quinta-feira, 13 de julho de 2017

Ela tarda, mas não falha


Depois de um interregno que vem desde a Páscoa (o tempo realmente passa a correr), aqui estou de novo a escrevinhar.

Nos últimos dias tive a prova de algo que sempre me ensinaram: é que as voltas da vida podem parecer estranhas, podemos estar em baixo num momento, mas no outro vemos que a justiça, senão terrestre pelo menos a 'divina', tarda mas não falha.

Primeiro foi um certo tipo que tentou chatear-me porque não gostou de ter ver desmascarada uma mentira que escreveu para um jornal auto-intitulado "de referência" a nível nacional, e de ter levado para contar, porque ouviu aquilo que eu tinha para lhe dizer já há alguns anos.

Já dizia o meu pai: não sirvas a quem serviu nem peças a quem pediu, e este, que veio de uma casa onde para receber amigos nem tinha cadeiras que chegassem, julga-se hoje um grande senhor da comunicação social, com jornais mantidos através de reportagens, noticias e fotos roubadas descaradamente a outros; com falta de pagamento de ordenados e de descontos, o que levou até a que uma das suas colaboradoras tivesse a reforma penhorada; ou ainda a roubar ainda mais descaradamente anúncios, colocando-os nos seus jornais, sem que as pessoas soubessem sequer que os jornais existiam.

O esquema deste tipo passa por enviar depois as facturas às pessoas desprevenidas, que ou pagam, julgando tratar-se do anuncio colocado no jornal ao qual realmente contrataram a publicidade, ou reclamam.

Se o fazem por escrito, a resposta que levam é uma carta ameaçando com o contencioso caso não paguem. Se por acaso conseguem falar com o aldrabão, recebem como resposta um "isso foi um vendedor que já cá não trabalha, não se preocupe", porque a cobardia é o nome do meio deste tipo.

Digamos, como resumo da 'ópera', que deu para o lado errado ao tentar vir para o meu lado com uma abordagem à 'bandarilheiro', porque saiu-lhe um touro em pontas (perdoem-me, a mim uma anti-touradas declarada, esta metáfora).

Por outro lado, e curiosamente também ligado ao tal jornal auto-intitulado "de referência" a nível nacional, e desta feita ao nível nacional, um escrevinhador com quem me cruzei no passado, e do qual não guardei qualquer boa memória enquanto empregador, está agora exposto na praça pública por tudo aquilo que um suposto jornalista e ainda por cima director-adjunto do tal jornal auto-intitulado "de referência" a nível nacional não pode ser.

Outro dos ditos antigos e com cada vez mais sentido é aquele que afirma: podemos enganar alguns durante algum tempo, mas não se pode enganar toda a gente o tempo todo.

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