quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lindo!!!

Obrigado Nando,
Neste momento acho que todos nos sentimos mesmo agarrados pelos ditos!!!

«Você é médico?
Uma senhora, com seu filho de 5 anos, está a comer num restaurante.
De repente, a criança mete uma moeda de um euro na boca e engasga-se.
A mãe tenta fazê-lo cuspir a moeda dando-lhe palmadas nas costas, mas sem sucesso.
O menino está a começar a mostrar sinais de asfixia e a mãe, desesperada, grita por auxílio.
Um homem que estava numa mesa próxima, levanta-se e com surpreendente calma, sem dizer uma única palavra, baixa as calças do miúdo e, segura os seus pequenos testículos. Conta até três e aperta os testículos com toda a força, puxando-os sucessivamente para cima e para baixo, com violência.
Automática e instantaneamente, o garoto com uma dor irresistível cospe a moeda para o chão.
O individuo, com a mesma facilidade e postura com que se tinha aproximado, voltou para sua mesa e sentou-se sem exprimir qualquer palavra.
Após algum tempo, a mãe do garoto, agora já mais tranquilizada e calma, aproxima-se do distinto senhor para agradecer a salvação da vida do seu menino e perguntou se o senhor era médico, ao que ele respondeu:
Não minha senhora, eu sou funcionário das Direcção Geral das Finanças, sou inspector tributário e a minha especialidade é espremer tomates até sacar a última moeda.»

7 comentários:

Miguel Esteves disse...

Maria se isto continua a seguir este rumo talvez seja o POVO a torcero os bagos/testiculos(tomates/bolas ou melhor os colhões a esses FDP!!! que nos encaminharam a esta desgraça.
O dinheiro não desapareceu, ele encontra-se guardado e esses agiotas ainda continuam a ganhar dinheirto connosco. Tem sido sempre assim; aproveitam a situação porque o POVO é manso e gosta de andar em rebanho.
Ai que revolta vai no meu estomago.

Maria do Carmo disse...

Caro Miguel, já o outro dizia «o povo é sereno» e depois levou com Ele em cima...

Nando disse...

Antes de iniciaro meu trabalho diário gostaria de partilhar contigo este texto que tomei a liberdade de extrair do "Diário de Trás-os-Montes" e da autoria de Manuel Igreja.

Ignomínia




IGNOMÍNIA, é uma daquelas palavras muito caras que se vão perdendo do nosso modo de falar e que por falta de uso, qualquer dia desaparecem de vez, num processo que empobrece a língua portuguesa, e por essa via nos torna menos ricos a todos, pois diminui-se assim a pátria, ou não fosse em grande parte ela a própria língua portuguesa.

Perde-se esta palavra, e é pena, e até incompreensível, pois ela será eventualmente aquela que melhor pode ser utilizada para expressar a situação que Portugal atravessa. Poderá ser substituída por pouca vergonha, e outras que tais, mas quanto a mim, jamais se encontrar uma que concisa e acertadamente retrate os tempos em que vivemos neste jardim rente ao mar plantado.

Os desmandos têm sido tanto no decurso das décadas, ou até dos séculos, que arrancámos para o terceiro milénio da era de Cristo numa situação tal, que já difícil se torna falar em Estado, acreditar no Direito, e encontrar a moral, mesmo que se demande esta com uma lupa e detective. Já se perdeu a noção do que é certo e do que é errado, já se aceite qualquer situação desde que frutifique a contento, e da capacidade de indignação cívica, sem nem ponta se lhe enxerga.

Ainda recentemente, há coisas de meia dúzia de dias a esta parte, foram tornados públicos os lucros das grandes empresas que operam no país, e digo a assim, porque de nacionais têm elas muito pouco, já se sabendo que o capital não tem pátria, e elas estão crescentemente em mãos de investidores estrangeiros, aparentemente sem eira nem beira, mas com muito de seu ao luar, como diz o povo que é cada vez menos sábio nestes assuntos.

Bancos, companhias telefónicas, seguradoras, companhias de gás, de electricidade e de combustíveis, apresentam resultados de milhões e mais milhões, com recordes anteriores a serem batidos em cada ano que passa, cumprindo a sua obrigação, que é para isso que cá estão, e é para isso que pagam aos que nelas trabalham e nelas mandam.

Não vem então a IGNOMÍNIA no meu modo de ver. Esta vem antes do facto de em termos sociais e políticos, se ter permitido que isto suceda num país em que os ricos estão cada vez mais ricos, e somente uns poucos, enquanto que os pobres, estão cada vez mais pobres, e são cada vez muitos e mais muitos.

