversão.
Mas ali tive de dar o braço a torcer, porque desde das bandarilhas como centros de mesa aos inúmeros retratos de toureiros e cartazes antigos, juntando-se alguns equipamentos para montar a cavalo, tudo é um regalo para os olhos.
E depois, como orgulhosamente afirma a sua publicidade, há a deliciosa cozinha tradicional ribatejana.
O Figueiredo optou logo pela sopa de couve com feijão, tradicional da terra, seguida de um bife simples com arroz e batata frita como se fazia cá em casa (antes da pedra na vesícula e o colesterol acabar com essas loucuras).
Para mim e para a mãe, a partilha de umas migas de couve com bacalhau assado.
Já sabem que adoro isto, e mais uma vez não fiquei desconsolada. O bacalhau, salgadinho, assado no ponto, sem espinhas e com as tais migas de pão com couve e batata (sempre uma surpresa o que servem sob o nome de migas).
A acompanhar um vinho branco frisante e adocicado, perfeito.
A conta, nenhuma surpresa, uma vez que cada dose, suficiente para duas pessoas, rondava os 8 a 9 euros.
Aproveitamos para dar também um saltinho à feira da Golegã, nada daquilo de que tinha memória, porque tirando os cavalos, é igual a todas as outras feiras de agora. Mas enfim, ainda deu para comprar o tradicional bolo arrufado com coco (3 euros e mais de dois quilos).
Já agora, aproveito para dizer que o livro «Eu português impuro no caminho de Santiago» será apresentado no Seixal no próximo sábado, dia 13 de Novembro, no Fórum Cultural do Seixal, a partir das 15h00 (julgo) e contará com a presença do duo «Anjos».
PS – Interessante o nome deste meu post, embora eu nada tenha a ver com ele... mas parece que foram avistados por aí alguns besouros a poisar em novos poisos e esses “avistamentos” também explicam alguns mistérios concelhios e “jornalísticos”.
«Cada panela com seu testo, Cada terra com seu uso, Cada roca com seu fuso».
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
«Eleições no Rebenta Canelas»
Depois de uma semana de stress, não por estar a fazer a edição do jornal, que não temos esta semana, mas porque tive o meu afilhado muito doente com anginas e ouvir uma criança a perguntar «quando é que me passam estas dores» não é fácil, eis que volto aqui com algo mais ligeiro, como as «Redacções da Guidinha».
Já procurei pelo livro aqui na Biblioteca Municipal, mas não têm este, porque gostaria de voltar a colocar mais textos, intemporais como estes são.
«Eleições no Rebenta Canelas»
A Mosca de 6 de Outubro de 1973
(No final desse mês iriam realizar-se eleições para a Assembleia Nacional).
Ena pai o que para aqui vai por causa das eleições! ena pai! quem não conhecesse o Rebenta Canelas cá da Graça e visse o que está a acontecer até era capaz de pensar que valia a pena tomar conta dele e que os vencedores iam ganhar muito com a vitória! é claro que as pessoas que sabem como as contas andam o que querem é estar de fora ai não! enfim o melhor é eu começar do princípio senão ninguém me entende pois os sócios do Rebenta Canelas da Graça Futebol Clube vão votar uma gerência nova e há os que são do pró e os que são do contra os que são do pró votam na gerência que está à frente do clube e os que são do contra votam contra ela está-se mesmo a ver que não podia deixar de ser assim os que são do pró findam a colar cartazes a dizer que está tudo bem e como têm muito pilim andam a colar cartazes nas paredes nas árvores em toda a parte só ainda não colaram cartazes nas costas da gente porque os distribuidores não têm comissão nisso senão já estávamos cartizados que era uma limpeza os que são do contra coitados não podem