Há dias assim. Em que acordamos a pensar que devia vir um terramoto e acabar com tudo, ou pelo menos não ter comido “aquilo” ontem à noite.
Mas depois há coisas que nos surpreendem. E muito.
Como o facto de alguém dizer que tem inveja de mim. E não é pelo muito que tenho alcançado a nível profissional, mas antes de partes do meu corpo.
Ora para alguém que tem sido sempre gorda toda a vida, sem grandes problemas sobre isso, mas claro, sem ter toda a auto-estima de uma pessoa mais magra, ouvir alguém que tem um corpo bem feito dizer que me inveja profundamente algo do meu corpo, é obra.
Já a minha irmã, que chegou a fazer trabalhos como modelo, dizia que dava tudo para ter os meus pés, mas isto assim... dá que pensar.
Agora, uma pessoa com o corpo de fazer inveja a muitas modelos, comparou os seus pés (de dedos compridos e algo, vá lá, menos bonitos) com os meus.
E não ficamos por aqui.
Já me disseram também que invejam a minha cara sem rugas quase a virar para os 40 anos, bem como a minha capacidade de bronzear.
Ok, aqui o mérito não é todo meu, mas antes da Praia da Velha, aqui no Seixal, um tesouro que tem sido bem escondido do país e do mundo todos estes anos.
Mas é claro que uma pessoa gosta de ouvir algo assim, claro que gosto.
Em especial quando vem de pessoas a quem invejo, senão a elegância, pelo menos os quilitos a menos que têm.
E a vida é mesmo assim. Nunca olhei bem para os meus pés, senão para aquelas coisas rotineiras, claro que gosto de estar bronzeada e claríssimo que adoro não ter um único pé de galinha aos 39 anos, mas ser invejada com os meus 100 e alguns quilos... hum, isso é porreiro!
Um blogue de uma jornalista que já viu um pouco de tudo, usado para falar de qualquer coisa.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
«Julie & Júlia»
Ok, hoje vou fazer aquilo que muitos gostariam que me limitasse a fazer de cada vez que escrevo no meu blogue.
Isto é, falar sobre culinária, e hoje não é sobre restaurantes mas sim sobre um espectacular filme que fala de comida, de relações, de aprendizagem e também do que de positivo se pode fazer na Internet.
São duas histórias paralelas (creio que as duas actrizes principais nunca se cruzaram durante as filmagens), de duas mulheres, claro, em dois tempos diferentes.
«Julie & Júlia» conta com uma fantástica actuação de Meryl Streep, a lembrar um pouco o cozinheiro sueco dos Marretas (é verdade!!!), e uma história tão simples e verdadeira que quase não acreditamos.
Uma mulher escolhe a culinária como hobby e acaba por escrever uma verdadeira bíblia da Cozinha, e outra decide, vários anos depois, seguir-lhe os passos e cozinhar todos os pratos do livro em 365 dias e colocar essa experiência online através de um blogue, dando assim, na minha modesta opinião, uma utilização bem real e útil da blogosfera, algo um tanto esquecido nestes dias.
O resto, é preciso ver o filme, mas é um deleite para os olhos.
Para mim, que adoro culinária, tenho a paixão pelos livros sobre o assunto, seria o mesmo que decidir seguir todas as receitas de um livro de Maria de Lourdes Modesto. E colocar essa experiência para todos lerem.
Já ouço algumas vozes a dizer: faz, faz, e deixa de escrever sobre o que não gostamos de ler!!!
Mas não, ainda não... por enquanto, vou continuando a fazer a minha colecção de livros e revistas de culinária antigos, e a escrever sobre o que me der na real gana.
Afinal, é para isso que servem os blogues.
Post Scriptum: Caro "J.S. Teixeira", quando quiser, e já que me me conhece fisicamente, diga-me o que tem a dizer cara a cara. É assim que, pelo menos, eu funciono, não através de "mensagens".
Ou terá medo de se me dirigir face a face, sem a protecção do anonimato que lhe é dado pela Internet? E já agora, se fizer outro post sobre mim, por favor não se limite a usar as histórias que ouve em segunda mão por "amigos", é que não fica bem a alguém tão íntegro, lançar inverdades no seu impoluto blogue.
Isto é, falar sobre culinária, e hoje não é sobre restaurantes mas sim sobre um espectacular filme que fala de comida, de relações, de aprendizagem e também do que de positivo se pode fazer na Internet.
São duas histórias paralelas (creio que as duas actrizes principais nunca se cruzaram durante as filmagens), de duas mulheres, claro, em dois tempos diferentes.
«Julie & Júlia» conta com uma fantástica actuação de Meryl Streep, a lembrar um pouco o cozinheiro sueco dos Marretas (é verdade!!!), e uma história tão simples e verdadeira que quase não acreditamos.
Uma mulher escolhe a culinária como hobby e acaba por escrever uma verdadeira bíblia da Cozinha, e outra decide, vários anos depois, seguir-lhe os passos e cozinhar todos os pratos do livro em 365 dias e colocar essa experiência online através de um blogue, dando assim, na minha modesta opinião, uma utilização bem real e útil da blogosfera, algo um tanto esquecido nestes dias.
O resto, é preciso ver o filme, mas é um deleite para os olhos.
Para mim, que adoro culinária, tenho a paixão pelos livros sobre o assunto, seria o mesmo que decidir seguir todas as receitas de um livro de Maria de Lourdes Modesto. E colocar essa experiência para todos lerem.
Já ouço algumas vozes a dizer: faz, faz, e deixa de escrever sobre o que não gostamos de ler!!!
Mas não, ainda não... por enquanto, vou continuando a fazer a minha colecção de livros e revistas de culinária antigos, e a escrever sobre o que me der na real gana.
Afinal, é para isso que servem os blogues.
Post Scriptum: Caro "J.S. Teixeira", quando quiser, e já que me me conhece fisicamente, diga-me o que tem a dizer cara a cara. É assim que, pelo menos, eu funciono, não através de "mensagens".
Ou terá medo de se me dirigir face a face, sem a protecção do anonimato que lhe é dado pela Internet? E já agora, se fizer outro post sobre mim, por favor não se limite a usar as histórias que ouve em segunda mão por "amigos", é que não fica bem a alguém tão íntegro, lançar inverdades no seu impoluto blogue.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
De volta ao activo
Desde o seu primeiro momento, o semanário «Comércio do Seixal e Sesimbra» tem estado presente online, através dos blogues, por entender que a informação deve sempre chegar mais longe.
Não sendo novidade a inserção de jornais locais na blogosfera, era ainda algo que não tinha sido considerado no concelho do Seixal.
Por diversas circunstâncias, fomos mudando de «casa» ao longo destes quase três anos e ultimamente estava a correr bem a nossa presença no Blogger, mas os problemas começaram a surgir e foi preciso uma nova mudança.
Esperemos que para melhor, uma vez que o WordPress oferece também mais dinamismo, e é isso que procuramos nesta nossa presença online, não nos limitando a ser apenas um espaço «para inglês ver».
Estamos em http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.com/ de volta com a informação em tempo real para o Seixal e Sesimbra.
Não sendo novidade a inserção de jornais locais na blogosfera, era ainda algo que não tinha sido considerado no concelho do Seixal.
Por diversas circunstâncias, fomos mudando de «casa» ao longo destes quase três anos e ultimamente estava a correr bem a nossa presença no Blogger, mas os problemas começaram a surgir e foi preciso uma nova mudança.
Esperemos que para melhor, uma vez que o WordPress oferece também mais dinamismo, e é isso que procuramos nesta nossa presença online, não nos limitando a ser apenas um espaço «para inglês ver».
Estamos em http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.com/ de volta com a informação em tempo real para o Seixal e Sesimbra.
Fado ou fastio
Não sei se é fado ou fastio, mas este ano não estou nem aí para a história do Futebol.
