Por um lado, temos o caso de Miguel Relvas/ERC/Público.
A minha opinião sobre a Entidade Reguladora da Comunicação Social não é das melhores. Tenho várias razões para esta afirmação, desde decisões completamente aberrantes, até à falta de profissionalismo que se sente neste órgão, do secretariado aos «juristas»...
Só um pequeno exemplo: quando um órgão de comunicação ali registado altera a morada, tem de informar a ERC, e pagar um emolumento de 10,90 euros. De todas as vezes que o fiz, sempre pedi a emissão de uma factura, como decreta a lei. Nunca as recebi.
Adiante.
Temos então o caso Relvas, onde esta "Reguladora" ilibou um ministro das acusações de ter ameaçado divulgar a vida pessoal de uma jornalista do Público que acompanhava o caso das secretas e de ter ameaçado o jornal com um “blackout” por parte de todos os membros do governo.
No meu ponto de vista, a "Reguladora" deixa uma mensagem clara para os jornalistas que passem pelo mesmo: "Não se metam com quem está no poder, porque não podem contar connosco."
Por outro lado, temos o caso do deputado Ricardo Rodrigues, que "retirou" (digamo-lo assim) os gravadores de dois jornalistas em plena entrevista, que foi hoje condenado a uma pena de multa de 4950 euros. Um caso que remonta a Abril de 2010, o que diz muito sobre a celeridade da nossa Justiça.
Perguntas:
Se o partido de Ricardo Rodrigues estivesse no Governo, a condenação seria diferente?
Se o partido de Miguel Relvas não estivesse no Governo, a "Reguladora" teria actuado de outra forma?
A minha resposta: Acredito que sim.
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