quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lindo!!!

Obrigado Nando,
Neste momento acho que todos nos sentimos mesmo agarrados pelos ditos!!!

«Você é médico?
Uma senhora, com seu filho de 5 anos, está a comer num restaurante.
De repente, a criança mete uma moeda de um euro na boca e engasga-se.
A mãe tenta fazê-lo cuspir a moeda dando-lhe palmadas nas costas, mas sem sucesso.
O menino está a começar a mostrar sinais de asfixia e a mãe, desesperada, grita por auxílio.
Um homem que estava numa mesa próxima, levanta-se e com surpreendente calma, sem dizer uma única palavra, baixa as calças do miúdo e, segura os seus pequenos testículos. Conta até três e aperta os testículos com toda a força, puxando-os sucessivamente para cima e para baixo, com violência.
Automática e instantaneamente, o garoto com uma dor irresistível cospe a moeda para o chão.
O individuo, com a mesma facilidade e postura com que se tinha aproximado, voltou para sua mesa e sentou-se sem exprimir qualquer palavra.
Após algum tempo, a mãe do garoto, agora já mais tranquilizada e calma, aproxima-se do distinto senhor para agradecer a salvação da vida do seu menino e perguntou se o senhor era médico, ao que ele respondeu:
Não minha senhora, eu sou funcionário das Direcção Geral das Finanças, sou inspector tributário e a minha especialidade é espremer tomates até sacar a última moeda.»

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Já que os "eleitos" não têm a coragem de o fazer...

Já aqui falei no silencio ensurdecedor que se faz sentir na Assembleia da República (mesmo pelos partidos que se dizem ecologistas ou afins) na discussão sobre os direitos dos animais.
Em Portugal, estes continuam perante a lei a ser considerados pelo valor de uma cadeira ou de um móvel, não como seres vivos.
Por isso, aproveito este meu espaço para fazer o apelo a todos os que gostam dos «quatro patas» ou simplesmente consideram que a Legislação em Portugal tem de ser alterada, que assinem esta petição, já que aqueles que deviam preocupar-se com o assunto não o fazem.


http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N14914

Petição Cumprimento do artº 13 do Tratado de Lisboa, que Portugal assinou e ractificou, e consequente e imediata alteração dos Códigos Civil e Penal, na parte respeitante aos animais, seres sencientes, e não

Para:Exmo. Senhor Presidente da República Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República Exmo. Senhor Primeiro Ministro