Até gosto de torcer, já parti um sofá com um golo de Portugal num Mundial (algo muito difícil tendo em conta a minha delicada estatura), já chorei de raiva com o golo roubado a Portugal com a história do Abel Xavier, fiquei rouca e sem conseguir falar durante dias quando o Sporting foi campeão (pois, infelizmente já lá vão uns aninhos), e o mesmo com o Vitória de Setúbal. Aquando do europeu andei com bandeirinhas e do outro mundial fiz uma jura de andar a passear o cão na rua antes de cada jogo, com o Belchior a exibir o cachecol da selecção (e no último jogo, falhei o passeio e Portugal perdeu).
Mas este ano, não estou nem aí. Sinceramente, acho que a situação do país e do mundo não está para festas. Sei que são 90 minutos (com um bocado de sorte) em que não se pensa em mais nada, mas que querem, não consigo.
E depois quando ouço quanto estão a pagar por noite num hotel para a equipa de Portugal, e sei que há pessoas em Portugal a passar fome, ou quanto se anda a gastar em marketing da treta e uma pessoa anda aflita para pagar as despesas ao final do mês, fico chateada, é claro que fico.
Post Scriptum: Mas não foi por isto que deixei de gritar e aplaudir os sete golos da selecção. Afinal, sou humana...
sábado, 19 de junho de 2010
Pelos vistos, não é só por cá
Tem feito alguma confusão a "algumas pessoas" o facto de o jornal que dirijo se bater por receber uma fatia da publicidade instititucional da Câmara Municipal do Seixal, seguindo o previsto na legislação, assunto sobre o qual já me debrucei o suficiente.
Mas parece que esta é a forma de actuar das autarquias quando os jornais não se vergam às suas vontade. Veja-se o caso do jornal algarvio Brisas do Sul, cuja situação de «bloqueio» aos fundos camarários já foi alvo de várias intervenções de vereadores e deputados municipais (à semelhança do que acontece no Seixal, intervenções que têm esbarrado em silêncio ou explicações no minimo sui generis).
Mas pelo menos neste caso o jornal teve acesso à informação descriminada sobre os valores gastos em cada um dos meios, informação que tem sido recusada a vereadores e deputados municipais por parte da Câmara Municipal do Seixal.
«Câmara Municipal de Olhão esbanja dinheiros públicos
7 - 6 - 2010
Diz o cidadão anónimo, e com razão, que é uma vergonha o que se passa nesta autarquia com o tratamento que é dado aos dinheiros públicos, “para manter aparências” de que tudo esta bem neste concelho e que são dinheiros de todos nós!
Enquanto se gasta “à tripa forra” gastando dinheiro por alguns órgãos de comunicação social, não existem verbas financeiras para mandar arranjar as canalizações (que estão arrebentadas há dois anos) que recebem as águas da chuva no Bairro do FFH, diz o responsável pela autarquia de Olhão. Elucidativo!
Chegaram à nossa redacção vários mapas comprovativos de pagamento de milhares de euros pagos e de endividamentos feitos pela autarquia de Olhão a alguns órgãos da comunicação social, supostamente afectos ao poder municipal para terem o cuidado de não divulgarem com a clareza que é devida os problemas da comunidade olhanense. Designadamente o problema da fome que existe em muitas casas de Olhão, do desemprego, da falta de segurança do povo que vive com medo e se sente ameaçado pelos ladrões, que os assaltam nas ruas e nas próprias casas, para além de outros problemas que vem afectando a população olhanense durante o ano 2009 e que continuam em 2010, desconhecendo-se porém o porquê de tantos pagamentos efectuados várias vezes aos mesmos órgãos de informação.
Com tanta abundância de dinheiros públicos que a autarquia de Olhão esbanja para com estas empresas jamais elas passarão pelas “brasas da crise” como acontece a tantas outras, pelo Concelho fora!
Foram pedidos por e-mail (correio electrónico) dirigido ao Vice-Presidente da Câmara Municipal de Olhão, antes decidir a publicação desta notícia, alguns esclarecimentos sobre a razão da realização destes pagamentos, pois interessa dar conhecimento ao público em geral da causa de tantas despesas em altura de crise. Até hoje não obtivemos do nosso interlocutor de ligação mais próxima a autarquia qualquer esclarecimento sobre o assunto.
Eis uma lista, exaustiva dos mapas, dos pagamentos efectuados, presumindo em declarações efectuadas por alguns membros ligados a autarquia de que existam ainda milhares de euros em outras verbas escondidas ou incluídas em outras rubricas paralelas àquelas de que tivemos conhecimento.
Postal do Algarve – 540.00, euros, Presselivre- Imprensa Livre, S. A. - Correio da Manha – 2.508.00, euros, Região Sul2 – Publicações Lda., 510.00, euros e 1.068.00, euros Jornal O Olhanense, 830.00 euros, Diário de Noticias, S.A. – 758.91, euros, Postal do Algarve – Publicações e Editores Lda. - 540.00, euros, Jornal O Olhanense, 468.00, euros, Jornal O Olhanense, 4.358.00, euros, Jornal do Algarve – Viprensa – Soc. Editora do Algarve, Lda. – 3.951.78, euros, RTVA- Rádio Televisão Atlântico, S.A. – 6.214.68, euros, e 9.949.71, euros, Jornal O Público – Comunicação Social, S.A. – 911.13, euros, Global Noticias Publicações,Lda, 1.587.00,euros e 2.680.20, euros, Algarve Press – 1.000.00, euros, Global Noticias Publicações, S.A. – 248.40, euros, CNA Central de Noticias do Algarve Produtos de com – 4.452.00, euros, Jornal do Algarve - Viprensa – Soc. Editora do Algarve, Lda. – 840.00, euros, RTVA – Rádio Televisão Atlântico – S.A. – 2.490.02, euros, EDISPORT- Sociedade de Publicações, S.A. – 1.800.00, euros, Rádio e Televisão de Portugal, S.A. – 23.575.06, euros, Rádio Algarve Stards – 2. 300.00, euros, Edigarbe – Soc. Editora do Algarve, Lda. - 312.00, euros, Jornal O Olhanense – 360.00, euros, Postal do Algarve – Jornal Regional de Henrique Ma – 540.00,euros, Presslivre – Imprensa Livre, S.A. – Correio da Manha – 1.198.80, euros, Região Sul2 – Publicações, Lda. – 525.60, euros, EDISPORT – Sociedade de Publicações, S.A. – 1.341.60, euros, Presslivre – Imprensa Livre, S.A. – Correio da Manha – 1.800.00, euros, Jornal do Algarve Viprensa – Soc. Editora do Algarve, Lda. – 720.00, euros.
Agora percebe-se as razões do silêncio “matreiro” e a falta de solidariedade de alguma comunicação social algarvia aquando da divulgação da discriminação efectuada há algum tempo atrás por esta autarquia ao nosso jornal.»
http://www.brisasdosul.com/indexMusic.php?page=http://www.brisasdosul.com/
E há mais exemplos:
«Correio da Feira publicou apenas 17 espaços publicitários
"Câmara da Feira beneficia o jornal Terras da Feira"
Os números não enganam. Em 2009, o "Correio da Feira" precisou, em média, de quase três edições publicadas para ser contemplado pela Câmara Municipal com publicidade institucional. Por outro lado, já o "Terras da Feira" teve "direito" em média por edição, quase quatro publicações de natureza institucional.
