Esta história do TDT já me deu dores de cabeça suficientes. Até fiz a queixa para a ANACOM, e tenho estado na dúvida se publicaria aqui a «interessante» resposta que recebi, mas como hoje aderi a um novo grupo no facebook sobre o tema, aqui fica.
Perante a resposta da Senhora Doutora Maria Corte Real, eu acho que afinal, os estupidos somos mesmo nós.
QUEIXA:
ID do balcão virtual: 470741 Origem: SA Tipo: Comentário / Sugestão
Data de Entrada:Sábado, 25 de Fevereiro de 2012 19:41:17
Identificação do Cliente:
- Nome: Maria do Carmo Robalo Lopes Torres
O Cliente não anexou documentação
Descrição:
Caros Srs.
Gostaria que actuassem sobre a maior fraude que aconteceu no nosso país nos últimos anos. Trata-se de um anunciozinho que tem passado há vários meses na televisão portuguesa, informando os portugueses que para terem acesso à televisão digital, basta apenas ligar um aparelho vulgo TDT a um aparelho televisivo antigo.Rotunda mentira. Tenho um televisor na cozinha, onde não tenho televisão por cabo, e nem com descodificdor nem com a dita antena consigo ter televisão.No Barreiro, onde tenho a minha morada fiscal, tenho outro aparelho antigo, que não funciona nem com descodificador nem com a antena comprada de proposito. No meu prédio todos os vizinhos foram obrigados a colocar televisão por cabo. Eu também comprei uma televisão já com o dispositivo incorporado, para a casa da minha mãe no Seixal, e nunca consegui obter ligação para ver televisão, nem mesmo com uma antena comprada de propósito, e que hoje mesmo devolvi. Sem espanto, não me foi feita qualquer pergunta no Jumbo Box, tendo mesmo a empregada dito que esta é uma situação por demais recorrente. Esse dito anúncio que passa na televisão mais não é do que publicidade enganosa, visto que a introdução do TDT em Portugal, da forma como foi feita, mais não é do que um modo de a TVCABO e a CABOVISÃO, e a PT através da Meo, obrigarem os portugueses a aceder aos seus serviços. Repito, esta é a maior fraude vista publicamente em Portugal, e sobre a qual é dever da ANACOM intervir.
Cumprimentos
Maria do Carmo Robalo Lopes Torres
RESPOSTA:
info@anacom.pt
data:6 de março de 2012 13:14
assunto: ANACOM: Resposta à sua comunicação sobre televisão digital terrestre (TDT)
Agradecemos o seu contacto e informamos que analisámos a sua comunicação sobre televisão digital terrestre (TDT). Sobre o assunto que nos expôs, consideramos importante prestar-lhe alguns esclarecimentos que entendemos úteis.
1. Confirme se dispõe do equipamento adequado para aceder à TDT:
Todo o território nacional tem acesso à TDT, seja por meios terrestres - emissores e retransmissores -, seja através de satélite (DTH).
Neste contexto, antes de se preparar para a TDT, recomendamos que confirme junto da PT Comunicações qual o tipo de cobertura disponível na sua área de residência. Poderá fazê-lo através da página http://tdt.telecom.pt/, introduzindo a sua morada e/ou código postal, ou ligando para o número gratuito 800 200 838.
Se obtiver informação de que reside numa zona com cobertura TDT, para poder ver televisão através do sinal digital terrestre, bastará, em princípio, que tenha um televisor compatível ou, não o tendo, que adquira um descodificador e o ligue à sua televisão, de acordo com o procedimento descrito em http://anacom.inbenta.com/consumidores/?content_id=57.
Em algumas situações, os utilizadores poderão também ter de reorientar ou trocar a antena de receção do sinal.
