segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O madeiro de Natal

E mais uma vez este ano rumei até terras da Beira Baixa, Pedrogão de S. Pedro e fui passar a noite de Consoada junto aos madeiros.
Fiz um périplo pelas aldeias vizinhas, porque o da aldeia da minha mãe foi aceso às 16h30.
Novas modas que pedem que agora os Bombeiros estejam presentes em quase todos os acendimentos de madeiros, porque a malta, desejosa de os ver arder, regam as madeiras com litros de gasolina, tentando obter a maior chama possível. E depois lá têm de andar os Bombeiros a correr as aldeias para evitar o pior. Antigamente, o madeiro era aceso ao cair da noite.
Mas que é algo sempre bonito de ver, não há dúvidas. E por isso aqui deixo a recordação, com votos de que todos os que me visitam tenham tido um Bom Natal!

Este é o madeiro de Pedrogão de S. Pedro.

E este é o madeiro de Penamacor, muito falado este ano, e que é o único que é aceso de 23 para 24 de Dezembro.

O madeiro da Aldeia do Bispo, algumas horas antes de ficar rodeado de gente, que espera no adro da igreja pela restante família, que lá dentro assiste à missa do Galo, agora às 22h00, porque como dizia uma senhora "o padre também quer descansar..."
Boas Festas!!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Boas Festas!!

E pronto, mais uma vez a minha dona me fez destas.
Vai de férias de Natal e lá tenho eu de ficar por aqui e desejar a todos um Feliz Natal e um Bom Ano Novo. E mais uma vez eu o faço, porque até gosto e faço-o também em meu nome, Belchior, e dos meus amigos gatos: Rita, Sofia e Bruno.
BOM NATAL!!!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Na mouche!

Não podia estar mais de acordo, em especial para certos risinhos alarves que vejo por aí!!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A Lenda da Costureirinha

Isto as conversas são como as cerejas, e hoje deu-nos aqui para falarmos de fantasmas e lendas. Recordei a lenda da Costureirinha e claro que logo surgiram algumas versões diferentes. Uma das pessoas dizia que ela era de Campo de Ourique, outra que era de Cuba.
Quem não se lembra de ouvir os pais e vizinhos falar da costureirinha? Eu recordo-me bem e quase, quase que jurava que em alguma vez ouvi a sua máquina nas paredes da casa...


Aqui fica uma das versões encontradas na Internet:

«O que se ouvia, então? Segundo diversos testemunhos, ouvia-se distintamente o som de uma máquina de costura, das antigas, de pedal, assim como o cortar de uma linha e até mesmo, segundo alguns relatos, o som de uma tesoura a ser pousada. Um trabalho de costura, portanto. O som trepidante da máquina podia provir de qualquer parte da casa: cozinha, quarto de dormir, a casa de fora, e até mesmo de alpendres. De tal modo era familiar a sua presença nos lares alentejanos que não infundia medo. Era a costureirinha. 
Mas quem era ela? Afirma a tradição que se tratava de uma costureira que, em vida, costumava trabalhar ao domingo, não respeitando, portanto, o dia sagrado. É esta a versão mais conhecida no Alentejo. Outra versão afirma que a costureirinha não cumprira uma promessa feita a S. Francisco. Esta última versão aparece referenciada num exemplar do Diário de Notícias do ano 1914 em notícia oriunda de aldeias do Ribatejo. Pelo não cumprimento dos seus deveres religiosos, a costureirinha for a condenada, após a morte, a errar pelo mundo dos vivos durante algum tempo, para se redimir. 
No fundo, a costureirinha é uma alma penada que expia os seus pecados, de acordo com a crença que os pecados do mundo, o desrespeito pelas coisas sagradas e, nomeadamente, o não cumprimento de promessas feitas a Deus ou aos Santos podiam levar à errância, depois da morte.» 
Já não se houve, agora, a costureirinha? 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ainda há Natal!

Nestes dias raramente choro, mas um gesto de um colaborador do «Comércio», com uma pequena oferta que nos deixou aqui na redacção há minutos, levou-me às lágrimas.
Obrigado Senhor Gregório José pelo seu reconhecimento para com o nosso trabalho e a nossa luta!
Afinal, ainda há Pai Natal!

Portajados e Tramados

Confesso que ainda não me tinha preocupado muito com a história das portagens nas SCUT, apesar de utilizar com alguma frequência a A23 até Castelo Branco.
Achava eu, na minha doce inocência, que seria apenas necessário passar e depois pagar num qualquer balcão dos CTT.
Hoje recebi um email onde tudo aparece bem "explicadinho" pela Estradadas de Portugal. E só me dá vontade de responder com um valente DASSSSSEEEE!!!!.
Senão vejamos, e reparemos bem na nota final, que diz que sim senhor, posso pagar nos CTT ou numa payshop, mas com CUSTOS ACRESCIDOS!!!