Os dados recolhidos referentes a cinco jornais do Concelho de Santa Maria da Feira mostram grandes disparidades, no que toca a atribuição de publicidade de natureza institucional. É, sobretudo, entre os dois jornais de âmbito concelhio que existem as maiores discrepâncias. Como podemos verificar, na infografia, o jornal "Terras da Feira", propriedade da empresa "Feirapresse Lda" "arrecadou" 341 espaços publicitários à Câmara Municipal, enquanto o jornal "Correio da Feira", da empresa "Trazer noticias. Lda" e que, segundo um estudo da Marktest foi o jornal do Concelho mais lido no ano de 2009, obteve apenas 17 espaços de informação autárquica. Isto representa, em percentagem e no universo dos cinco jornais do Concelho, que o "Terras da Feira" obteve 85.3% do total de espaços publicitários, (avisos, anúncios de concursos públicos, publicidade de eventos, editais), enquanto, por sua vez, o "Correio da Feira" teve somente 4.2%. Na relação anúncio/edição o "Correio da Feira" é, claramente, o mais prejudicado. Precisa de quase três edições, em média, para se ver contemplado com anúncios nas suas páginas. Com 0,35 por edição, fica bem longe dos 3.62 por edição do "Terras da Feira" que deste modo, garantiu quase quatro publicações de natureza institucional por edição. Dos cinco jornais analisados, o "Correio da Feira" é o único jornal que não obteve pelo menos um anúncio, em média, por edição.
Correio da Feira recebe menos anúncios de informação autárquica que os jornais de âmbito local
É curioso verificarmos que "O Activo", de Fiães, apesar de ter somente nove números, durante o ano de 2009, teve mais anúncios de que o "Correio da Feira". Contabilizou-se 19 anúncios que representam 4.7% do total. Enquanto isso, em análise comparativa, "O Activo" representa 5.3% no total de números publicados no universo dos jornais. O "Correio da Feira"detém 28.4% e o "Terras da Feira" 55% do total. Com o número de 13 anúncios surge o "Noticias de Lourosa", apesar de ter sido publicado por apenas nove vezes. O "Jornal de S. J. de Vêr" é o jornal com menos informação autárquica, mas mesmo assim garantiu, pelo menos, um anúncio camarário, em média, por cada publicação, tendo em conta a relação anúncio/edição. Os três jornais mensais foram publicados até ao mês de Setembro e eram propriedade da empresa Plural de Santa Maria da Feira. Desconhecem-se as razões do, aparente, fim das publicações.»
in: http://www.correiodafeira.com/?action=noticias&id=3418
Mas parece que esta é a forma de actuar das autarquias quando os jornais não se vergam às suas vontade. Veja-se o caso do jornal algarvio Brisas do Sul, cuja situação de «bloqueio» aos fundos camarários já foi alvo de várias intervenções de vereadores e deputados municipais (à semelhança do que acontece no Seixal, intervenções que têm esbarrado em silêncio ou explicações no minimo sui generis).
Mas pelo menos neste caso o jornal teve acesso à informação descriminada sobre os valores gastos em cada um dos meios, informação que tem sido recusada a vereadores e deputados municipais por parte da Câmara Municipal do Seixal.
«Câmara Municipal de Olhão esbanja dinheiros públicos
7 - 6 - 2010
Diz o cidadão anónimo, e com razão, que é uma vergonha o que se passa nesta autarquia com o tratamento que é dado aos dinheiros públicos, “para manter aparências” de que tudo esta bem neste concelho e que são dinheiros de todos nós!
Enquanto se gasta “à tripa forra” gastando dinheiro por alguns órgãos de comunicação social, não existem verbas financeiras para mandar arranjar as canalizações (que estão arrebentadas há dois anos) que recebem as águas da chuva no Bairro do FFH, diz o responsável pela autarquia de Olhão. Elucidativo!
Chegaram à nossa redacção vários mapas comprovativos de pagamento de milhares de euros pagos e de endividamentos feitos pela autarquia de Olhão a alguns órgãos da comunicação social, supostamente afectos ao poder municipal para terem o cuidado de não divulgarem com a clareza que é devida os problemas da comunidade olhanense. Designadamente o problema da fome que existe em muitas casas de Olhão, do desemprego, da falta de segurança do povo que vive com medo e se sente ameaçado pelos ladrões, que os assaltam nas ruas e nas próprias casas, para além de outros problemas que vem afectando a população olhanense durante o ano 2009 e que continuam em 2010, desconhecendo-se porém o porquê de tantos pagamentos efectuados várias vezes aos mesmos órgãos de informação.
Com tanta abundância de dinheiros públicos que a autarquia de Olhão esbanja para com estas empresas jamais elas passarão pelas “brasas da crise” como acontece a tantas outras, pelo Concelho fora!
Foram pedidos por e-mail (correio electrónico) dirigido ao Vice-Presidente da Câmara Municipal de Olhão, antes decidir a publicação desta notícia, alguns esclarecimentos sobre a razão da realização destes pagamentos, pois interessa dar conhecimento ao público em geral da causa de tantas despesas em altura de crise. Até hoje não obtivemos do nosso interlocutor de ligação mais próxima a autarquia qualquer esclarecimento sobre o assunto.
Eis uma lista, exaustiva dos mapas, dos pagamentos efectuados, presumindo em declarações efectuadas por alguns membros ligados a autarquia de que existam ainda milhares de euros em outras verbas escondidas ou incluídas em outras rubricas paralelas àquelas de que tivemos conhecimento.
Postal do Algarve – 540.00, euros, Presselivre- Imprensa Livre, S. A. - Correio da Manha – 2.508.00, euros, Região Sul2 – Publicações Lda., 510.00, euros e 1.068.00, euros Jornal O Olhanense, 830.00 euros, Diário de Noticias, S.A. – 758.91, euros, Postal do Algarve – Publicações e Editores Lda. - 540.00, euros, Jornal O Olhanense, 468.00, euros, Jornal O Olhanense, 4.358.00, euros, Jornal do Algarve – Viprensa – Soc. Editora do Algarve, Lda. – 3.951.78, euros, RTVA- Rádio Televisão Atlântico, S.A. – 6.214.68, euros, e 9.949.71, euros, Jornal O Público – Comunicação Social, S.A. – 911.13, euros, Global Noticias Publicações,Lda, 1.587.00,euros e 2.680.20, euros, Algarve Press – 1.000.00, euros, Global Noticias Publicações, S.A. – 248.40, euros, CNA Central de Noticias do Algarve Produtos de com – 4.452.00, euros, Jornal do Algarve - Viprensa – Soc. Editora do Algarve, Lda. – 840.00, euros, RTVA – Rádio Televisão Atlântico – S.A. – 2.490.02, euros, EDISPORT- Sociedade de Publicações, S.A. – 1.800.00, euros, Rádio e Televisão de Portugal, S.A. – 23.575.06, euros, Rádio Algarve Stards – 2. 300.00, euros, Edigarbe – Soc. Editora do Algarve, Lda. - 312.00, euros, Jornal O Olhanense – 360.00, euros, Postal do Algarve – Jornal Regional de Henrique Ma – 540.00,euros, Presslivre – Imprensa Livre, S.A. – Correio da Manha – 1.198.80, euros, Região Sul2 – Publicações, Lda. – 525.60, euros, EDISPORT – Sociedade de Publicações, S.A. – 1.341.60, euros, Presslivre – Imprensa Livre, S.A. – Correio da Manha – 1.800.00, euros, Jornal do Algarve Viprensa – Soc. Editora do Algarve, Lda. – 720.00, euros.
Agora percebe-se as razões do silêncio “matreiro” e a falta de solidariedade de alguma comunicação social algarvia aquando da divulgação da discriminação efectuada há algum tempo atrás por esta autarquia ao nosso jornal.»
http://www.brisasdosul.com/indexMusic.php?page=http://www.brisasdosul.com/
E há mais exemplos:
«Correio da Feira publicou apenas 17 espaços publicitários
"Câmara da Feira beneficia o jornal Terras da Feira"
Os números não enganam. Em 2009, o "Correio da Feira" precisou, em média, de quase três edições publicadas para ser contemplado pela Câmara Municipal com publicidade institucional. Por outro lado, já o "Terras da Feira" teve "direito" em média por edição, quase quatro publicações de natureza institucional.
