sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Nunca digas desta água não beberei

Descuidei-me.
É verdade. Deixei de escrever neste espaço, e por isso já me chamaram a atenção.
Mas muitas coisas aconteceram nestes meses, desde ameaças de suicídio (não minhas, mas do palerma que se tinha como meu patrão no jornal), ao assumir de um projecto que nunca quis que fosse meu.
Mas entre baixar os braços e encarar a humilhação ou lutar e erguer a cabeça face aos arautos da desgraça, optei pelo segundo.
Agora, é ver-me como directora e sócia na empresa editora (outra coisa que tinha jurado nunca ser), mas com uma amiga de confiança.
Juntas, temos encarado tudo e todos. Juntas temos chorado, e rido ainda mais das nossas desgraças. Rido de tal forma que um dos colaboradores do jornal, o fundador do ioga do riso em Portugal, considera que nada tem para nos ensinar.
É bom, o rir assim de tudo e de todos. E é essa postura (que sempre tive, quem me conhece sabe), que parece que ofende alguns aqui pelo burgo onde vivo e trabalho, mas enfim...
Agora, dois vectores se juntaram para me levar a escrever de novo: uma «picada» de uma amiga sobre o voltar a escrever, e andar a ler um livro «Júlia e Julie» precisamente sobre a blogosfera e sobre outro dos meus assuntos favoritos: a culinária.
Ok, não esperem que eu conte aqui o segredo do meu caril de frango (vá lá, se pedirem muito...) ou dê uma receita por dia, mas pode ser que me escape alguma critica gastronómica e uma ou outra receita...

Abraços

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