Acabada de chegar da feira do livro, cansada mas mais ou menos satisfeita.
Bons livros, bons preços, mas muita gente e pouco, muito pouco espaço para uns minutos de descanso. E nem consegui descobrir os WC...
Acho que a feira já merecia um espaço diferente, para que não se tivesse de andar «ao molho», onde se pudesse tirar um tempinho, onde se pudesse conversar ou ouvir melhor as conversas com os autores.
Lá trouxe uns livritos de culinária, em segunda mão, que a vida não dá para obras novas, embora me tivessem ficado os olhos em alguns livros da Filipa Vacondeus e do sempre grande Chefe Silva.
Mas enfim, do mal o menos, os preços (embora os editores se mostrassem preocupados com o aumento do malfadado IVA) baratinhos, não deixaram ninguém abalar de mãos vazias.
E muitos dos clientes eram crianças.
Por falar em livros e em crianças, ontem levei o meu afilhado à Bilbioteca Municipal do Seixal. Foi a primeira vez que lá entrou e ficou pasmado. Percorremos tudo, viu e mexeu em livros, e disse-me completamente absorvido que "aqui há milhões de livros!"
Disse-lhe que não eram tantos, mas que esta devia ser uma das melhores bibliotecas do país. Foi muito gratificante ver a forma como ele percorreu as estantes, como foi descobrindo que os livros têm muitas formas, e encadernações, que são grandes calhamaços (termo que lhe ensinei ontem) e que podem vir em todos os tamanhos e cores e há para todos os gostos.
Com sete anos, recém-feitos, espero que ele venha a ter tanto amor pelos livros como a madrinha, e como já tem pelos números... com uma ajudinha da minha parte.
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