Os dados recolhidos referentes a cinco jornais do Concelho de Santa Maria da Feira mostram grandes disparidades, no que toca a atribuição de publicidade de natureza institucional. É, sobretudo, entre os dois jornais de âmbito concelhio que existem as maiores discrepâncias. Como podemos verificar, na infografia, o jornal "Terras da Feira", propriedade da empresa "Feirapresse Lda" "arrecadou" 341 espaços publicitários à Câmara Municipal, enquanto o jornal "Correio da Feira", da empresa "Trazer noticias. Lda" e que, segundo um estudo da Marktest foi o jornal do Concelho mais lido no ano de 2009, obteve apenas 17 espaços de informação autárquica. Isto representa, em percentagem e no universo dos cinco jornais do Concelho, que o "Terras da Feira" obteve 85.3% do total de espaços publicitários, (avisos, anúncios de concursos públicos, publicidade de eventos, editais), enquanto, por sua vez, o "Correio da Feira" teve somente 4.2%. Na relação anúncio/edição o "Correio da Feira" é, claramente, o mais prejudicado. Precisa de quase três edições, em média, para se ver contemplado com anúncios nas suas páginas. Com 0,35 por edição, fica bem longe dos 3.62 por edição do "Terras da Feira" que deste modo, garantiu quase quatro publicações de natureza institucional por edição. Dos cinco jornais analisados, o "Correio da Feira" é o único jornal que não obteve pelo menos um anúncio, em média, por edição.
Correio da Feira recebe menos anúncios de informação autárquica que os jornais de âmbito local
É curioso verificarmos que "O Activo", de Fiães, apesar de ter somente nove números, durante o ano de 2009, teve mais anúncios de que o "Correio da Feira". Contabilizou-se 19 anúncios que representam 4.7% do total. Enquanto isso, em análise comparativa, "O Activo" representa 5.3% no total de números publicados no universo dos jornais. O "Correio da Feira"detém 28.4% e o "Terras da Feira" 55% do total. Com o número de 13 anúncios surge o "Noticias de Lourosa", apesar de ter sido publicado por apenas nove vezes. O "Jornal de S. J. de Vêr" é o jornal com menos informação autárquica, mas mesmo assim garantiu, pelo menos, um anúncio camarário, em média, por cada publicação, tendo em conta a relação anúncio/edição. Os três jornais mensais foram publicados até ao mês de Setembro e eram propriedade da empresa Plural de Santa Maria da Feira. Desconhecem-se as razões do, aparente, fim das publicações.»
in: http://www.correiodafeira.com/?action=noticias&id=3418
Descubra as diferenças
No meu facebook tenho adicionado António Sousa Matos, vereador CDU da Câmara Municipal de Almada. No outro dia, numa conversa que ele levantou sobre o estacionamento em Almada, comentei sobre a falta de estacionamento no Hospital Garcia de Orta (que sei não ser da competência da autarquia), mas não deixa de também trazer alguns problemas para a cidade, porque o hospital vedou aos utentes os parques de estacionamento e os transportes são muito poucos.
Alguns minutos depois, António Matos respondia-me, reconhecendo o problema e referindo que a opção de retirar os míni-autocarros foi da gestão anterior e que esperava que a actual gestão modificasse essa decisão.
Foi uma conversa curta, mas onde compreendi a preocupação do vereador em conhecer os problemas, mesmo fora da gestão da Câmara, e em usar as modernas redes sociais como forma de se aproximar dos cidadãos, porque é também através desta que dá a conhecer muitas das actividades da autarquia de Almada.
De volta ao Seixal
No dia 27 de Janeiro enviei este email para o vereador Joaquim Santos, acerca da falta de visibilidade das passadeiras no concelho (embora estas tenham sido vistosamente pintadas em Setembro de 2009).
data27 de janeiro de 2010 17:10
assuntoPassadeiras
Boa tarde, Exmo Vereador da Mobilidade, Joaquim Santos
Dirijo-me a si na qualidade de municipe com uma questão relativa às passadeiras na Avenida General Humberto Delgado.
No ano de 2009, vi que foram repintadas várias passadeiras no concelho, nomeadamente na freguesia de Seixal e Arrentela. No entanto, nesta via que refiro, não foi feita qualquer intervenção, desde Paio Pires até à Torre da Marinha.
Há algumas semanas atrás, a minha mãe foi quase atropelada em plena passadeira no Cavadas. O condutor referiu que não tinha reparado na passadeira. Realmente fiz a experiência e vindo do lado da Quinta da Tendeirinha em direcção ao Cavadas, com o Sol de frente, não se vê qualquer marca no chão (embora se encontre no local a sinalização vertical, mas quem conduz vai sempre é com atenção à estrada).
Sendo uma via onde são frequentes os acidentes, porque os condutores abusam na velocidade, mesmo com a colocação de lombas, creio que é da máxima urgência uma intervenção no local de repintagem daquelas passadeiras, à semelhança do que aconteceu então noutros pontos do concelho.
Melhores cumprimentos
Recebi esta resposta a 19 de Fevereiro:
Paulo Deus - C.M. Seixal
data19 de fevereiro de 2010 16:59
assuntoPassadeiras
Exma. Senhora,
Acusamos a recepção do seu requerimento, cujo conteúdo nos mereceu a melhor atenção.
Informamos que o assunto foi remetido para análise e posterior informação da Divisão de Rede Viária e Transportes. Continuamos apostados em promover a participação da nossa população, pelo que agradecemos o seu contributo, para que juntos consigamos incrementar a prestação de um serviço público de qualidade.
Com os melhores cumprimentos.
O Vereador do Pelouro da Mobilidade, Equipamentos Municipais e Desporto
Joaquim dos Santos
Paulo Deus - Gabinete de Apoio ao Vereador do Pelouro da Mobilidade, Equipamentos Municipais e Desporto
Mas como sou um bocado teimosa, e vendo os dias a passar, enviei um novo email a 30 de Março:
data30 de março de 2010 16:25
assuntoRe: Passadeiras
Exmos Srs.
Na impossibilidade de encontrar no vosso site um contacto directo da Divisão de Rede Viária e Transporte, venho por este meio solicitar uma resposta ao meu email de 27 de Janeiro, acerca da data prevista para a pintura das passadeiras na Avenida General Humberto Delgado, na freguesia de Arrentela.
Cumprimentos
Maria do Carmo Torres
Claro está que continuo à espera. Embora este tema já tenha sido falado pelo vereador na sessão camarária, acho que, como munícipe, tinha direito a uma resposta.
Mas se calhar sou eu que estou errada... ou sou casmurra.
Alguns minutos depois, António Matos respondia-me, reconhecendo o problema e referindo que a opção de retirar os míni-autocarros foi da gestão anterior e que esperava que a actual gestão modificasse essa decisão.
Foi uma conversa curta, mas onde compreendi a preocupação do vereador em conhecer os problemas, mesmo fora da gestão da Câmara, e em usar as modernas redes sociais como forma de se aproximar dos cidadãos, porque é também através desta que dá a conhecer muitas das actividades da autarquia de Almada.
De volta ao Seixal
No dia 27 de Janeiro enviei este email para o vereador Joaquim Santos, acerca da falta de visibilidade das passadeiras no concelho (embora estas tenham sido vistosamente pintadas em Setembro de 2009).
data27 de janeiro de 2010 17:10
assuntoPassadeiras
Boa tarde, Exmo Vereador da Mobilidade, Joaquim Santos
Dirijo-me a si na qualidade de municipe com uma questão relativa às passadeiras na Avenida General Humberto Delgado.
