segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dossier Flamingo

Há dias assim, em que temos a certeza das nossas certezas. E hoje é um desses. Ao dar-me conta de mais um post do carissimo personagem "J.S. Teixeira", tive a prova que tal personagem só existe para atacar os que os seus patrões temem.

Neste seu novo post já dá não diz que o Dr. Paulo Edson Cunha é dono, senhor e patrão do jornal que dirijo, mas agora que o nosso representante legal! O que será a seguir? Senhorio?

Primeiro, além de ser falso, o que é que esta personagem, ou melhor, os seus bonequeiros têm a ver com isso? Será que também proibem um destacado deputado municipal da CDU, também ele advogado, de escrever para um outro jornal e prestar serviços legais ao mesmo? Se calhar não, porque esse jornal até tem contratos de adjudicação directa com a Câmara Municipal do Seixal (escusam de procurar, não estão publicados).

Durante 74 dias esperei que o personagem “J. S. Teixeira” marcasse o tal encontro comigo, no qual eu lhe pediria desculpas pessoalmente por acusar de ser “quem não é” e de o ameaçar com “os cinco mandamentos no focinho” (E até nem vale a pena referir aqui que, se ele alega que eu não o conheço, como poderia tal recado ser-lhe dirigido?).

Até prometi não levar os capangas que ele tanto temia, não revelar a sua identidade e ainda pedir desculpas no meu blogue, publicamente, por aquilo que tanto o “ofendeu”.
Antes disso, já tinha sido intitulada como «RAINHA», com outra imagem de uma porca (um pouco de falta de imaginação não acha, caro “J.S. Teixeira”?) porque alegadamente ofendi tão distinta personagem dizendo que ele queria escrever para o jornal que dirijo, o que provocou uma reacção tão ou mais indignada do que a de uma virgem ofendida na sua... “virgindade”.

Montagens que devo dizer são muito boas, e que eu conseguiria também se tivesse um gabinete de informática para me auxiliar.

Fui fazendo a contagem desde o dia em que coloquei no meu blogue pessoal o tal desafio. E reforço isto, BLOGUE PESSOAL, porque este personagem e os seus mandantes têm sempre, muito convenientemente, confundido o que digo aqui com o meu papel profissional como directora de um jornal que tinham esperanças que tivesse acabado em Outubro de 2009.

Mas temos então que alguém que tem tal coragem e arrojo na INTERNET, terá igual coragem para enfrentar e provar EM PESSOA as mentiras de que me acusa.
Seria então normal que o “J.S. Teixeira” a quem, como se vê, não falta a dita “CORAGEM”, aceitasse encontrar-se comigo.

Mas não.

Temos então que “J.S. Teixeira” não se pode encontrar comigo pura e simplesmente porque, como toda a gente com dois dedos de testa sabia desde o início dos seus ataques NÃO EXISTE.

É simplesmente uma PERSONAGEM inventada, bem coordenada e informada por certas ENTIDADES políticas do concelho do Seixal.

E sim, “caro J.S. Teixeira”, continuo a afirmar que a sua personagem tem sido interpretada por um coordenador de um gabinete camarário no Seixal, conforme você já se desmascarou e se tem desmascarado várias vezes e de tal forma nem disfarça, que chega a levar muitas vezes os ouvidos a arder.

AGORA O RECADO FINAL:
Aos coordenadores e mandantes da marioneta "J.S. Teixeira”:
Já não escondem a cobardia das vossas acções. Nem das vossas identidades.
Por isso podem continuar com montagens e inventando as mentiras que quiserem, derramando (uma das mentiras que foi lançada por esta personagem sobre o meu percurso profissional tem a ver com uma história que lhe foi (mal) contada por um dos seus orientadores/pagantes e que envolve o imposto de DERRAMA no Seixal) as histórias que quiserem.
Continuem a tentar desviar as atenções e as verdades através de montagens e mentiras, única forma por vós encontrada para combater quem neste concelho faz frente a poderes instituídos, algo a que não estão habituados e de que, infelizmente, a história no concelho tem demasiados exemplos.
A vossa resposta cobarde será mais uma montagem (uma baleia? porca? burra?) porque vos é impossível encarar de frente aqueles a quem temem e por isso odeiam.
A minha resposta será sempre a procura da verdade, que tanto vos perturba e por isso tentam atacar de todas as formas possiveis.

E claro, senhores coordenadores do caro “J. S. Teixeira”, se se sentirem ofendidos por tudo o que digo, avancem com um processo-crime por difamação.

Será mesmo muito interessante ver quem assinará a queixa, que provas vão apresentar e que advogados vão defender o vosso caso.

7 comentários:

Paulo Silva disse...