colar cartazes porque se os colarem vão parar à chana por andarem a fazer propaganda contra a moral da Graça que toda a gente sabe que é muito boa mas isto ainda não é tudo não senhor o grande problema que há cá no clube é o do bufete que custa os olhos da cara aos sócios de maneira que há uns que querem o bufete e há outros que querem largá-lo esse é que é o grande problema mas não se pode falar nele não senhor porque a direcção não deixa os do contra podem falar disto e daquilo mas quem falar do bufete já sabe o que lhe acontece de maneira que as eleições do nosso Rebenta Canelas Futebol Clube da Graça são assim como um jogo de futebol em que seja proibido tocar com os pés na bola não sei se me percebem se não perceberam venham até cá ver o que se está a passar que eu prometo gargalhadas a todos mas de qualquer forma a Graça está a ser um bom exemplo para todos nisso de correcção somos todos tão correctos que nem sequer falamos das coisas que nos interessa não vá alguém ficar magoado em matéria de correcção ninguém nos leva a palma não senhor e os outros clubes podem pôr os olhos no que se está a passar na Graça porque se seguirem o nosso exemplo ficam como nós e se todos ficarem como nós deixamos de ser subdesenvolvidos porque como os outros começam a subdesenvolver-se ficamos todos iguais e ninguém nota que a gente é diferente o que é preciso é que os outros sigam o nosso exemplo palavra que o mundo vai ser bestial quando os Rebenta Canelas Futebol Clube de Londres de Paris de Nova Iorque e de Moscovo ficarem como o da Graça o que não se percebe é que eles não nos imitem sim não se percebe como é que eles vendo como a gente é bestial e sabe tudo não nos imitem às vezes penso que eles são parvos mas o meu pai diz que há uma data de anos que lê nos jornais artigos escritos por senhores bestialmente importantes a dizer que o mundo vai acabar por nos dar razão diz ele que anda a ler artigos há mais de quarenta anos e que o mudo não há meio de nos seguir o exemplo o que eu digo é que ou anda malandrice no caso ou que os directores do Rebenta Canelas estrangeiros não lêem o nosso diário de notícias da Graça quem sabe se eles falarão a nossa língua eu cá se fosse importante traduzia os artigos cá do nosso diário de notícias e mandava-lhes as traduções para ver se eles conseguem entender-nos é que se eles não seguirem o nosso exemplo vão continuar a minguar a minguar enquanto a gente cresce com as nossas boas ideias e daqui a uns anos somos uma grande potência e eles coitaditos estão todos subdesenvolviditos e lá se vai o equilíbrio do mundo sim porque quem sabe tudo somos nós e basta olhar para o diário de notícias cá da Graça para se ficar espantado com o nosso saber e com a ignorância dos outros mas além disso há outra razão para os outros seguirem o nosso exemplo que tão bons resultados está a dar e esse motivo é que é uma pena que este nosso exemplo que é tão bom e tão útil fique desperdiçado sem ninguém o aproveitar quando penso nisto que se está a passar de termos tão bons exemplos já que não podemos exportar mais nada pronto sempre exportávamos qualquer coisa cá por mim estou convencida de que a direcção ganha as eleições e que mais tarde ou mais cedo o mundo vai seguir o seu exemplo para bem da humanidade sim porque a Graça é um modelo.
Já procurei pelo livro aqui na Biblioteca Municipal, mas não têm este, porque gostaria de voltar a colocar mais textos, intemporais como estes são.
«Eleições no Rebenta Canelas»
A Mosca de 6 de Outubro de 1973
(No final desse mês iriam realizar-se eleições para a Assembleia Nacional).