No ano de 2009, vi que foram repintadas várias passadeiras no concelho, nomeadamente na freguesia de Seixal e Arrentela. No entanto, nesta via que refiro, não foi feita qualquer intervenção, desde Paio Pires até à Torre da Marinha.
Há algumas semanas atrás, a minha mãe foi quase atropelada em plena passadeira no Cavadas. O condutor referiu que não tinha reparado na passadeira. Realmente fiz a experiência e vindo do lado da Quinta da Tendeirinha em direcção ao Cavadas, com o Sol de frente, não se vê qualquer marca no chão (embora se encontre no local a sinalização vertical, mas quem conduz vai sempre é com atenção à estrada).
Sendo uma via onde são frequentes os acidentes, porque os condutores abusam na velocidade, mesmo com a colocação de lombas, creio que é da máxima urgência uma intervenção no local de repintagem daquelas passadeiras, à semelhança do que aconteceu então noutros pontos do concelho.
Melhores cumprimentos
Recebi esta resposta a 19 de Fevereiro:
Paulo Deus - C.M. Seixal
data19 de fevereiro de 2010 16:59
assuntoPassadeiras
Exma. Senhora,
Acusamos a recepção do seu requerimento, cujo conteúdo nos mereceu a melhor atenção.
Informamos que o assunto foi remetido para análise e posterior informação da Divisão de Rede Viária e Transportes. Continuamos apostados em promover a participação da nossa população, pelo que agradecemos o seu contributo, para que juntos consigamos incrementar a prestação de um serviço público de qualidade.
Com os melhores cumprimentos.
O Vereador do Pelouro da Mobilidade, Equipamentos Municipais e Desporto
Joaquim dos Santos
Paulo Deus - Gabinete de Apoio ao Vereador do Pelouro da Mobilidade, Equipamentos Municipais e Desporto
Mas como sou um bocado teimosa, e vendo os dias a passar, enviei um novo email a 30 de Março:
data30 de março de 2010 16:25
assuntoRe: Passadeiras
Exmos Srs.
Na impossibilidade de encontrar no vosso site um contacto directo da Divisão de Rede Viária e Transporte, venho por este meio solicitar uma resposta ao meu email de 27 de Janeiro, acerca da data prevista para a pintura das passadeiras na Avenida General Humberto Delgado, na freguesia de Arrentela.
Cumprimentos
Maria do Carmo Torres
Claro está que continuo à espera. Embora este tema já tenha sido falado pelo vereador na sessão camarária, acho que, como munícipe, tinha direito a uma resposta.
Mas se calhar sou eu que estou errada... ou sou casmurra.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
«A Bagagem do Viajante»
Será talvez um dos menos conhecidos livros de José Saramago, de tal ordem que nem na listagem das suas obras divulgadas quando recebeu o prémio Nobel, este surgia.
É um livro de pequenos contos, duas a três páginas, mas cheias da magia de Saramago, de um olhar sobre o mundo. É um dos livros que mais prazer me deu a ler, das centenas que li durante a vida.
Hoje morreu o Homem. Fica a Obra.
É um livro de pequenos contos, duas a três páginas, mas cheias da magia de Saramago, de um olhar sobre o mundo. É um dos livros que mais prazer me deu a ler, das centenas que li durante a vida.
Hoje morreu o Homem. Fica a Obra.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Da boca para fora
Se há uma coisa que me irrita ainda mais do que cuecas apertadas, são aquelas pessoas que nos dizem a toda a hora: «Comigo é mesmo assim, digo logo o que tenho a dizer».
A estas pessoas caracterizo de duas formas: ou têm a «mania» ou são mal-educadas.
Mas o que me irrita ainda mais é que este tipo de pessoas, que dizem muitas vezes as coisas sem pensar que podem ferir os outros (e ferem, porque somos apanhados tão desprevenidos que nem tempo temos para nos defendermos), mas sobretudo porque nunca gostam depois de ouvir.
É verdade. Nem sempre tenho a resposta na ponta da língua, mas já tenho respondido à altura e depois (ok, é uma satisfação mesquinha) é ver a cara de espanto com que recebem a resposta ou as reacções mais estranhas.
Há até quem chore.
É que ao dizer o que se quer, muitas vezes ouve-se o que não se deseja e nem todos têm a paciência dos santos de pau, para ficar sempre calado.
A estas pessoas caracterizo de duas formas: ou têm a «mania» ou são mal-educadas.
Mas o que me irrita ainda mais é que este tipo de pessoas, que dizem muitas vezes as coisas sem pensar que podem ferir os outros (e ferem, porque somos apanhados tão desprevenidos que nem tempo temos para nos defendermos), mas sobretudo porque nunca gostam depois de ouvir.
É verdade. Nem sempre tenho a resposta na ponta da língua, mas já tenho respondido à altura e depois (ok, é uma satisfação mesquinha) é ver a cara de espanto com que recebem a resposta ou as reacções mais estranhas.
Há até quem chore.
É que ao dizer o que se quer, muitas vezes ouve-se o que não se deseja e nem todos têm a paciência dos santos de pau, para ficar sempre calado.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Relatório da ERC sobre criticas ao Governo
Que mauzinhos.... pronto, agora lá vão ficar sem publicidade do Governo, por dizerem o que se passa com os «nossos» governantes...e lá fica a SIC e a RTP com a maior fatia, por não perturbarem o normal funcionamento governamental.
Onde é que eu já vi isto?
«Quase metade das notícias da TVI sobre o governo são críticas a Sócrates
Relatório de regulação da ERC indica que a SIC foi o canal que dedicou mais tempo ao governo em 2009
A TVI foi o canal que emitiu mais informação crítica ao governo em 2009: de acordo com o relatório de regulação ontem divulgado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), 41,6% das peças sobre o executivo socialista emitidas pela TVI tinham por conteúdo "um discurso crítico de terceiros" em relação a membros do governo. Um valor substancialmente superior aos registados pelas concorrentes SIC (33,7%), RTP1 (32,5%) e RTP2 (24,7%).
Segundo o mesmo relatório, 16,5% do total de notícias emitidas pela TVI no último ano tinham por foco "críticas ao governo nacional ou seus representantes". Quase 3% mais do que o verificado na SIC e mais 6% do que o registado na RTP.
A faceta mais crítica da informação da TVI traduziu-se igualmente na liderança do canal na emissão de notícias com críticas de terceiros ao principal partido da oposição: o PSD foi alvo de críticas em 20,9% das peças em que foi protagonista na TVI, contra 19,4% na RTP, 15,4% na SIC e 12,2% na RTP2.»
Onde é que eu já vi isto?
«Quase metade das notícias da TVI sobre o governo são críticas a Sócrates
Relatório de regulação da ERC indica que a SIC foi o canal que dedicou mais tempo ao governo em 2009
A TVI foi o canal que emitiu mais informação crítica ao governo em 2009: de acordo com o relatório de regulação ontem divulgado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), 41,6% das peças sobre o executivo socialista emitidas pela TVI tinham por conteúdo "um discurso crítico de terceiros" em relação a membros do governo. Um valor substancialmente superior aos registados pelas concorrentes SIC (33,7%), RTP1 (32,5%) e RTP2 (24,7%).
Segundo o mesmo relatório, 16,5% do total de notícias emitidas pela TVI no último ano tinham por foco "críticas ao governo nacional ou seus representantes". Quase 3% mais do que o verificado na SIC e mais 6% do que o registado na RTP.
A faceta mais crítica da informação da TVI traduziu-se igualmente na liderança do canal na emissão de notícias com críticas de terceiros ao principal partido da oposição: o PSD foi alvo de críticas em 20,9% das peças em que foi protagonista na TVI, contra 19,4% na RTP, 15,4% na SIC e 12,2% na RTP2.»
terça-feira, 15 de junho de 2010
Olhó novo imposto fresquinho!
Não resisto, não resisto, não resisto!