Se residir numa zona com cobertura TDT e estiver com dificuldade em aceder ao serviço, recomendamos que:
- confirme se as especificações técnicas dos seus equipamentos - televisão ou descodificador - respeitam, no mínimo, duas condições: compatibilidade com a norma DVB-T e descodificação de vídeo em MPEG-4/H.264;
- verifique se a antena de que dispõe é adequada à receção do sinal digital (pode encontrar informação sobre as antenas que se adequam à receção de TDT em Portugal em http://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1032429);
- se informe junto da PT Comunicações sobre qual o emissor para onde deverá redirecionar a sua antena (poderá igualmente aceder a esta informação em http://tdt.telecom.pt/, clicando no botão «3. Instalação» após introdução da sua morada e código postal para confirmação do tipo de cobertura disponível) e, caso necessário, proceda à sua reorientação.
Se, pelo contrário, obtiver informação de que reside numa zona com cobertura via satélite (DTH), para se preparar para a TDT deverá adquirir o Kit TDT Complementar vendido pela PT Comunicações. Este Kit inclui descodificador, telecomando, cabos de ligação e smartcard. Caso não tenha nenhum serviço de televisão por subscrição na sua residência, poderá adquirir o primeiro Kit TDT Complementar pelo preço de 77 euros, sendo-lhe posteriormente reembolsados pela PT Comunicações 37 euros, no prazo de cerca de um mês. O valor a suportar pela aquisição do primeiro Kit TDT Complementar fica, assim, em 40 euros.
Se pretender, pode ainda solicitar a instalação dos equipamentos à PT Comunicações, que deve assegurar esse serviço pelo valor máximo de 61 euros (este valor inclui a antena parabólica, a cablagem e o trabalho de instalação da antena e do descodificador).
Os descodificadores adicionais de que necessite serão vendidos ao custo de mercado do equipamento, que neste momento está fixado nos 96 euros.
2. Onde pode obter mais informação:
Se tem dúvidas sobre a TDT, em particular sobre a forma de receção da TDT na sua zona, os equipamentos a adquirir, as condições de atribuição de compartição, entre outras, ligue gratuitamente o número 800 200 838, aceda aos sítios na Internet www.tdt.telecom.pt e www.facebook.com/tdtoficial ou dirija-se à sua Câmara Municipal, Junta de Freguesia ou ao Centro de Informação Autárquico ao Consumidor (CIAC) mais perto de si.
3. A TDT no Portal do Consumidor da ANACOM:
Visite a secção "Televisão Digital" do nosso Portal do Consumidor em http://www.anacom-consumidor.com/home/televisao-digital.html.
Com os melhores cumprimentos,
Maria Corte-Real
Chefe da Divisão de Apoio aos Consumidores e Atendimento ao Público
Um blogue de uma jornalista que já viu um pouco de tudo, usado para falar de qualquer coisa.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
Dia da Terra
«Como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem pelas mãos dos homens estão além da nossa compreensão. Por favor, ajude a parar com esta loucura.»
terça-feira, 17 de abril de 2012
A que ponto estamos a chegar?
No outro dia, num jantar de amigos, um amigo de longa data, professor há vários anos, disse-me algo que me deixou boquiaberta, não só pelo seu conteúdo, mas por vir de quem veio.
“Sabes, hoje quando ouvi na televisão que tinha havido um golpe de Estado, fiquei extático. Mas quando, segundos depois ouvi que tinha sido na Guiné Bissau fiquei desiludido.
Por momentos pensei que tinha sido em Portugal e que esta trampa ia acabar.”
Acho que todos já pensámos algo assim a determinada altura. O que me espanta é que uma pessoa que desde sempre se definiu com apolítica, sem nunca participar em discussões sobre partidos ou sobre o estado do país me diga agora, friamente, que ficou desiludido por não estar a ocorrer um golpe de Estado neste país.
Somos ambos da geração pós-25 de Abril, a geração a quem disseram que podíamos fazer tudo, ter tudo, ser tudo.
A geração a quem disseram que a liberdade era um direito, que trabalhar era um direito, que apoio e assistência do Estado era um direito.