Neste país virado federação de grupos de interesses, o Estado excluiu-se e exclui-se cada vez mais, permitindo que os seus cidadãos paguem juros altíssimos enquanto se enforcam alegremente, e paguem os seguros e os outros tipos de serviços ou géneros a preços de escaldar e superiores aos praticados no resto da Europa, mais não seja porque os salários se ficam pela metade, para índices de custo absolutamente iguais ou até inferiores.

Num raciocínio simples, veja-se quanto custa por lá um qualquer produto tendo-se em atenção o quanto se aufere como salário, e depois compare-se com o que se passa por cá, e conclua-se a operação matemática para se aferir convenientemente a conta, que é como quem diz, a injustiça e até o absurdo da coisa.

Nunca tantos encheram o saco de tão poucos, ou nunca tão poucos encheram as algibeiras á custa de tantos, como nesta contemporaneidade de regabofe financeiro e de falta de orientação estratégica. Esta não é de agora, pode dizer-se que nos está na massa do sangue, mas nunca como hoje serviu para pôr a grande maioria em pelote, para que alguns possam andar enfarpelados a cetim.

Digam-me lá os senhores e as senhoras então, e por obséquio, se IGNOMÍNIA, é ou não a melhor palavra a utilizar perante tudo isto. Salve-se pois pelo menos a palavra.


É importante que os leitores deste teu espaço também apreendam.

Um bom dia de trabalho

Maria do Carmo disse...

Obrigado, Caro Nando, e desculpe só agora publicar, mas estou sem computador em casa, e sexta-feira é o dia da distribuição do jornal.
Mas acho que vem ainda muito a tempo.

Cumprimentos e uma boa semana de trabalho!

Nando disse...

olá Maria do Carmo, aqui estou de novo, e antes de ir almoçar estive a pensar que os governantes portugueses, e toda a clase politica, e até os empresários e sabes-se lá se não nós todos somos DELEATURES.
Nós passamos o tempo a suprimir e a apagar a nossa "curta" memória.
Somos todos uns palemramas de bancada ... e deveriamos receber pancada - para em conjunto alterarmos o rumo do futuro dos nossos filhos.

Nando disse...

Olá de novo.
Deparei-me agora mesmo com uma notícia publicada no jornal Económico on-line, onde o secretário de Estado da Juventude e do Desporto vem defender a emigração dos nossos jovens.

Será que está tudo doido? o que é que se está a passar com esta canalha?

Então um dirigente como este menino que deveria zelar por criar emprego e um futuro melhor para os nossos jovens, madam-nos emigrar. O que é que ele está a fazer na secretaria de estado?
Sim o que faz para além de receber um vencimento que é suportado por todos nós.

Estes Romanos estão doisdos, desculpem, estes politicologos portugueses anda etilizados.

A noticia é a seguinte:

Governo incentiva jovens desempregados a emigrar
Económico com Lusa
31/10/11 11:12
O jovem desempregado em vez de ficar na "zona de conforto" deve emigrar, disse o secretário de Estado da Juventude e do Desporto.
"Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras", disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros.
Segundo o mesmo responsável, o país não pode olhar a emigração apenas com a visão negativista da "fuga de cérebros".
Para Miguel Mestre, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá "dignificar o nome de Portugal e levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem".
Caso a opção seja por, no futuro, voltar a Portugal, esse emigrante "regressará depois de conhecer as boas práticas" do outro país e poderá "replicar o que viu" no sentido de "dinamizar, inovar e empreender".
Com o intuito de capacitar o jovem português e aumentar os laços com outros países, o responsável diz que o governo português pretende incentivar também os intercâmbios estudantis e os estágios no estrangeiro.
A presença do jovem no estrangeiro será um dos temas abordados do Livro Branco da Juventude, que deverá ser lançado a 02 de Novembro, disse.
Miguel Mestre falou à Agência Lusa no seminário "Luso-brasilidade: Reflexões e Actualidade", iniciativa piloto para aproximar o governo das comunidades portuguesas em outros países.
Presentes no seminário estiveram também o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, o secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, e o secretário de Estado Adjunto dos Assuntos Parlamentares, Feliciano Barreiras Duarte.

ver em

http://economico.sapo.pt/noticias/governo-incentiva-jovens-desempregados-a-emigrar_130198.html

Maria do Carmo disse...

A velha história dos excessos: tens gente a mais, manda embora.
Só admira como é que estes senhores ainda não pensaram em formas de enviar para os países de origem mais emigrantes... será por esses serem mão de obra mesmo, mesmo barata e silenciosa?