Recebi por email, e é um prato, e a malta também tem de se rir um bocado.
«Olhó novo imposto fresquinho!
Consta que o governo fez contas no Magalhães e, para ajudar a superar a crise, vai criar o Imposto do Pénis.
Até agora o pénis tinha escapado ao IRS.
As razões eram estar 99% do tempo pendurado sem emprego, 0,2% do tempo trabalhar às mijinhas, 0,5% do tempo ter trabalho duro e 0,3% do tempo estar metido num buraco.
Além disso, não ajuda nada ter dois dependentes que não arranjam trabalho em lado algum e não têm onde se meter.
A taxa do imposto variará conforme o tamanho, com os escalões seguintes:
25 a 30 cm - imposto sobre bens de luxo...........? 30.00
20 a 24 cm - imposto sobre postes................. ? 25.00
14 a 19 cm - imposto sobre a classe média.........? 15.00
10 a 13 cm - imposto sobre a maçada............... ? 3.00
Machos que excedam os 30 cm terão que declarar mais-valias de capital.
Qualquer macho abaixo dos 10 cm tem direito a um crédito de imposto.
É obrigatório pagar dentro do prazo. Não serão concedidos prolongamentos!
BEM FEITO...
PDP (Perguntas Do Pénis):
- Haverá multas para levantamentos antecipados?
- O que acontece quando um pénis trabalha por conta própria?
- Quem tiver vários(as) parceiros(as) conta como sociedade?
- As despesas com preservativos são dedutíveis como roupa de trabalho?
- Haverá um agravamento da taxa de imposto para quem não for circuncisado?
Direcção de Serviços do IRS»
Recebi por email, e é um prato, e a malta também tem de se rir um bocado.
«Olhó novo imposto fresquinho!
Consta que o governo fez contas no Magalhães e, para ajudar a superar a crise, vai criar o Imposto do Pénis.
Até agora o pénis tinha escapado ao IRS.
As razões eram estar 99% do tempo pendurado sem emprego, 0,2% do tempo trabalhar às mijinhas, 0,5% do tempo ter trabalho duro e 0,3% do tempo estar metido num buraco.
Além disso, não ajuda nada ter dois dependentes que não arranjam trabalho em lado algum e não têm onde se meter.
A taxa do imposto variará conforme o tamanho, com os escalões seguintes:
25 a 30 cm - imposto sobre bens de luxo...........? 30.00
20 a 24 cm - imposto sobre postes................. ? 25.00
14 a 19 cm - imposto sobre a classe média.........? 15.00
10 a 13 cm - imposto sobre a maçada............... ? 3.00
Machos que excedam os 30 cm terão que declarar mais-valias de capital.
Qualquer macho abaixo dos 10 cm tem direito a um crédito de imposto.
É obrigatório pagar dentro do prazo. Não serão concedidos prolongamentos!
BEM FEITO...
PDP (Perguntas Do Pénis):
- Haverá multas para levantamentos antecipados?
- O que acontece quando um pénis trabalha por conta própria?
- Quem tiver vários(as) parceiros(as) conta como sociedade?
- As despesas com preservativos são dedutíveis como roupa de trabalho?
- Haverá um agravamento da taxa de imposto para quem não for circuncisado?
Direcção de Serviços do IRS»
sábado, 12 de junho de 2010
Este não é o meu país...
Isto sim, estraga o dia a uma pessoa. E o título deste post poderia também ser «Este país não é para velhos».
Uma velhota hoje na farmácia ficou muito aflita porque lhe faltavam três euros para pagar os medicamentos. Pensei em pagar esses três euros, mas achei que a senhora ainda ia ficar mais envergonhada. A farmacêutica resolveu a situação, disse que não fazia mal, que pagaria depois, com ar de pena, mas a senhora ficou muito envergonhada, só se desculpava.
Só consegui pensar: «E se fosse a minha mãe?».
Pedi a embalagem de aspirinas e fui para o carro a chorar.
Há uns dias atrás, uma amiga do Facebook relatou uma história semelhante, também com uma idosa numa farmácia.
Quando, neste país dito avançado, deixaremos de ver os idosos envergonhados por não terem dinheiro para os medicamentos e aos bandidos e calhordas a receberem subsídios?!?!
Quando deixaremos de ver os diabéticos a terem de voltar a pagar as tiras de diagnóstico mas os drogados a receberem seringas grátis nas prisões e nos centros de apoio?
Quando deixaremos de ser perseguidos pelo ministério público por recusar pagar uma multa por falta de documentos do carro na altura de uma patrulha, mas vemos os assaltantes apanhados em flagrante virem para a rua como forma de protesto dos senhores juízes?
Não, este não é o meu país...
Uma velhota hoje na farmácia ficou muito aflita porque lhe faltavam três euros para pagar os medicamentos. Pensei em pagar esses três euros, mas achei que a senhora ainda ia ficar mais envergonhada. A farmacêutica resolveu a situação, disse que não fazia mal, que pagaria depois, com ar de pena, mas a senhora ficou muito envergonhada, só se desculpava.
Só consegui pensar: «E se fosse a minha mãe?».
Pedi a embalagem de aspirinas e fui para o carro a chorar.
Há uns dias atrás, uma amiga do Facebook relatou uma história semelhante, também com uma idosa numa farmácia.
Quando, neste país dito avançado, deixaremos de ver os idosos envergonhados por não terem dinheiro para os medicamentos e aos bandidos e calhordas a receberem subsídios?!?!
Quando deixaremos de ver os diabéticos a terem de voltar a pagar as tiras de diagnóstico mas os drogados a receberem seringas grátis nas prisões e nos centros de apoio?
Quando deixaremos de ser perseguidos pelo ministério público por recusar pagar uma multa por falta de documentos do carro na altura de uma patrulha, mas vemos os assaltantes apanhados em flagrante virem para a rua como forma de protesto dos senhores juízes?
Não, este não é o meu país...
ERC delibera arquivamento da queixa de Mário Crespo contra o Jornal de Notícias
Hoje chegou-me esta notícia, que tanta tinta fez correr.
Na minha opinião, a ERC (por uma vez) agiu correctamente. Cabe ao director de um jornal saber o que pode ou não afectar a imagem deste. E um texto de opinião, baseado numa conversa que só uns ouviram, só podia trazer problemas. Mesmo dando a cara pelo que diz, na altura de «pagar as favas», estou mesmo a ver o Sr. Mário Crespo a dizer «eu só escrevi, eles é que publicaram...».
«O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação (ERC) deliberou, por unanimidade, "determinar o arquivamento do processo" referente à queixa do jornalista Mário Crespo, relativa à recusa de publicação de uma crónica de sua autoria na edição de 1 de Fevereiro de 2010 do Jornal de Notícias.
A queixa apresentada por Mário Crespo solicitava, por um lado, a "apreciação" dos acontecimentos descritos na crónica em causa, com o título "O Fim da Linha", nomeadamente "do comportamento do Primeiro-Ministro e das injúrias proferidas em público que [lhe] foram dirigidas e que (...) considera ameaçadoras da liberdade de expressão em Portugal", e, por outro, apresentava "uma queixa formal por censura contra José Leite Pereira, Director do Jornal de Notícias, que (...) ordenou a suspensão da publicação da crónica".
Quanto à parte da queixa em que Mário Crespo alega censura pela não publicação da sua crónica, o Conselho Regulador assinala que "as dúvidas do Director do Jornal de Notícias sobre o teor da crónica dirigiam-se não só para o valor do facto em si nela reportado, dado que, na sua opinião, o relato de uma conversa privada contrariava a prática editorial do jornal, mas também para a circunstância de o relato feito não ter sido confrontado com a audição das partes com interesses atendíveis no caso, as quais seriam, sem dúvida, os intervenientes na conversa relatada".