Considerando que o Tratado de Lisboa é um acordo internacional que altera os dois tratados que compõem a base constitucional da União Europeia (UE).
Considerando que o Tratado de Lisboa foi assinado pelos Estados membros da UE em 13 de Dezembro de 2007, e entrou em vigor em 1 de Dezembro de 2009.
Considerando que altera o Tratado da União Europeia, ou Tratado de Maastricht, e o Tratado que institui a Comunidade Europeia, TEC, também conhecido como o Tratado de Roma ou Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.
Considerando que enquanto o Bem Estar Animal era apenas uma parte do protocolo (n º 31) no Tratado de Amesterdão e, assim, uma parte do Tratado, por declaração o Bem-Estar Animal já se tornou parte integrante do novo Tratado em si, na forma do artigo n º 13.
Considerando que o Tratado de Lisboa criou uma nova situação jurídica na qual, aquando da formulação e aplicação das políticas da UE nos domínios da agricultura, da pesca, dos transportes, do mercado interno, da investigação e desenvolvimento tecnológico e do espaço, a "União e os Estados-Membros terão plenamente em conta as exigências em matéria de bem-estar dos animais, enquanto seres sencientes (sentient beings), respeitando simultâneamente as disposições legislativas e administrativas e os costumes dos Estados-Membros, nomeadamente em matéria de ritos religiosos, tradições culturais e património regional".
Considerando que o Código Civil Português ainda considera os animais como “coisas móveis”.
Considerando que o Código Penal Português não contempla os maus tratos e abandono de animais como crime, como consequência de serem considerados “coisas móveis” no Código Civil.
Considerando que em Portugal mais de 90% dos animais de companhia são entregues nos canis ou centros de recolha oficial, pelo detentor, e que na realidade é um abandono, e onde o abate continua a ser praticado de uma forma cruel e desnecessária, sendo a esterilização a forma civilizada e ética de combater o aumento excessivo de animais.
Considerando que esses mesmos detentores exigem o abate do seu animal, impedindo assim futuras adopções (quem abandona como é que mantêm o direito à posse?).
Considerando que quem abandona o(s) seu(s) animal(s) não pode ter capacidade para voltar a ser detentor de qualquer outro animal.
Considerando que mais de 70% dos canis e centros de recolha oficiais não estão licenciados, abatendo os animais de companhia, em vez de promoverem a esterilização e adopção, como já fazem algumas Câmaras nos respectivos canis ou centros de recolha, provando que é possível não abater e, sim, esterilizar e promover a adopção.
Considerando que todos os criadores de animais, sejam de companhia ou não, têm que estar devidamente registados, cumprindo todas as normas de bem estar animal e saúde pública.
Considerando que existe em Portugal o gravíssimo problema de envenenamento dos animais de companhia, e não só, próprios ou alheios.
Considerando que em Portugal há imensos furtos de animais, que queremos considerados como roubos pelo Código Penal Português.
Considerando que os maus tratos e abandono de animais são diários e em elevado número.
Considerando que todos os animais, independentemente da idade, têm que ter obrigatoriamente identificação electrónica, ou chip.
Considerando que existem imensos estudos internacionais, com total credibilidade, que associam de forma inequívoca a relação entre crueldade contra animais e crueldade contra pessoas, sendo esta crueldade já considerada em muitos Países desenvolvidos como sinal de distúrbios psiquiátricos.
Considerando que o abuso contra animais é um crime a ser levado a sério, com consequências muito graves para todos, animais humanos e não humanos.
Considerando que terá que continuar a existir a figura de detentor, ou tutor, no Código Civil, relativamente aos animais, continuando os animais ou seres sencientes, a ser responsabilidade dos respectivos detentores ou tutores.
Os signatários abaixo assinados vêm pedir que se cumpra imediatamente o Tratado de Lisboa, e que se aprove a alteração dos artigos do Códigos Civil, passando os animais a ser considerados seres sencientes e não “coisas móveis”, e do Código Penal, para permitir a criminalização dos maus tratos contra animais e criminalização do abandono de animais.
Os signatários

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Que grandes F.D.P. - II

E pronto, agora sim, vamos falar desses F.D.P. mesmo. E nem sou eu, é um dos meus leitores que me mandou esta pérola:

Nando disse...
Maria do Carmo, não sei se tens interesse em publicar isto (não é sobre o teu amigo CAVACO)

OE 2012
Pensões vitalícias de ex-políticos não são alvo das medidas de austeridade
2011-10-18 15:45:13

Lisboa – As pensões vitalícias de antigos políticos vão ser poupadas ao esforço adicional de austeridade imposto pelo Orçamento de Estado (OE) para 2012, avança esta terça-feira o Diário de Notícias.
O corte nas pensões e salários públicos previsto para o próximo ano não contempla as pensões vitalícias dos antigos políticos.
Como justificação para esta opção apresenta-se o facto da esmagadora maioria dos políticos receber esta pensão, em média de 2088 euros mensais, em apenas 12 meses pelo que tecnicamente se tornava complicado levar em frente qualquer corte.
Estas pensões são uma regalia contemplada na Lei nº 4/85 até Outubro de 2005, e representam mais de nove milhões de euros por ano, números de 2011, e os beneficiários ascendem às quatro centenas, também números do ano passado.
Conforme avança a RTP, a lista de beneficiários da subvenção vitalícia inclui figuras tão conhecidas como Cavaco Silva, embora esta regalia esteja suspensa desde que tomou posse como Presidente da República, e ainda nomes como os de Manuel Alegre, Santana Lopes, Almeida Santos, Luísa Mesquita, Armando Vara, Odete Santos, João Cravinho, Luís Marques Mendes, Anacoreta Correia ou Luís Mira Amaral.
Recorde-se que o ministro das Finanças anunciou que o corte dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores do sector público no próximo ano vai permitir uma poupança líquida de 1065 milhões de euros em 2012.
De acordo com o relatório do OE 2012, que foi entregue segunda-feira no Parlamento, os trabalhadores do sector público e os pensionistas com remunerações superiores a mil euros vão sofrer «a eliminação temporária» dos seus subsídios de férias e Natal.

