Os habitantes de Valença mostraram o descontentamento com o encerramento do serviço de urgências local exibindo bandeiras espanholas pela localidade, em sinal de agradecimento à Câmara Municipal de Tui, situada do outro lado da fronteira, a apenas um quilómetro de distância, na Galiza, Espanha, cujo presidente disponibilizou os serviços de saúde locais para atender os valencianos.
Além deste protesto, foram várias as formas de luta, como vigílias no Centro de Saúde e marchas lentas.
O CDS, o BE e muito mais o PCP, têm-se desdobrado em comunicados, declarações e protestos sobre o assunto, mas mesmo assim acho que uma vigília com os representantes nacionais dos partidos da oposição teria também muita força.
Se bem que a situação destas pessoas seja muito pior do que a enfrentada pelos utentes do Centro de Saúde do Seixal quando encerrou o SAP, não posso deixar de reflectir sobre a diferença na forma dos protestos aqui e lá.
No Seixal, uma vigília com velas até às 23h00 e uma recolha de assinaturas, parece-me pouco mais que um acto político.
No entanto, o que está em causa com isto é a falta de vergonha de um Governo que encerra um serviço essencial e espera que os doentes se desloquem mais de trinta quilómetros para obterem um direito que está na Constituição.
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