Somos a geração que quis passar isso aos filhos, indo se calhar um bocado longe de mais, mas mesmo assim, somos a geração que acreditou que viviamos num mundo melhor.
Agora, somos a geração que vê tudo isso ir por água abaixo, a geração a quem tiram direitos, a quem sobrecarregam de deveres, a quem não garante apoio na doença ou na velhice.
Somos a geração a quem pedem contas por sucessivos erros do passado, e não temos valores com que pagar essa conta.
Somos a geração que, 38 anos depois de uma revolução que trouxe a liberdade a Portugal, anseia por um Golpe de Estado.
Afinal o que é que somos?
domingo, 15 de abril de 2012
À Fartazana
Não, não vou hoje aqui falar da roubalheira a que o povo português tem sido submetido. Também não vou falar do preço da gasolina ou das novas "taxas" para higiene alimentar (deixa-me rir!!).
Vou falar do «Fartazana», um restaurante que descobri hoje, e aproveito para escrever sobre um tema sobre o qual não tenho escrito ultimamente, mas é que a crise também chegou cá a casa, e restaurantes só quando «o rei faz anos».
E tal como em tudo na vida, descobri este restaurante por acaso. Ia preparada para almoçar um choquinho frito no Sô Zé, nas Manteigadas, em Setúbal, mas como me distraí um bocado com as horas, quando cheguei, já havia fila de espera.
E nisto de esperar por mesa em restaurantes comigo não. Não sou melhor do que os outros, e por isso chego sempre cedo, aos domingos, mas não tenho paciência para ficar de pé à espera que os outros acabem o repasto. Além de que sendo domingo, acho muito bem que cada um leve o tempo que entender.
Por isso, embora com pena, arranquei e rumei até à sempre bonita Praias do Sado. Chegada a uma pequena terra de seu nome Mourisca, eis que começo a ver carros parados na estrada, e do lado direito um restaurante.
É sempre bom sinal quando as pessoas não se importam de deixar o carro mal estacionado na berma da estrada (a par com a célebre máxima de que camiões à porta de um restaurante garantem a sua qualidade), para ir a um restaurante.
E lá fui espreitar. Um espaço muito amplo, que se torna um bocadinho frio, duas jovens simpáticas a atender, aceitando os pedidos com muitos pormenores (querem manteigas? pão caseiro ou de carcaça? vinho fresco ou à temperatura ambiente?).
Uma dose de cozido para duas pessoas, se faz favor, e um jarrinho de vinho tinto da casa.
E eis que chega, perfumado, o cozido, não esparramado numa travessa para parecer mais, antes aconchegado em prato redondo. O arroz de farinheira, rosado e gostoso, muito repolho, nabo e batata, mas não feijão. As carnes bem cozidas, embora não salgadas (o que agradeço), e cada coisa sabendo ao que deve saber um verdadeiro cozido.
O vinho tinto da casa muito suave, escorregou bem.
Dois cafés e a conta: uns surpreendentes 11 euros.
Engraçada também a lista, que pedi, onde é explicado ao cliente que cada dose custa sete euros + despesas. Ou seja, ali não se engana ninguém.
Para a próxima, já sei o que vou experimentar: uma perna de javali no forno de lenha, pelo mesmo preço, que se me ficaram os olhos nela.
Vou falar do «Fartazana», um restaurante que descobri hoje, e aproveito para escrever sobre um tema sobre o qual não tenho escrito ultimamente, mas é que a crise também chegou cá a casa, e restaurantes só quando «o rei faz anos».
E tal como em tudo na vida, descobri este restaurante por acaso. Ia preparada para almoçar um choquinho frito no Sô Zé, nas Manteigadas, em Setúbal, mas como me distraí um bocado com as horas, quando cheguei, já havia fila de espera.