VEÍCULOS COM MATRICULA NACIONAL
Para poderem circular, os utilizadores podem optar pelas seguintes modalidades:
·         Aquisição de dispositivo eletrónico Via Verde, nas lojas Via Verde ou balcões dos CTT, sendo o pagamento das portagens realizado através de débito em conta bancária;
·         Aquisição de dispositivo eletrónico CTT, nos balcões dos CTT, sendo o pagamento das portagens realizado através de pré-carregamentos (em dinheiro, via Multibanco ou homebanking) que o utilizador vai gastando conforme viaja;
·         Aquisição de dispositivo eletrónico temporário, nos balcões dos CTT, sem implicar identificação do titular, sendo o pagamento das portagens realizado através pré-carregamentos (em dinheiro, via Multibanco ou homebanking), que o utilizador vai gastando conforme viaja, e cujo saldo tem validade de 90 dias.
Assim, os utentes que ainda não possuam um dispositivo eletrónico, devem dirigir-se às lojas da Via Verde ou aos balcões dos CTT para aderir a uma das modalidades de pagamento disponíveis.
Caso não disponham de um dispositivo eletrónico no momento da passagem nas autoestradas, os utilizadores podem ainda proceder ao pagamento voluntário das taxas de portagem dirigindo-se aos balcões dos CTT e da rede Payshop, até cinco dias uteis após a passagem, contados a partir do segundo dia após a passagem, bastando para isso indicar a sua matrícula. Esta alternativa de pagamento tem custos adicionais, acrescendo às taxas de portagem os respetivos custos administrativos.

É caso para dizer: mas anda tudo parvo ou quê?????

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Quem tem doença abra a bolsa e tenha paciência


A cada dia que passa, tenho mais receio de passar os olhos pelas notícias diárias. Hoje deparo-me com esta:

«Consultas especializadas e SAP custarão o triplo em 2012
As taxas moderadoras das consultas nos hospitais distritais vão triplicar a partir de Janeiro para atendimentos com especialistas e nos Serviços de Atendimento Permanente (SAP).
Actualmente a 3,10 euros, as taxas atingirão os 10 euros no primeiro mês do próximo ano. No caso de hospitais centrais como Santa Maria em Lisboa ou São João no Porto, as taxas têm valor de 4,60 euros e subirão igualmente para 10 euros.
Segundo a fonte ligada ao Ministério da Saúde que avançou a notícia ao DN, os atendimentos urgentes em centros de saúde passam de 3,80 euros também para 10 euros.»

Se bem que, como já disse aqui, é certo que há pessoas que fazem dos SAP os seus centros de dia, outros que por qualquer tosse do menino lá vão para lá a correr, esquecendo que existem linhas de Saúde que podem dizer exactamente o mesmo que o médico vai dizer, por outro lado, não estou a ver as pessoas irem passar horas no hospital só porque lhes apetece, e ainda por cima levarem com esta carga em cima.
E no meu caso, parece-me que por enquanto ainda estou safa, como dadora de sangue que sou. Mas mesmo assim, é caso para perguntar: afinal, para onde vão os impostos que pagamos? Ah, pois, para o tal carrito do ministro...
É caso para dizer: «Quando o mal é de morte, o remédio é morrer».

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Taxas e taxados


Ultimamente, em especial este mês, muito se tem debatido sobre as portagens que os automobilistas vão ter de pagar em algumas antigas SCUT agora elevadas a auto-estradas.
Da minha parte, como automobilista, sou a favor do conceito do utilizador-pagador.
E sou por uma razão muito simples: há décadas que os condutores da margem sul têm suportado o pagamento de portagens para entrar em Lisboa, seja pela ponte 25 de Abril, seja pela Vasco da Gama.
Ora se assim acontece, porque é que outros não o podem também fazer?
Terão de ser sempre os mesmos a pagar? Também não se viu os utentes do norte, por exemplo da A23, a virem até Lisboa protestar pelo facto de os utentes da margem sul terem de pagar todos os dias para entrarem em Lisboa para trabalhar. Ou já agora, para irem até Setúbal ou até ao Barreiro mais rapidamente.
E nós temos pago e bem.
Por outro lado, temos o ministro da Saúde Paulo Macedo a anunciar, no programa da RTP Prós e Contras, que a partir de Janeiro de 2012 as consultas nos centros de saúde passam de 2,25 euros para 5 euros, enquanto a taxa moderadora nas urgências hospitalares passa de 9,60 euros para 20 euros.
Claro que um aumento destes é brutal, tendo em conta que muitas das vezes os médicos dos Centros de Saúde não estão para se chatear muito e recambiam os doentes para as Urgências hospitalares por umas simples manchas na pele (acreditem, aconteceu!).
No entanto, analisando as coisas, é justo que os jovens até aos 15 ou 16 anos continuem a não pagar taxas moderadoras nos serviços de saúde? E quem está a receber subsídios? E outros que até agora estão isentos (exceptuando os dadores de sangue, e não o digo por ser dadora, mas acho que é justo que quem dá algo tenha em troca essa benesse, até porque para se ser dador de sangue, há que ser saudável, e por isso não é por essa isenção que o Estado irá perder muito dinheiro.
Se calhar, o que teria de ser revisto eram as isenções, e não os aumentos.
Por último, só uma palavrinha: continuamos a ver as medidas de austeridade a ser impostas, a aumentarem taxas e taxinhas, mas curiosamente ainda não vimos nada das tais medidas, que me parece terem sido também impostas pela troika, e que diziam que era necessária uma alteração na Justiça, nos gastos do Estado e nos altos cargos públicos.
Ou seja, esta é uma política do “fazer o que dá jeito”, olvidando tudo o resto.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Tá mesmo mau...

O pior é que nem estes nem os outros ladrões já dão crédito.