terça-feira, 31 de julho de 2012

Rica casinha

Neste post tinha duas fotos minhas a pintar a casinha.
Infelizmente, pela minha postura anti-taurina,
soube que andavam uns certos senhoritos desalmadamente
à procura de imagens da minha pessoa, visto que estão
bloqueados no facebook.
Sinceramente, depois de ter a minha cara num "concurso" de misses, promovido pelo Zè das Iscas, ex-grande e querido líder da Procoiro
e ainda numa Miss Piggy por um grupo de 
vassalos autárquicos aqui do Seixal,
e como não estou para pedir royalties para usarem a minha imagem,
retirei as fotos daqui.

«Ai como é bom, assim acordar, com o Sol na janela e magia no ar».
Esta é a letra de uma canção que agora muito passa na M80, mas que me veio à cabeça durante este fim-de-semana.
É que mais uma vez rumei até Penamacor, à minha casinha em Pedrogão de S. Pedro, onde ainda adormeço ao som dos grilos e acordo ao som do cantar dos pássaros, e com um sol esplendoroso a entrar pela janela.
Um sol com uma cor diferente da daqui, uma cor dourada, quente, enfim, uma cor que adoro.
E a viagem desta vez foi de «trabalho», a limpar e mudar alguns móveis (e muitas teias de aranha, porque pelo que falei com outras pessoas, as aranhas estão particularmente activas este ano em vários pontos do país), e pintar.
Como eu digo, há duas coisas que me fazem feliz quando as tenho nas mãos: uma máquina fotográfica e um rolo ou pincel para pintar paredes.
E lá andei eu de rolo e pincel em punho, pintando a porta do n.º5 da Rua do Barrocal, a tapar alguns buracos nas paredes com gesso (afinal a casa tem mais de duzentos anos) e a pintar.
Como diz a minha mãe, parece mesmo uma casa de bonecas... é pequenina, é velha, mas é nossa e sabe tão bem partir assim e deixar tudo para trás. E é ainda melhor quando a prima Olivia nos dá batatas de quase um quilo cada, melancia fresquinha e feijão verde ou quando compramos pêssegos que sabem mesmo a pêssego por 50 cêntimos o quilo.
Em Setembro de novo lá rumo a Pedrogão de S. Pedro, agora para ser um «papa-figos», como chamam lá na terra aos que só lá vão no fim do Verão.

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