(c) PNN Portuguese News Network»

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Que grandes F.D.P

Não, não vou aqui falar naqueles que nos estão a desgovernar, porque sobre isso acredito que não são as palavras que resolvem, mas sim os actos, e estes não passam apenas por manifestações.
Venho hoje aqui falar em mais uma situação de gente sem escrúpulos, autênticos F.D.P, que me levam a cada dia a afirmar que quanto mais conheço as pessoas, mais gosto dos animais.
Desde que tenho o meu perfil no Facebook que diariamente partilho os apelos das associações e particulares sobre animais abandonados. Apesar de já ter recolhido alguns animais de rua (o Miki, o Alex, e a mais recente Ritinha), não esperava deparar-me com mais uma situação destas.
Sábado, cerca das 12h30, fui até à Makro comprar precisamente peixe congelado para os meus gatitos. Cerca de 45 minutos depois, ao sair, vejo uma grande comoção nesse parque. Uma senhora com um baldezinho com água e ração para animais, outras a espreitar entre os carros e logo ali me caiu o coração aos pés. “É algum gatinho, pensei!”. Bastou um olhar entre mim e a minha mãe para ela ficar a saber que eu não sairia dali sem “tratar do assunto”. E foi então que vi um cãozinho de pêlo castanho arruivado, com uma cauda enorme, uma autêntica raposinha, muito assustado.
Ele procurava insistentemente entre os carros os seus donos. Chegava ao pé das pessoas, cheirava-os, mas quando estes tentavam fazer-lhe uma festa, afastava-se. Era tão pequeno que corria o risco enorme de ficar debaixo de algum carro.
Passaram cerca de vinte minutos, a tentar chegar perto dele até com uma latinha de comida de gato, até que o cansaço dele falou mais alto, e com a voz tranquilizadora de uma outra senhora, também ela com o coração despedaçado do que via, e eu com um cobertor que tenho sempre no carro, lá o consegui agarrar.
Ficou calmissimo ao meu colo, muito mais do que eu, que chorava «baba e ranho» e nem conseguia falar com as pessoas em meu redor, mas lá fui explicando que se calhar lhe arranjava uma casinha ou então o levaria ao canil do Seixal.
Coloquei-o no banco de trás do carro e até à Arrentela, aquela alminha nem se mexeu, só já perto do destino colocou a cabecinha entre os dois bancos da frente para ouvir e olhar para mim e para a minha mãe.
Felizmente, já lhe arranjei um lar, numa família com crianças, que ele simplesmente adora, e que ficou radiante com este novo membro da família, porque perderam um amiguinho patudo recentemente.
Se Portugal fosse um estado de direito, onde os partidos ditos ecologistas já tivessem lutado para obter o estatuto jurídico dos animais, em vez destes não passarem perante a lei de um mero bem, poderiamos ter chamado a polícia ou mesmo uma força especial dedicada a estes casos, observado o vídeo do local e punido o autor deste crime de abandono. Mas não.
Só me resta desejar que o F.D.P. que ali deixou o agora chamado Foxy padeça durante muitos anos de um cancro rectal.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

«O povo é sereno!»



Confesso que hoje quando vi o comentário de Nando no meu blogue, fiquei um bocado céptica. 
Ainda não tinha lido os jornais, nem visto nada na Internet, e por isso ainda estava na chamada «era da inocência».
Mas então começo a receber os alertas do Google, com as notícias sobre a possibilidade da via entre a ponte e o Fogueteiro vir a ser portajada, e só me apeteceu mandar pró ar umas quantas C**** bem cabeludas.

«Governo pondera introduzir novas portagens de Norte a Sul, avança jornal Público
Hoje às 07:53
O jornal Público escreve, esta manhã, que o executivo de Passos Coelho está a ponderar novas portagens em vários lanços de auto-estradas, como Sacavém-Alverca e Fogueteiro-ponte 25 de Abril.
Em causa, em Lisboa, segundo o jornal Público, estão os «sublanços entre Sacavém e Alverca (na A1), a ponte 25 de Abril e o Fogueteiro».