Ena pai o que para aqui vai por causa das eleições! ena pai! quem não conhecesse o Rebenta Canelas cá da Graça e visse o que está a acontecer até era capaz de pensar que valia a pena tomar conta dele e que os vencedores iam ganhar muito com a vitória! é claro que as pessoas que sabem como as contas andam o que querem é estar de fora ai não! enfim o melhor é eu começar do princípio senão ninguém me entende pois os sócios do Rebenta Canelas da Graça Futebol Clube vão votar uma gerência nova e há os que são do pró e os que são do contra os que são do pró votam na gerência que está à frente do clube e os que são do contra votam contra ela está-se mesmo a ver que não podia deixar de ser assim os que são do pró findam a colar cartazes a dizer que está tudo bem e como têm muito pilim andam a colar cartazes nas paredes nas árvores em toda a parte só ainda não colaram cartazes nas costas da gente porque os distribuidores não têm comissão nisso senão já estávamos cartizados que era uma limpeza os que são do contra coitados não podem colar cartazes porque se os colarem vão parar à chana por andarem a fazer propaganda contra a moral da Graça que toda a gente sabe que é muito boa mas isto ainda não é tudo não senhor o grande problema que há cá no clube é o do bufete que custa os olhos da cara aos sócios de maneira que há uns que querem o bufete e há outros que querem largá-lo esse é que é o grande problema mas não se pode falar nele não senhor porque a direcção não deixa os do contra podem falar disto e daquilo mas quem falar do bufete já sabe o que lhe acontece de maneira que as eleições do nosso Rebenta Canelas Futebol Clube da Graça são assim como um jogo de futebol em que seja proibido tocar com os pés na bola não sei se me percebem se não perceberam venham até cá ver o que se está a passar que eu prometo gargalhadas a todos mas de qualquer forma a Graça está a ser um bom exemplo para todos nisso de correcção somos todos tão correctos que nem sequer falamos das coisas que nos interessa não vá alguém ficar magoado em matéria de correcção ninguém nos leva a palma não senhor e os outros clubes podem pôr os olhos no que se está a passar na Graça porque se seguirem o nosso exemplo ficam como nós e se todos ficarem como nós deixamos de ser subdesenvolvidos porque como os outros começam a subdesenvolver-se ficamos todos iguais e ninguém nota que a gente é diferente o que é preciso é que os outros sigam o nosso exemplo palavra que o mundo vai ser bestial quando os Rebenta Canelas Futebol Clube de Londres de Paris de Nova Iorque e de Moscovo ficarem como o da Graça o que não se percebe é que eles não nos imitem sim não se percebe como é que eles vendo como a gente é bestial e sabe tudo não nos imitem às vezes penso que eles são parvos mas o meu pai diz que há uma data de anos que lê nos jornais artigos escritos por senhores bestialmente importantes a dizer que o mundo vai acabar por nos dar razão diz ele que anda a ler artigos há mais de quarenta anos e que o mudo não há meio de nos seguir o exemplo o que eu digo é que ou anda malandrice no caso ou que os directores do Rebenta Canelas estrangeiros não lêem o nosso diário de notícias da Graça quem sabe se eles falarão a nossa língua eu cá se fosse importante traduzia os artigos cá do nosso diário de notícias e mandava-lhes as traduções para ver se eles conseguem entender-nos é que se eles não seguirem o nosso exemplo vão continuar a minguar a minguar enquanto a gente cresce com as nossas boas ideias e daqui a uns anos somos uma grande potência e eles coitaditos estão todos subdesenvolviditos e lá se vai o equilíbrio do mundo sim porque quem sabe tudo somos nós e basta olhar para o diário de notícias cá da Graça para se ficar espantado com o nosso saber e com a ignorância dos outros mas além disso há outra razão para os outros seguirem o nosso exemplo que tão bons resultados está a dar e esse motivo é que é uma pena que este nosso exemplo que é tão bom e tão útil fique desperdiçado sem ninguém o aproveitar quando penso nisto que se está a passar de termos tão bons exemplos já que não podemos exportar mais nada pronto sempre exportávamos qualquer coisa cá por mim estou convencida de que a direcção ganha as eleições e que mais tarde ou mais cedo o mundo vai seguir o seu exemplo para bem da humanidade sim porque a Graça é um modelo.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
A lingua portuguesa pode ser traiçoeira...
Este texto é dos melhores registos de língua portuguesa que eu tenho lido, sobre a nossa digníssima 'língua de Camões', a tal que tem fama de ser pérfida, infiel ou traiçoeira e que me enviaram por email. Ah, as maravilhas da Internet!
Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:
- Compatriotas, companheiros, amigos! Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou juntos para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual me parece transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulação, aspiração ou candidatura a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
O candidato respondeu:
- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; A terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':
- Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic) o facto, circunstância ou razão pela qual me encontro num estado etílico, alcoolizado ou mamado (hic), não implica, significa, ou quer dizer que o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic). E com todo a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus haveres, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica ou à p... que o pariu!
Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:
- Compatriotas, companheiros, amigos! Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou juntos para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual me parece transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulação, aspiração ou candidatura a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
O candidato respondeu:
- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; A terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':
- Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic) o facto, circunstância ou razão pela qual me encontro num estado etílico, alcoolizado ou mamado (hic), não implica, significa, ou quer dizer que o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic). E com todo a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus haveres, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica ou à p... que o pariu!
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