segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Quem tem doença abra a bolsa e tenha paciência


A cada dia que passa, tenho mais receio de passar os olhos pelas notícias diárias. Hoje deparo-me com esta:

«Consultas especializadas e SAP custarão o triplo em 2012
As taxas moderadoras das consultas nos hospitais distritais vão triplicar a partir de Janeiro para atendimentos com especialistas e nos Serviços de Atendimento Permanente (SAP).
Actualmente a 3,10 euros, as taxas atingirão os 10 euros no primeiro mês do próximo ano. No caso de hospitais centrais como Santa Maria em Lisboa ou São João no Porto, as taxas têm valor de 4,60 euros e subirão igualmente para 10 euros.
Segundo a fonte ligada ao Ministério da Saúde que avançou a notícia ao DN, os atendimentos urgentes em centros de saúde passam de 3,80 euros também para 10 euros.»

Se bem que, como já disse aqui, é certo que há pessoas que fazem dos SAP os seus centros de dia, outros que por qualquer tosse do menino lá vão para lá a correr, esquecendo que existem linhas de Saúde que podem dizer exactamente o mesmo que o médico vai dizer, por outro lado, não estou a ver as pessoas irem passar horas no hospital só porque lhes apetece, e ainda por cima levarem com esta carga em cima.
E no meu caso, parece-me que por enquanto ainda estou safa, como dadora de sangue que sou. Mas mesmo assim, é caso para perguntar: afinal, para onde vão os impostos que pagamos? Ah, pois, para o tal carrito do ministro...
É caso para dizer: «Quando o mal é de morte, o remédio é morrer».

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