Anda tudo parvo ou deixaram de tomar o xanax?
Então mas agora tenho de pagar para entrar e sair de Lisboa? Já agora, metam também uma portagem à saída da ponte na entrada para Almada, para não os mandar meterem-na noutro local bem mais escuro.
Mas o problema é que, mesmo que esta decisão vá para a frente, a malta só se vai ficar pelos buzinões, porque é mais prático ficar de rabo sentadinho no carro, e apertar a buzina.
Passar a via verde sem pagar?!
Credo não!!
Isso era contra a lei e depois lá vinha a cartinha e lá tinha um tipo de se chatear. 
Ir com os carros e bloquear o acesso à Assembleia da República?! 
Nem pensar, nem sequer vou para esses lados!!
Assim, com o buzinãozinho, é mais cómodo, e segue-se para o emprego com a noção de ter prestado um serviço público e protestado contra aquele partido político no qual até votou, pensando que sim, era desta vez que o tal partido ia mesmo fazer as coisas de forma diferente.
Invocando uma figura do passado, numa frase do Almirante Pinheiro de Azevedo, proferida no Terreiro do Paço, «O povo é sereno»!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

«Vê lá companheiro, vê lá como é...»

Qualquer morte nos deixa uma enorme tristeza, ainda por cima quando a mesma acontece no local de trabalho, mas ao ouvir a notícia sobre a morte do mineiro nas Minas de Aljustrel não pude deixar de me recordar desta moda alentejana que nunca, mas nunca, me deixa com os olhos secos quando a ouço.
Morreu mais um companheiro...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Onde é que já vi isto - Parte II

É verdade, por vezes, ao lermos o que se vai passando na internet, e até o que está ligado ao "grande momento do país" que foram as eleições na Madeira, deparamos com verdadeiros «tesourinhos deprimentes».
Ora veja-se este artigo do Jornal da Madeira, sobre os critérios jornalísticos de um outro jornal  da ilha. Um estudo muito, muito isento, se tivermos em conta que o mesmo Jornal da Madeira recebe anualmente do Governo de Alberto João Jardim a módica quantia de quatro milhões de euros.
Por cá, já se viu umas coisitas semelhantes, umas tentativas de análise às notícias que saíram nos jornais do burgo. Viu-se isso, claro, mas não se viu ou ouviu depois mais nada, quando um vereador do PS recebeu e divulgou os dados relativos à "atribuição" publicidade aos mesmos jornais. Curioso, não é? É que esses dados deitavam por terra certas "teorias" e apresentavam, preto no branco, factos muito, muito, muito incomodativos para alguns passarões.
É caso para dizer: É a vida!

«Dualidade de critérios do Diário de Notícias”  
O Jornal da Madeira revela hoje um estudo que mostra «a dualidade de critérios da cobertura jornalística do diário de noticias do Funchal neste período de campanha eleitoral».
Numa análise ao espaço dado às diferentes candidaturas às próximas eleições legislativas regionais do dia 9 de Outubro de 2011, podemos verificar, desde o início da campanha eleitoral, dia 25 de Setembro, até ao dia 4 de Outubro, que, apesar do “aparente” tratamento equitativo das diferentes forças concorrentes, há, desde logo, um tratamento jornalístico tendencioso, com o recurso à adjectivação negativa e opiniões camufladas de jornalistas.
Nesta análise, não foram considerados os artigos de opinião, muitos deles assinados pelos candidatos e pessoas afectas às candidaturas, cujos conteúdos, naturalmente, são também claros ataques ao PSD e aos seus dirigentes.
Durante este período, foram também publicados, no DN do Funchal, vários artigos de opinião, inclusive em espaços próximos dos artigos jornalísticos sobre a campanha, hostis ao Partido Social Democrata da Madeira. A este propósito, temos vários exemplos, alguns dos quais o PSD-Madeira deu conta à Comissão Nacional de Eleições, com a devida queixa.
Aqui vão alguns exemplos de casos que, não sendo candidatos, pelo menos assumidos, são claros ataques ao PSD e os seus dirigentes, colocando este partido em desvantagem face às restantes candidaturas:
— Artigo do padre José Luís Rodrigues (publicado no dia 25/9/2011 na página 20)
— Artigo da jornalista Sandra Cardoso, do DN do Funchal, (na página 10, da edição do dia 4 de Outubro de 2011).
— Artigo de Francisco Leite Monteiro, com o título: "para grandes males.." (publicado na edição de 3 de Outubro de 2011 na página 10).
— Artigo da jornalista Ana Cristina Pereira, com o título "Um queijo Emmental" (publicado no dia 2 de Outubro de 2011 na página 12).
— Artigo do jornalista Filipe Santos Costa, com o título: "Esqueçam o número. O problema é o homem" (publicado na página 17 no dia 2 de Outubro).
Entre os dias 1 e 15 de Setembro
Mas, se por um lado o DN do Funchal procurou dar, durante este período de campanha, um espaço equitativo, o mesmo já não se pode dizer ao período que a antecedeu. Numa análise de conteúdos entre o dia 1 e o dia 15 de Setembro do corrente ano, verificamos que o PS foi aquele que melhor tratamento teve, praticamente o dobro do espaço concedido ao PPD/PSD-Madeira.
Numa análise comparativa, temos que o PPD/PSD-M teve, sensivelmente, 7.100 centímetros quadrados (71 metros quadrados), enquanto que o CDS/PP teve 7.775 (77,7 metros quadrados), o PS teve 14.061 (14,1 metros quadrados), muitos desses espaços foram, por exemplo, para o “anúncio” das pessoas que o cabeça-de-lista socialista iria escolher para a sua equipa de Governo, em caso de vitória.
Se atendermos a que, para esta análise, não foram considerados os espaços de discussão temática e debates que o DN promoveu, ouvindo os partidos da oposição – dado que o PPD/PSD-Madeira optou por não participar, essa discrepância ainda seria muito maior.
Também não foram contabilizados os artigos de opinião, muitos deles, como já se disse, assinados pelos candidatos e pessoas afectas às candidaturas, mas também de diversos colaboradores regulares deste jornal, uma boa parte dos quais ofensivo ou hostil ao PPD/PSD-Madeira.
A.M.»

