Escrevi aqui há cerca de um mês sobre o meu aniversário, a chegada aos grandes «Entas».
Agora vejo Margarida Carpinteiro no Alta Definição (um dos melhores programas da televisão, pelo conceito e pelo apresentador que não tenta brilhar, antes faz brilhar quem fala, mas não deixa de fazer aquelas perguntas que todos nós gostaríamos de fazer).
E nesta entrevista ela diz que tem 67 anos e que está muito feliz.
Isto faz-me pensar que realmente a idade (desde que tenhamos saúde) é um estado de espírito, mais do que aquilo que o Bilhete de Identidade diz.
Vem isto também a propósito de uma coisa que aconteceu ontem, com a minha mãe e a minha tia.
Fui levá-las à estação da Fertágus, e ao falar com a senhora da bilheteira, disse-lhe que elas queriam o desconto de terceira idade.
Resposta rápida, olhando para ambas: “Mas esse desconto é só para quem tem mais de 65 anos!”.
Gargalhada geral da nossa parte. A minha tia tem 67 e a minha mãe chegou em Maio aos 65.
Claro que para elas foi também um enorme elogio, porque a senhora ficou um pouco de cara à banda, quando elas disseram a idade.
A minha tia pinta o cabelo, a minha mãe não, porque o seu cabelo negro tem menos «brancas» do que muita gente mais nova. Rugas também são poucas...
Por isso, só espero mesmo, mesmo (e lá vou eu de novo lembrar os bons genes da Tia Gravito, tia-avó da minha mãe e da minha tia) que quando chegar aos 65 também duvidem de mim quando eu pedir o desconto de terceira idade.
Será sinal que o meu rosto mostrará a idade real que pretendo ter nessa altura.
P.S. - Bem, veremos também se nessa altura ainda existem estes descontos...
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