E nisto de esperar por mesa em restaurantes comigo não. Não sou melhor do que os outros, e por isso chego sempre cedo, aos domingos, mas não tenho paciência para ficar de pé à espera que os outros acabem o repasto. Além de que sendo domingo, acho muito bem que cada um leve o tempo que entender.
Por isso, embora com pena, arranquei e rumei até à sempre bonita Praias do Sado. Chegada a uma pequena terra de seu nome Mourisca, eis que começo a ver carros parados na estrada, e do lado direito um restaurante.
É sempre bom sinal quando as pessoas não se importam de deixar o carro mal estacionado na berma da estrada (a par com a célebre máxima de que camiões à porta de um restaurante garantem a sua qualidade), para ir a um restaurante.
E lá fui espreitar. Um espaço muito amplo, que se torna um bocadinho frio, duas jovens simpáticas a atender, aceitando os pedidos com muitos pormenores (querem manteigas? pão caseiro ou de carcaça? vinho fresco ou à temperatura ambiente?).
Uma dose de cozido para duas pessoas, se faz favor, e um jarrinho de vinho tinto da casa.
E eis que chega, perfumado, o cozido, não esparramado numa travessa para parecer mais, antes aconchegado em prato redondo. O arroz de farinheira, rosado e gostoso, muito repolho, nabo e batata, mas não feijão. As carnes bem cozidas, embora não salgadas (o que agradeço), e cada coisa sabendo ao que deve saber um verdadeiro cozido.
O vinho tinto da casa muito suave, escorregou bem.
Dois cafés e a conta: uns surpreendentes 11 euros.
Engraçada também a lista, que pedi, onde é explicado ao cliente que cada dose custa sete euros + despesas. Ou seja, ali não se engana ninguém.
Para a próxima, já sei o que vou experimentar: uma perna de javali no forno de lenha, pelo mesmo preço, que se me ficaram os olhos nela.
sábado, 14 de abril de 2012
Por eles, que não têm direitos
Hoje, através do facebook, recebi dois lindissimos textos sobre os animais que quero partilhar aqui.
Temos um país com um partido ecologista que só se preocupa em ser eco do partido que o sustenta. Temos partidos que perante uma proposta de lei para dar mais direitos aos animais se limitam a dizer «que é pouco».
Ora Porra!!!
Se é pouco, façam mais! Se é pouco, em vez de discutirem o sexo dos anjos, apresentem as propostas que possam finalmente levar os animais a deixar de ser considerados como meros objectos!
Já agora, uma notícia: o rei Juan Carlos teve de ser operado depois de ter partido uma perna por andar a caçar elefantes. Devia era ter sido pisado por um!
Mas vamos aos textos. O primeiro é uma frase que diz mais do que um tratado, e pertence ao Maestro Vitorino d' Almeida:
«Se Tourada é Cultura, Canibalismo é Gastronomia»
O segundo é do jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho, e aqui fica:
«CONTRA AS BESTAS, PELOS ANIMAIS
Em tempo de crise, tenho pena de não poder fazer publicidade para reforçar o mealheiro... Estou a brincar. Apesar de achar, como já aqui o disse, que os jornalistas arranjam... ligações muito mais dúbias como assessores, isso não me leva a admitir que possamos fazer publicidade. Ainda recebi um convite aqui e ali, mas com o tempo as empresas percebem que estamos proibidos pelo nosso código deontológico. Mas há um outro tipo de convites, que muitos julgam não ter a ver com publicidade, o que nuns casos é verdade, noutros, nem por isso... Refiro-me ao que vulgarmente se chama “campanhas”, sempre com uma face muito humanitária, sem ligações a partidos, clubes ou facções, sempre coisas muito politicamente correctas. Como beber um copo de leite, sorrir para a câmara e aconselhar as pessoas a prevenirem a osteoporose, ou ser filmado, sempre sorridente, a empacotar latas de atum e pacotes de arroz, pedindo às pessoas mais donativos para um qualquer banco alimentar contra a fome. Não recebi muitos convites