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

E onde é que já vi isto?

Saboroso, este artigo publicado no blogue «Má Despesa Pública» em http://madespesapublica.blogspot.com/2011/10/entreviste-me-que-eu-pago.html?spref=fb e partilhado no facebook.
«Quarta-feira, 5 de Outubro de 2011
Entreviste-me, que eu pago
Já antes tínhamos apresentado o caso do presidente do Inatel, Vitor Ramalho, que tinha pago cinco mil euros para ser entrevistado pela revista País Positivo. Não está sozinho também António Sebastião, edil da autarquia de Almodôvar, teve “uma conversa aprazível” com essa revista no valor de seis mil euros. Foi em Maio de 2009 que saiu a entrevista. Meses depois havia eleições autárquicas.»
Mais um caso a merecer uns ajustezinhos directos, bem a jeito para pagar os tais favorzinhos eleitorais.
http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=50616Base
Município de Almodôvar > Publicações Directas, S.A.. Colocação de Link no site www.paispositivo.org – Capa na Revista nº 29
 
Afinal, parece que esta é uma prática muito comum.
E da qual até temos exemplos bem recentes.
Ou seja, tu entrevistas-me e eu pago-te em publicidade.
E quando se tratam de dinheiros públicos, a coisa ainda fica mais fácil.
Tudo amiguinho, tudo controladinho, tudo pago.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Expliquem-me como se eu tivesse 4 anos...


A 19 de Junho de 2010, colocava neste meu cantinho um texto, intitulado «Descubra as diferenças», acerca das formas de encarar as novas tecnologias por parte dos autarcas.
Nesse texto (http://janaoseinao.blogspot.com/2010/06/descubra-as-diferencas.html ) falei também de um email que tinha enviado a 27 de Janeiro do mesmo ano, para o pelouro da Mobilidade da Câmara Municipal do Seixal, sobre a pintura (ou falta desta) de uma passadeira na Avenida General Humberto Delgado, na Arrentela, mais precisamente, no Cavadas.
SETE meses depois recebia uma resposta do vereador Joaquim Santos, que informava esta munícipe de que fora enviado um ofício às Estradas de Portugal, (http://janaoseinao.blogspot.com/2010/07/pintura-de-passadeiras-resposta-da-cm.html ), «para que nos informem sobre a calendarização prevista para a execução da respectiva pintura, pois esta Avenida integra a EN10-2 cuja manutenção/conservação pertence às Estradas de Portugal, S.A.»
Tudo bem.
Ora o que eu não percebo é que agora, no Boletim Municipal de 30 de Setembro, na sua página 7, venha a nota que está em imagem, onde se diz que a Câmara Municipal do Seixal interveio e fez a pintura de passadeiras, etc, etc.
E eu não percebo porque, há umas semanas atrás, na mesmíssima Avenida General Humberto, no mesmissimo Cavadas, os serviços camarários andaram precisamente a pintar uma passadeira num novo local, (mais afastada de uma paragem de autocarros mal localizada numa lomba de pouca visibilidade, e onde já ocorreram vários acidentes).
Embora o Boletim Municipal não refira precisamente essa intervenção, depreendo que a mesma esteja englobada nas outras «Sete» intervenções aqui referidas.
Então afinal, relativamente à pintura de passadeiras, a Avenida General Humberto Delgado é ou não «responsabilidade» da Estradas de Portugal?
Expliquem-me e corrijam-se se estiver errada.
É que ainda pensei em pedir esclarecimentos ao pelouro, mas sinceramente, não me apetece estar mais SETE meses a aguardar uma resposta.

