«Seixal, o berço de Portugal
Seixal, a origem de tudo o que é nacional
Seixal, que nos deste(s) autores, cantores e tudo de original
Mostra-nos agora que é de Espanha a tua alma real
Provando que foi por mero acaso banal
Que o destino te colocou deste lado do canal.
Cavadas ó terra lida
Cavadas ó terra amada
Só serias mais bela
Se um dia fosses tapada.»
"Pronto, passou-se de vez", devem pensar. Mas que raio de coisa é esta?
Pois é, trata-se de uma 'homenagem' que colegas meu da editora «Comunicar», em Lisboa, me fizeram.
Passava o tempo a gabar o Seixal, o que aqui existe, o que daqui veio (grupos como os Zimbro ou os Banza), quem aqui vivia, e estes meus colegas aproveitaram uma ocasião em que eu estava mesmo muito zangada com eles (o tal ratón que desapareceu, ou seja um brinquedo de borracha a imitar um rato de computador que numa brincadeira levou sumiço pela janela), para me dedicarem esta Ode.
Já tem vários anos, andei à procura do papel, estava muito bem guardado.
Mas cá fica para a posteridade.
A foto, minha, é uma visão rara da baía, num dia de grande tempestade, provando que por vezes aquilo que sempre se nos apresenta tranquilo, também tem os seus dias selvagens.
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