segunda-feira, 19 de julho de 2010

Aventura é aventura

Há dias via umas fotos e recordava a minha viagem como jornalista a Bruxelas. Acompanhava um grupo de sindicalistas de Sesimbra e alguns convidados de Joel Hasse Ferreira para a revista «Eurodeputado».
Antes de ir, falei com umas pessoas do circo Luftman que me disseram ter família na Bélgica e cujo circo estava junto do Atomiom, e que ficariam muito satisfeitas se as fosse lá visitar.
Claro, pensei. Aquilo deve ser fácil de encontrar.
Num dos dias que tivemos para visitar a cidade sozinhos, depois de ter almoçado uma sandes tamanho familiar numa loja no Metro (já agora, o melhor lugar para comprar os famosos chocolates, são de marca e muito mais baratos que nas lojas da superfície).
E então meti-me a caminho. Perguntei no hotel, disseram-me para apanhar o Metro e pronto.
Claro. Se em Lisboa já me perdi no Rossio e andei a perguntar como se ia para a estação dos barcos...
Mas lá fui. Entrei no metro e pedi um bilhete para o Atomiom.
Agora era perceber como fazer a viagem.
Cruzes.
No caminho, ia escrevendo as paragens por onde passava para saber quais as de regresso. Mas ao ver-me tão atrapalhada, uma passageira perguntou para onde eu ia, e lá consegui explicar no meu francês arranhado.
Se vissem o olhar dela de pena para esta estrangeira que se mete nestas alhadas. É que era preciso mudar de estação e ainda apanhar um eléctrico até ao jardim onde se encontra o monumento.
A simpática senhora fez então aquilo que muitos poucos fazem. Saiu comigo na respectiva paragem, atravessou a estação, foi comigo na viagem de duas estações e «meteu-me» no Electrico. Claro que agradeci efusivamente.
Cheguei então ao circo no Atomiom e procurei a família portuguesa. Fui bem recebida, visitei aquilo que poucos visitam no circo e voltei.
Lá consegui dar com as estações e as saídas. E cheguei a Bruxelas.
O problema é que nem sabia o nome do meu hotel. Mas lá andei por ali, e descobri-o por acaso.
Foi uma lição, levar moradas e aprender, ou pelo menos, treinar um bocado a língua local.
Ou então, não me meter em sarilhos. Como se isso fosse possível...

4 comentários:

Maria do Carmo disse...

OFLAMINGO disse...
Para terminar bem o Domingo, riam com a moral e bons costumes da Teixeira/ferreirinha
ai a bicha !!!!
http://oflamingomentiroso.blogspot.com

J.S. Teixeira disse...
Não admito que ninguém especule, sequer, acerca da minha família."Fique claro este facto.Quando entramos no debate político é normal que nos ataquem, mas que o façam de forma honrada e visando apenas a nossa figura e não a de quem nos é mais próximo.Com certeza que não gostaria que se desse uma situação semelhante relativamente à sua família.É uma regra elementar do civismo .

Maria do Carmo disse...

Coloquei este comentário, que recebi ontem, neste novo post.
Nada tenho contra o comentário ou o comentador, mas acho que o meu texto sobre o cancro e uma amiga que partiu não merecia ser maculado com este assunto.
E creio que o autor não se chateia por isso.

Em relação ao comentário em si mesmo, fico satisfeita em saber que há decoro e moral por parte do sr. "J.S. Teixeira".
Não que alguma vez duvida-se disso...

Anónimo disse...

Agora já percebemos a sua linha política.

Maria do Carmo disse...

Ao carissimo "comentador" das 15h22, só tenho a dizer-lhe que lhe gabo a sorte.
É que se em toda a sua vida só trabalhou para pessoas da sua ideologia política, pode considerar-se um grandessissimo felizardo.

Sem ter que dar explicações sobre o meu percurso profissional, só lhe digo que também trabalhei numa revista de crianças, sem ser mãe, numa de medicina geral, sem ser médica, e ainda numa de mecânica de automóveis (bem, sem ser mecânica, mas sabendo pelo menos mudar um pneu).
Cumprimentos e faça o favor de ser feliz no seu emprego de sonho.