A ERC reconhece ainda, de acordo com a deliberação, que "a consciência do Director do Jornal de Notícias, também ele jornalista, seria susceptível de ser interpelada ao deparar-se com um artigo de opinião de um jornalista que relata factos em primeira mão os quais poderiam constituir notícia", destacando também o facto de "o alcance das competências e responsabilidades do Director do Jornal de Notícias, previstas na Lei de Imprensa (...) lhe permitiam questionar o jornalista Mário Crespo quanto a aspectos de uma crónica que lhe levantava reservas do ponto de vista deontológico e de prática habitual do seu jornal", reservas estas que, para o Conselho regulador da ERC, "não configuram uma utilização abusiva do poder genérico de orientação do jornal" e também que "as mesmas assumem contornos de razoabilidade e adequação".»
Na minha opinião, a ERC (por uma vez) agiu correctamente. Cabe ao director de um jornal saber o que pode ou não afectar a imagem deste. E um texto de opinião, baseado numa conversa que só uns ouviram, só podia trazer problemas. Mesmo dando a cara pelo que diz, na altura de «pagar as favas», estou mesmo a ver o Sr. Mário Crespo a dizer «eu só escrevi, eles é que publicaram...».
«O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação (ERC) deliberou, por unanimidade, "determinar o arquivamento do processo" referente à queixa do jornalista Mário Crespo, relativa à recusa de publicação de uma crónica de sua autoria na edição de 1 de Fevereiro de 2010 do Jornal de Notícias.
A queixa apresentada por Mário Crespo solicitava, por um lado, a "apreciação" dos acontecimentos descritos na crónica em causa, com o título "O Fim da Linha", nomeadamente "do comportamento do Primeiro-Ministro e das injúrias proferidas em público que [lhe] foram dirigidas e que (...) considera ameaçadoras da liberdade de expressão em Portugal", e, por outro, apresentava "uma queixa formal por censura contra José Leite Pereira, Director do Jornal de Notícias, que (...) ordenou a suspensão da publicação da crónica".
Quanto à parte da queixa em que Mário Crespo alega censura pela não publicação da sua crónica, o Conselho Regulador assinala que "as dúvidas do Director do Jornal de Notícias sobre o teor da crónica dirigiam-se não só para o valor do facto em si nela reportado, dado que, na sua opinião, o relato de uma conversa privada contrariava a prática editorial do jornal, mas também para a circunstância de o relato feito não ter sido confrontado com a audição das partes com interesses atendíveis no caso, as quais seriam, sem dúvida, os intervenientes na conversa relatada".
A ERC reconhece ainda, de acordo com a deliberação, que "a consciência do Director do Jornal de Notícias, também ele jornalista, seria susceptível de ser interpelada ao deparar-se com um artigo de opinião de um jornalista que relata factos em primeira mão os quais poderiam constituir notícia", destacando também o facto de "o alcance das competências e responsabilidades do Director do Jornal de Notícias, previstas na Lei de Imprensa (...) lhe permitiam questionar o jornalista Mário Crespo quanto a aspectos de uma crónica que lhe levantava reservas do ponto de vista deontológico e de prática habitual do seu jornal", reservas estas que, para o Conselho regulador da ERC, "não configuram uma utilização abusiva do poder genérico de orientação do jornal" e também que "as mesmas assumem contornos de razoabilidade e adequação".»
quarta-feira, 9 de junho de 2010
A volta dos Marretas!!
Uma excelente noticia!!! Pelo menos para mim, que adoro «Os Marretas», e claro, a Miss Piggy!!
(perdão pelo português do Brasil, mas foi onde encontrei hoje a notícia)«Disney anuncia data de estreia de novo filme dos ‘Muppets’
Longa deve chegar aos cinemas mundiais no Natal de 2011.
Do G1, em São Paulo
A Walt Disney Pictures anunciou na manhã desta quarta-feira (9) a data de lançamento do filme dos “Muppets”. O longa, antigamente batizado de “The cheapest muppet movie ever made” ('o filme mais barato dos 'Muppets' já realizado", em tradução livre), agora se chamará simplesmente “The Muppets” e irá estrear em 25 de Dezembro de 2011.
O ator Jason Siegel, da série “How I met your mother” e filmes como “Eu te amo, cara” será o roteirista do longa ao lado de Nicholas Stoller, além de protagonizá-lo. Os dois trabalharam juntos em “Ressaca de amor”. A direção ficará por conta de James Bobin, um dos criadores do cultuado seriado “Flight of the conchords”.
Com a mudança da data, o filme enfrentará uma forte concorrência nas bilheterias. Está previsto para estrear dois dias a adaptação de Steven Spielberg para as tirinhas “As aventuras de Tintin”.»
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Casa Nova, regras velhas
Durante bastante tempo, fui correspondente do jornal «Rostos» do Barreiro e tive oportunidade de fazer a cobertura de sessões das várias Câmaras de Setúbal e Assembleias Municipais.
Vem isto a propósito de me terem falado sobre a visita que foi feita ao novo edifício da Câmara (sim, um dos meus amigos) e me ter contado que reparou que na sala destinada às reuniões quinzenais, não havia (de novo) um espaço para os jornalistas.
É pena, que uma Câmara tão progressista, não consiga seguir o que é feito nos concelhos vizinhos.
Senão vejamos:
No Barreiro, em Palmela, na Moita e no Montijo, as salas onde decorrem as reuniões camarárias, além da sua simplicidade e de colocarem os vereadores e presidentes ao mesmo nível dos visitantes, sem «tronos», contam com uma mesa para os jornalistas.
Uma simples mesa, por vezes com umas folhas A4 e até canetas, sem luxos, mas que facilita em muito o trabalho (em algumas delas chegam mesmo a colocar copos e jarros de água).
Também nestas Câmaras, durante a reunião, alguém do departamento de informação está disponível para os jornalistas, chegando mesmo no Montijo a serem colocadas folhas onde podemos requisitar a cópia dos documentos que estão nessa sessão a ser discutidos e no caso de se tratar de um dossier volumoso, o mesmo é-nos fornecido para assinalarmos quais as folhas de que pretendemos cópia.
Também nas assembleias municipais está alguém a receber os jornalistas, e a ficar com os contactos (quando não conhecem a pessoa) para poderem enviar informações. (Já me aconteceu, no Barreiro, cuja assembleia decorria no auditório da Biblioteca, me virem pedir desculpas pela falta de condições para poder estar a apontar o que necessitava).
Além de nos darem estas condições, esta é também uma demonstração de respeito para com o nosso trabalho.
Aqui, no Seixal, por vezes nem sítio temos onde nos sentar. Condições para escrever, népias. Pedir documentação, seja ela qual for, é mais burocrático do que comprar uma casa. E muitas vezes (não coloco em causa o trabalho do departamento respectivo), a mesma chega depois do prazo que temos para fechar a edição, porque são precisas “autorizações”.
Parece que no Seixal, os jornais e jornalistas não merecem nem uma mesita.
Infelizmente, isto não é de agora, e pelos vistos, apesar da Casa Nova, tudo vai ficar na mesma.
Vem isto a propósito de me terem falado sobre a visita que foi feita ao novo edifício da Câmara (sim, um dos meus amigos) e me ter contado que reparou que na sala destinada às reuniões quinzenais, não havia (de novo) um espaço para os jornalistas.
É pena, que uma Câmara tão progressista, não consiga seguir o que é feito nos concelhos vizinhos.
Senão vejamos:
No Barreiro, em Palmela, na Moita e no Montijo, as salas onde decorrem as reuniões camarárias, além da sua simplicidade e de colocarem os vereadores e presidentes ao mesmo nível dos visitantes, sem «tronos», contam com uma mesa para os jornalistas.
Uma simples mesa, por vezes com umas folhas A4 e até canetas, sem luxos, mas que facilita em muito o trabalho (em algumas delas chegam mesmo a colocar copos e jarros de água).