Maria do Carmo
Solicito-lhe o favor de não me meter nas suas guerras. Mais solicito que quando se quiser referir à minha pessoa trate-me pelo nome e não com adjectivos. Sou o único advogado membro da Assembleia Municipal eleito pela CDU, escrevo para outro jornal e tenho um nome pelo qual sou conhecido e por isso se não lhe der muito trabalho quando se quiser referir à minha pessoa utilize esse nome.
Mais informo que não sou advogado do jornal para o qual escrevo, o qual, como bem sabe, tem uma rúbrica sobre direito e na qual escreve, e bem, uma advogada que nada tem a ver com a minha pessoa e que é esposa de um vereador da CMS eleito pelo PS, por isso por favor e a bem da ética não me envolva nas suas guerras com esse jornal, nem nas afirmações de pretensos apoios da CMS ao mesmo.
Com os melhores cumprimentos e estando ao seu dispor para qualquer esclarecimento, me subscrevo.

Paulo Silva

Maria do Carmo disse...

Caro Dr. Paulo Silva, agradeço o seu comentário, e a forma honesta como o faz.
No entanto, e quando fala em guerras, deveria lembrar-se que quem começou «uma guerra política» afirmando falsamente na Assembleia Municipal, em mais do que uma ocasião, que o «Comércio do Seixal e Sesimbra» pertencia ao PSD ou ao PS, foi precisamente o Dr. Paulo Silva.
É de lamentar que assim se use publicamente um jornal ou qualquer outra empresa, que trabalha honestamente, que emprega várias pessoas, para as lutas políticas num concelho que se diz «democrático».
Em relação à sua colaboração com o outro jornal, enfim, quando um elemento que se diz do Partido Comunista pode dizer que o Dr. Paulo Cunha é nosso advogado, pelas suas relações de amizade, então, qualquer um pode dizer o mesmo, seja ou não mentira, não acha?
Eu, pelo menos, assino aquilo que digo, ao contrário de alguns fantoches que servem apenas para calúniar sem dar a cara.
Espero não ter de referir de novo o Dr. Paulo Silva nos meus devaneios blogosféricos, mas se o fizer, fica a promessa de que utilizarei o seu nome, já que, pelo menos num meio de cobardes, assina sempre pelo que diz.

Paulo Silva disse...

Maria do Carmo
MAis um pedido, os meus pais puseram-me o nome de Paulo Silva e eu respeito, e muito, a vontade deles. Assim trate-me se possivel pelo nome Paulo Silva. Quanto às afirmações que fiz, assumo-as e tive razões para o fazer, que lhe explicarei pessoalmente quando estivermos os dois. Quanto a assinar com o meu nome tenho por hábito fazê-lo e vou continuar a fazê-lo pois sempre assumi aquilo que digo, mesmo das vezes em que me engano, pois entendo que só se engana quem diz...
Até á proxima

Paulo Silva

Maria do Carmo disse...

Caro Paulo Silva, desculpe, não usei o título de Dr. com qualquer segunda intenção.
Quanto às razões para as suas afirmações, não é pessoalmente que pretendo as suas explicações.
A existirem, estas deveriam ser dadas no local onde foram feitas. Mas confesso que tenho muita curiosidade em saber quais as «razões» para tal, porque não sendo verdade, até hoje nunca compreendi de onde veio tal «informação».
E não podia estar mais de acordo sobre assinar o nome. Eu faço o mesmo, com todos os ataques que daí resultam.
Mas é isso que distingue os Homens dos cobardes.
Cumprimentos e volte sempre!

Anónimo disse...

Delicioso, Maria do Carmo, este seu texto.
Mas não esqueça por completo o assunto porque é capaz de estar por dias a grande revelação sobre a identidade desse "personagem" como muito bem chama.
E espero estar na primeira fila quando lhe der com os tais mandamentos pelo focinho.
Continue com essa sua força!

Paulo Silva disse...

Maria do Carmo
Se vamos em explicações, já agora podia-me explicar porque razão é que eu sou visado logo em capa do "Comércio", com o titulo "Paulo Cunha apresenta queixa crime contra Paulo Silva" e o meu acusador apresenta as razões pelas quais apresenta queixa crime contra mim e ninguém do "Comércio" me contactou para saber das minhas razões. Não lhe ensino nada mas tive durante 2 anos jornalismo no Secundário e uma das coisas qu aprendi é que o Jornalista deve ser isento e ouvir ambas as partes... Nesse caso o "Comércio" só ouviu uma das partes negando-me o mais elementar direito que é o direito à defesa.
Até à próxima

Paulo Silva

Maria do Carmo disse...

Ao Anónimo, muito obrigado pelas suas palavras, e pode ter a certeza que não me esqueço das minhas promessas.

Caro Paulo Silva,
Indiscutível o seu direito à defesa, mas estranho que levante o assunto agora, quando já passaram tantos meses (desde Abril, se não estou em erro).
Se achou que o jornal não cumpriu o direito do contraditório, poderia ter invocado o Direito de Resposta na altura, tal como prevê a Lei de Imprensa, que na certa conhece.
No entanto, as suas "razões" estavam muito bem explicítas nos seus artigos publicados, que foram devidamente referidos no artigo do «Comércio». Talvez por isso mesmo não tenha considerado, na altura, necessário fazer esse reparo.
Como tal, ambas as partes foram referidas no artigo.
Mas obrigado pelo seu reparo.

Cumprimentos e volte sempre.