sábado, 23 de abril de 2011

A escrita dos burros

Comprar nos saldos a carteira profissional de jornalista em vez de a conseguir da forma correcta, ou seja com curso e respectivo tempo de estágio para aprender a profissão, leva a que nunca se conheçam alguns princípios deontológicos e se confundam outros, consoante os interesses pessoais.
Algo que qualquer verdadeiro jornalista conhece e utiliza quase como uma Bíblia de jornalismo, é o «Livro de Estilos» do jornal «Público», porque ele sintetiza tudo o que o jornalismo devia ser e também as formas ortográficas e gramaticais da lingua portuguesa mais utilizadas no jornalismo.
Claro que há escrevinhadores que nunca ouviram falar em tal, por isso nem sabem de português nem de deontologia, e depois limitam-se a escoucinhar como os burros em todas as direcções, para tentar esconder que são... burros (com as minhas desculpas para os ditos, que ao pé de certos "personagens", são de uma inteligência louvável).
Por exemplo, a primeira regra do «Livro de estilos» diz:
“1. Recusa de cargos e funções incompatíveis com o estatuto do jornalista. Por exemplo: ligações governativas ou ao poder autárquico, às Forças Armadas, polícias e similares; à publicidade, relações públicas, assessorias e gabinetes de imprensa e/ou de imagem (incluindo-se neste âmbito a chamada imprensa partidária, empresarial, de clubes, etc.).”
Pois claro!!!!
E diz ainda:
“3. Não envolvimento público em tomadas de posição de carácter político, comercial, religioso, militar, clubístico ou outras que, de algum modo, comprometam a imagem de independência.”
Hahahahahahahahha

Já o Código Deontológico, aprovado em 4 de Maio de 1993, impõe o seguinte:
1.O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade.
2.O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.
5.O jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e actos profissionais, assim como promover a pronta rectificação das informações que se revelem inexactas ou falsas.
10.O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios susceptíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesses.

Acrescentaria apenas aqui uns pontinhos:
11.O jornalista não deve estar pelos ajustes para se vender a quem lhe pague mais.
12.O jornalista deve aprender a escrever correctamente a língua portuguesa.
13.O jornalista deve comprar um corrector ortografico para quando escreve.
14.O jornalista não deve mentir aos leitores.
15.O jornalista não deve pedinchar dinheiro ou corre o risco de vir a ser capa do jornal da zona.

Claro que tudo isto é relativo e da parte dos escrevinhadores, pode ser interpretado consoante a “necessidade” do momento.
Esta é a diferença entre Jornalistas e escrevinhadores.

1 comentário:

Anónimo disse...

AHAHAHHAHAHAHA
Isso assenta que nem uma luva numa determinada personagem muito Nobre da nossa praça e que tal como os ratos, abandona o navio quando este se afunda.