sábado, 1 de outubro de 2011

Notas soltas

Num dia de grande calor como o de hoje (o que diabo é feito do Outono, das estações certinhas que tínhamos?), apeteceu-me deixar aqui umas notas e uma historieta divertida.

1.ª - Estou em pulgas. Soube que estreia esta semana o filme «As Serviçais», livro de que falei aqui em
http://janaoseinao.blogspot.com/2011/06/as-servicais.html. Espero que não me desiluda, normalmente é o que acontece, tirando rarissimas excepções.
Detesto ler um livro e depois ir ao cinema (ou ver o DVD, porque já há muito tempo que me deixei de salas de cinema cheias de gente que nem inteligência tem para saber que deve desligar o telemóvel ali dentro), e descobrir que de igual só tem o título. Um das raras excepções foi o filme «Como Água para Chocolate», da Laura Esquível, ou, claro, o «Senhor dos Anéis». Mesmo «Harry Potter», de que já fui uma fã incondicional, não fez jus aos livros.

2.ª - E por falar em livros, foi com grande espanto que hoje fui até à fantástica Biblioteca do Seixal e dei literalmente «com o nariz na porta». Eu e várias dezenas de pessoas. E nem um aviso na porta.
E isto em todos os equipamentos municipais do nosso concelho.
Ora que eu saiba não foi convocada nenhuma greve geral. Se concordo por um lado com os protestos e a luta, há que ver que eu que nunca fui funcionária pública, nunca tive o direito de faltar ao trabalho para assistir a uma manifestação, fosse ela marcada por que sindicato fosse.
O que está aqui em causa é o encerramento de um serviço público, em nome de uma manifestação marcada por um sindicato.
Sem quaisquer conotações políticas, simplesmente como seixalense, deixo aqui a minha dúvida: se fosse uma manifestação marcada pela UGT a Biblioteca também encerraria?

3.ª - Numa semana em que assistimos à prisão de Isaltino, e à sua soltura quase imediata, em que ouvimos Alberto João Bicho da Madeira a dizer «Não pagamos!» ao buraco existente, em que ouvimos o ministro das Finanças e PPC a dizerem que «as coisas estão mais negras do que pensávamos» sobre o déficite, ainda ouvimos esta maravilha: As empresas de transportes devem milhares de euros, terão de pagar. Se não pagarem? Aumenta-se o preço dos bilhetes! Brilhante! Os Exmos Srs. Drs. encheram-se de dinheiro, e agora os utilizadores que paguem a conta! No coments!

4.ª - E há dias em que temos a certeza que Deus ou o Diabo não dormem.
Tem isto a ver com uma história deliciosa que me contaram hoje sobre um evento que decorreu na Timbre Seixalense e que o meu jornal apoiou.
Mas pelos vistos, como há gentinha sem vergonha na cara, houve para aí um escrevinhador que foi, sorrateiramente, tentar deixar ali uns papelinhos, muito bem dobradinhos, na esperança quiçá, de que assim alguém agarra-se nestes. Mas como já disse, os tais «amigos» não dormem, e logo ali à porta viu-lhe vedada a "prestimosa" intenção e dali saiu com o rabinho entre as pernas e com as orelhas a arder.
É que já há quem conheça de ginjeira este «Jacinto».