destes, mas os suficientes para poder dizer que nem a isso estou disposto. Não é uma questão de afirmação de algo, é mesmo feitio. Não gosto de me expor mais do que já me exponho (por inerência de funções...), e ao contrário de muita “figura pública”, que gosta de aparecer porque isso lhe permite aparecer mais e mais vezes, o que “apareço” chega e sobra-me. Mas, aqui chegados, eis que informo que vou dar a cara por uma campanha. Contradição? Talvez, você julgará, depois de me explicar. Aceitei o convite para fazer parte de um vídeo que pretende reforçar a sensibilização da classe política que faz leis. Aceitei porque se trata de mudar (tentar mudar) a legislação absurda que, em Portugal, equipara os animais a objectos ou coisas. Não me vou alongar muito sobre o assunto, até porque me parece daqueles tão óbvios que não percebo porque têm sequer discussão. E é precisamente isto, e apenas isto que direi. Que, com quase 50 anos de idade (e portanto, pouca paciência), e mais de 25 de jornalismo, posso afirmar que o meu entendimento das coisas se baseia em factos, mais do que ideias ou outras subjectividades. E os factos são claros e gritantes. Os animais não podem ser equiparados a objectos porque... porque... não são objectos. Será tão difícil perceber? Será difícil perceber que não podem ser coisas se têm coração, sangue em veias e artérias, olhos para ver, mais todos os sentidos que nós temos, e que sentem fome, e sede, e medo, e solidão, e saudades? E que não só são seres vivos como nós, como nos ensinam tanta coisa que esquecemos depressa na nossa vida calculista, como dar incondicionalmente, sem saber o que receberão. E por isso, por estas coisas tão simples, vou juntar a minha voz aos que querem lembrar aos responsáveis do País as coisas mais elementares. Faço--o para ajudar a “causa”, mas faço-o também por mim, pela minha “imagem”, quero, neste caso, que não restem dúvidas a ninguém sobre a minha posição na matéria. Quero que seja claro que defendo e defenderei sempre os animais, as vítimas mais fáceis e indefesas da bestialidade de que somos capazes. Quero pedir à classe política que nos mostre, com uma nova lei, que não pactuará mais com abandonos selvagens (de facto, como se os bichos fossem coisas que se deitam para o lixo...), nem com mau tratos abjectos e gratuitos. E que quem o fizer enfrentará uma punição. E não me venham, por favor, como já ouvi, dizer-me que “em tempo de crise” a questão da defesa dos animais é uma questão “menor”. Os tempos de crise têm costas largas, quando se quer. Mas, precisamente, os tempos de crise não são, seguramente, apenas financeiros. São tempos de crise civilizacional, moral, educacional. Repare que na base da “crise” estiveram, como hoje todos sabemos, homens e mulheres que demonstraram falta de honra e dignidade, com as suas falcatruas, as suas fraudes, gastos faraónicos em nome da ganância e da ambição medíocre, negociatas a favorecer amigos, obras que não servem para nada pagas com o dinheiro dos nosso impostos, um desvario que foi originando pequeninos buracos, que depois formaram uma bola de neve, e depois um tsunami de dívidas que invadiu um país, depois, outro, e é hoje uma doença mundial. O dinheiro não tem vontade, não se mexe sozinho. Fomos nós que rolámos os dados assim. Foi a falta de solidez moral que levou à crise. Por isso, sim, a questão dos animais não só não é menor, como seria uma boa oportunidade para se começar a gerir povos com os princípios simples da defesa dos mais desprotegidos contra a lei selvagem do mais forte. Se pensar bem, aplica-se a tanta coisa...»
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Uma casinha portuguesa, com certeza
Podem vir dizer que isto acontece em todos os países, mas caramba, então não venham com conversas fiadas sobre «comprar o que é português»!!!
