Jaime Gama recordou a José Lello a sua condição de presidente do conselho de administração do Parlamento, e sustentou que este «é um espaço público» e que os computadores utilizados pelos deputados «não são pessoais, são de serviço público».
«As regras na Assembleia da República estão aprovadas por todos os senhores deputados», sublinhou Jaime Gama, pedindo aos deputados que «compreendam as regras que fixaram» e lembrando que «se as quiserem mudar, deverão assumir essa mudança, do ponto de vista político».
O deputado socialista José Lello defendia a «necessidade de definir a mobilidade» dos repórteres fotográficos na Assembleia da República, afirmando que os deputados «não podem estar sujeitos ao voyeurismo».
A intervenção do deputado do PS, que preside ao conselho de administração da Assembleia da República, numa interpelação à mesa, foi feita enquanto decorria o debate de urgência marcado pelo CDS-PP sobre violência no meio escolar, e levou os deputados do PS a baixarem os ecrãs dos seus computadores, em sinal de protesto.
José Lello afirmou que «sente-se nas bancadas a necessidade de definir a mobilidade dos repórteres fotográficos», alegando que os deputados têm direito à sua privacidade, nomeadamente sobre os conteúdos dos computadores que utilizam no plenário.
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