Domingo é mesmo assim, para deixar a política e a luta diária de quem quer manter a cabeça erguida ao dirigir uma empresa e um jornal.
Domingo é para «encher os olhos de verde», e visitar a feira de antiguidades de Azeitão e de Pinhal Novo.
Só comprei três colheres, para a colecção do meu primo (acho que ainda fico eu com ela, tal a quantidade de colheres que lhe tenho arranjado).
A minha busca por revistas antigas de cozinha hoje não deu em nada. Enfim, para o mês que vem há mais, e até pode ser que possa encontrar agora na feira de antiguidades aqui no Seixal, que teve muito boas presenças para uma primeira edição e com chuva.
Mas o post hoje é sobre o almoço.
Depois de uma visita à minha querida serra da Arrábida, lindissima nesta Primavera, com o mar azul ali mesmo ao lado, e ainda uma visitinha até ao Portinho, mas sem poder parar, por falta de espaço e de estacionamento, rumei para Setúbal.
Confesso que não gosto de almoçar por ali, principalmente ao Domingo. Sou esquisita, detesto esperas e multidões, comida servida à pressa e barulho.
Já ponderava com a mãe uma ida ao supermercado mais próximo e um piquenique junto à praia, quando me lembrei de ir até à Estefanilha, ali a uns meros quilómetros de Setúbal.
E agradeço ao nariz apurado da mãe, que sentiu o cheiro de peixe assado, ali no meio de nenhures. Uma volta do carro e ala até ao restaurante Sô Zé.
Ambiente familiar, muito arejado e luminoso, lindissimas pinturas nas paredes, simpatia a rodos.
Pão caseiro ainda morno, azeitonas caseiras, uma dose de petinga assada (16 gordas petingas), um vinho branco fresco do Poceirão com 12,5 de álcool, uma salada enorme, e batatas cozidas, um pudim (do Lidl, mas enfim), e dois cafés: 10 euros.
Ainda há paraisos...
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