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
Tenham Paciência mas hoje tem de ser!
Sob o signo do leão
Nós aprendemos a amá-lo
E a trazê-lo no coração
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Rapaziada quer se possa
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting!
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Rapaziada quer se possa
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting!
Bandeira verde o Leão
E uma esperança sem fim
Muita fé no coração
O sportinguista é assim
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Ai vamos lá cantar a marcha
Que é a de todos nós
Cantam todos os do Sporting
Desde os netos até aos avós
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Rapaziada quer se possa
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting!
Ou se não possa
A vitória é sempre nossa
Viva ao Sporting!
E até o Belchior veio dar uma ajudinha!!!
Marcha do Sporting
O Sporting nasceu um diaSob o signo do leão
Nós aprendemos a amá-lo
E a trazê-lo no coração
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Rapaziada quer se possa
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting!
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Rapaziada quer se possa
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting!
Bandeira verde o Leão
E uma esperança sem fim
Muita fé no coração
O sportinguista é assim
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Rapaziada quer se possa
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting!
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Rapaziada quer se possa
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting!
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting!
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Rapaziada quer se possa
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting!
Ai vamos lá cantar a marcha
Que é a de todos nós
Cantam todos os do Sporting
Desde os netos até aos avós
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Rapaziada quer se possa
Ou se não possa
A vitória será nossa
Viva ao Sporting!
Rapaziada oiçam bem o que eu lhes digo
E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Rapaziada quer se possa E gritem todos comigo
Viva ao Sporting!
Ou se não possa
A vitória é sempre nossa
Viva ao Sporting!
E até o Belchior veio dar uma ajudinha!!!
sábado, 7 de abril de 2012
Maravilhas da natureza
Foto tirada ontem, entre a Sertã e Tomar, num dos mais belos locais do país, depois de ter apanhado chuva, trovoada e até granizo na estrada.
A natureza sabe mesmo aquilo que faz.
terça-feira, 3 de abril de 2012
E agora, para algo completamente diferente...
Tenho usado este blogue para os meus desabafos, mas hoje vou fazer algo completamente diferente.
Deu-me na cabeça fazer umas filhós à moda da Beira Baixa, que se fazem cá em casa pelo Natal, e coloquei a foto no facebook. Como tive vários comentários e pessoas a pedir a receita, então aqui fica a receita das filhós de joelho da Beira Baixa. De joelho, porque se tendiam bocados de massa sobre um pano estendido no joelho, e se fritavam em seguida.
Esta é a minha receita:
Fermento de padeiro (pode comprar-se o fermento no Pingo Doce, em dois pacotinhos por 50 cêntimos, que depois têm de ser desfeitos num pouco de água quente e farinha, fazendo uma bolinha de massa) ou uma carcaça de pão em massa (uma carcaça crua).
Um dos segredos desta receita é o gosto a azedo. Por isso, quer seja pãoem massa ou o fermento, antes de usar, o mesmo tem de azedar, deixando-o durante a noite ou mais tempo numa tijela ao ar livre.
Desfaz-se o fermento em cinco ou seis ovos (no tempo do meu pai, faziamos com uma dúzia ou mais) à mão, desfazendo bem os grumos.
Aqueça o sumo de duas laranjas e duas boas colheres de aguardente, com uma pitada valente de sal (que tem de desfazer no liquido), e deita-se devagar sobre a mistura de ovos.
Quanto mais ovos e liquido levar, mais farinha irá também levar e mais rende.
Depois vai-se deitando farinha até a massa descolar, e amassa-se bem, batendo a massa. No final, aqueça cerca de quatro colheres de azeite, e vá deitando abrindo buracos na massa e fechando-os em seguida, amassando de novo.
Enfarinhe um pouco o alguidar onde amassou, e deite a massa (com a mão fazia-se o sinal da cruz sobre esta com os dizeres: «Deus te acrescente e te livre da má-gente»).
Vai a levedar em local quente, coberta com mantas, até dobrar de volume.
Frita-se em óleo quente.
As redondas são tendidas de pequenas bolas e depois a massa é esticada com os dedos, as que têm açucar e canela, são estendidas com o rolo e cortadas com uma faca.
Bom proveito!!
segunda-feira, 2 de abril de 2012
É de mim ou anda tudo parvo?
Esta história seria para rir se não fosse tão triste, quase o retrato de muito do funcionarismo público à portuguesa.
A semana passada tive uma conversa telefónica com uma senhora da Segurança Social que tive pena de não poder gravar.
Uma conversa que só posso considerar como surreal, a lembrar o melhor de Kafka.
Devido a uma situação que não interessa para aqui a minha empresa tem apresentado várias queixas à Direcção da Segurança Social de Setúbal.
Ora na quinta-feira passada ligou-me uma senhora muito abespinhada comigo porque eu «estava a fazê-la perder tempo» com as minhas queixas.
Disse ainda que eu «devia ter lido com atenção a legislação porque estava lá tudo».
A semana passada tive uma conversa telefónica com uma senhora da Segurança Social que tive pena de não poder gravar.
Uma conversa que só posso considerar como surreal, a lembrar o melhor de Kafka.
Devido a uma situação que não interessa para aqui a minha empresa tem apresentado várias queixas à Direcção da Segurança Social de Setúbal.
Ora na quinta-feira passada ligou-me uma senhora muito abespinhada comigo porque eu «estava a fazê-la perder tempo» com as minhas queixas.
Disse ainda que eu «devia ter lido com atenção a legislação porque estava lá tudo».
Quando lhe perguntei em concreto qual era legislação e o artigo referente ao que discutíamos, disse muito ufana que «a lei não é bem clara sobre isso, mas está lá, um bocadinho camuflada»!
Perguntei-lhe ainda porque é que essa resposta não me tinha sido dada quando telefonei por várias vezes para os serviços.
Resposta: «As pessoas que atendem esses telefonemas não têm formação para dar a resposta correcta»!
Perguntei-lhe ainda porque é que essa resposta não me tinha sido dada quando telefonei por várias vezes para os serviços.
Resposta: «As pessoas que atendem esses telefonemas não têm formação para dar a resposta correcta»!
Caramba!! Mas é de mim ou anda tudo parvo???!!!
Então agora a lei «está um bocado camuflada»???
E as pessoas que estão ao serviço da Segurança Social «não têm formação para responder ao telefone» e não passam a chamada para quem pode responder?Andamos a brincar com as pessoas?? Já agora, a discussão só acabou porque lhe lembrei que tinha sido ela, o ano passado a atender uma das minhas chamadas (registo tudo, desde o nome da pessoa com quem falo, à hora a que o fiz, ossos do ofício) e a dar-me a tal «resposta sem formação para tal».Aí depois já me sabia indicar o que eu devia fazer para tentar resolver a questão, que pelos vistos já não é com a Segurança Social mas com outro organismo do Estado.
Mais uma saga, sem dúvida. Esta que aqui falo dura desde 2009...
Então agora a lei «está um bocado camuflada»???
E as pessoas que estão ao serviço da Segurança Social «não têm formação para responder ao telefone» e não passam a chamada para quem pode responder?Andamos a brincar com as pessoas?? Já agora, a discussão só acabou porque lhe lembrei que tinha sido ela, o ano passado a atender uma das minhas chamadas (registo tudo, desde o nome da pessoa com quem falo, à hora a que o fiz, ossos do ofício) e a dar-me a tal «resposta sem formação para tal».Aí depois já me sabia indicar o que eu devia fazer para tentar resolver a questão, que pelos vistos já não é com a Segurança Social mas com outro organismo do Estado.
Mais uma saga, sem dúvida. Esta que aqui falo dura desde 2009...
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