Também nestas Câmaras, durante a reunião, alguém do departamento de informação está disponível para os jornalistas, chegando mesmo no Montijo a serem colocadas folhas onde podemos requisitar a cópia dos documentos que estão nessa sessão a ser discutidos e no caso de se tratar de um dossier volumoso, o mesmo é-nos fornecido para assinalarmos quais as folhas de que pretendemos cópia.
Também nas assembleias municipais está alguém a receber os jornalistas, e a ficar com os contactos (quando não conhecem a pessoa) para poderem enviar informações. (Já me aconteceu, no Barreiro, cuja assembleia decorria no auditório da Biblioteca, me virem pedir desculpas pela falta de condições para poder estar a apontar o que necessitava).
Além de nos darem estas condições, esta é também uma demonstração de respeito para com o nosso trabalho.
Aqui, no Seixal, por vezes nem sítio temos onde nos sentar. Condições para escrever, népias. Pedir documentação, seja ela qual for, é mais burocrático do que comprar uma casa. E muitas vezes (não coloco em causa o trabalho do departamento respectivo), a mesma chega depois do prazo que temos para fechar a edição, porque são precisas “autorizações”.
Parece que no Seixal, os jornais e jornalistas não merecem nem uma mesita.
Infelizmente, isto não é de agora, e pelos vistos, apesar da Casa Nova, tudo vai ficar na mesma.
domingo, 6 de junho de 2010
Imoralidades sem rosto
"Roubei" este magnifico texto do blogue «O Insurgente», e acho que se aplica inteiramente aos «corajosos» que se servem da Internet para o único uso que lhe descobriram, a calúnia. (Ao menos, que se entretessem a ver sites pornográficos, podia ser que assim encontrassem um alívio para as suas necessidades...)
«Imoralidades sem rosto
Março 2, 2010
Arquivado em: Justiça — filipeabrantes @ 15:52
Um indivíduo que se veja ofendido ou caluniado por um manifesto anónimo tem o direito de procurar a autoria desse manifesto e de a divulgar publicamente. Exemplo: “Apurei que o autor do manifesto que me insultou sob a capa do anonimato, chama-se X, vive em Y e faz Z”. Mesmo que as ofensas ou as calúnias não passem de verdades, é um direito que lhe assiste pois o direito ao bom nome é isto mesmo, a confrontação de versões para que seja possível um apuramento da verdade (ao contrário da ideia dos legalistas que pensam que o direito ao bom nome é o direito a pedir assistência ao aparelho judicial e respectivo braço armado que vão ao bolso do alegado caluniador).
Mais: esse indivíduo tem o direito até de publicar um contra-manifesto num site pessoal ou de o afixar, por exemplo, em locais públicos (que, sendo “públicos”, não devem ser monopólio de propaganda partidária mentirosa nem de publicidade de gosto duvidoso, já agora).
Mais ainda: a revelação da identidade do caluniador pode ser feita pelo visado ou pode ser delegada a terceiros. Nada tem de errado ou de imoral nisso. Fazê-lo num jornal não tem nada de chocante, porque para além de haver legitimidade para tal (a propriedade do jornal assim o permite) essa revelação até pode ser vista pelo jornalista como tendo interesse público (se tem ou não, não sei nem interessa para o caso).
Temos assim o caso do “Jumento”, um quadro superior do Ministério das Finanças que, sob a capa do anonimato, passava o seu tempo a enxovalhar personalidades públicas ou outras pessoas que dão o nome e a cara em blogues concorrentes e que agora viu o seu nome e profissão divulgados publicamente.
Olha que chatice.»
Nem mais, embora só não concorde com colocar isso nos jornais, porque o papel é demasiado caro para isso. Mas é um conselho a ter em conta.
«Imoralidades sem rosto
Março 2, 2010
Arquivado em: Justiça — filipeabrantes @ 15:52
Um indivíduo que se veja ofendido ou caluniado por um manifesto anónimo tem o direito de procurar a autoria desse manifesto e de a divulgar publicamente. Exemplo: “Apurei que o autor do manifesto que me insultou sob a capa do anonimato, chama-se X, vive em Y e faz Z”. Mesmo que as ofensas ou as calúnias não passem de verdades, é um direito que lhe assiste pois o direito ao bom nome é isto mesmo, a confrontação de versões para que seja possível um apuramento da verdade (ao contrário da ideia dos legalistas que pensam que o direito ao bom nome é o direito a pedir assistência ao aparelho judicial e respectivo braço armado que vão ao bolso do alegado caluniador).
Mais: esse indivíduo tem o direito até de publicar um contra-manifesto num site pessoal ou de o afixar, por exemplo, em locais públicos (que, sendo “públicos”, não devem ser monopólio de propaganda partidária mentirosa nem de publicidade de gosto duvidoso, já agora).
Mais ainda: a revelação da identidade do caluniador pode ser feita pelo visado ou pode ser delegada a terceiros. Nada tem de errado ou de imoral nisso. Fazê-lo num jornal não tem nada de chocante, porque para além de haver legitimidade para tal (a propriedade do jornal assim o permite) essa revelação até pode ser vista pelo jornalista como tendo interesse público (se tem ou não, não sei nem interessa para o caso).
Temos assim o caso do “Jumento”, um quadro superior do Ministério das Finanças que, sob a capa do anonimato, passava o seu tempo a enxovalhar personalidades públicas ou outras pessoas que dão o nome e a cara em blogues concorrentes e que agora viu o seu nome e profissão divulgados publicamente.
Olha que chatice.»
Nem mais, embora só não concorde com colocar isso nos jornais, porque o papel é demasiado caro para isso. Mas é um conselho a ter em conta.
sábado, 5 de junho de 2010
Santíssima Trindade
Voltando à minha lide blogosférica habitual, e porque hoje me dediquei a ver televisão, já que a maré estava vazia na Praia da Velha, não pude deixar de reparar na cobertura totalmente absurda da partida da selecção de Portugal para o Mundial.
Isto dias depois de saber que Portugal vai propor o fado a património da UNESCO, uma proposta dos deputados municipais de Lisboa e que tem de ser apresentada às Nações Unidas até 31 de Agosto.
Ora, se contarmos com a visita do Papa a Fátima, e os dias de feriado que uns ganharam com isso, com os dias de futebol que se aproximam, onde alguns vão ganhar milhões, temos este ano uma conjuntura excepcional: Fado, Fátima e futebol.
Três factores que, na certa, levarão os portugueses a esquecer a crise, o aumento do IVA, o desemprego, o fecho de empresas, a gripe das aves, etc. etc.
Porque o que conta mesmo é o fado ser reconhecido mundialmente, o Papa ter dado uns feriados à malta, e a malfadada vuvuzela.
Tá-se bem, tá-se tá-se...
Isto dias depois de saber que Portugal vai propor o fado a património da UNESCO, uma proposta dos deputados municipais de Lisboa e que tem de ser apresentada às Nações Unidas até 31 de Agosto.
Ora, se contarmos com a visita do Papa a Fátima, e os dias de feriado que uns ganharam com isso, com os dias de futebol que se aproximam, onde alguns vão ganhar milhões, temos este ano uma conjuntura excepcional: Fado, Fátima e futebol.
Três factores que, na certa, levarão os portugueses a esquecer a crise, o aumento do IVA, o desemprego, o fecho de empresas, a gripe das aves, etc. etc.
Porque o que conta mesmo é o fado ser reconhecido mundialmente, o Papa ter dado uns feriados à malta, e a malfadada vuvuzela.
Tá-se bem, tá-se tá-se...
sexta-feira, 4 de junho de 2010
O corajoso flamingo
Como são as coisas
Costuma dizer-se que mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. E também é pela boca que morre o peixe.
E eis que, quando este J.S.Teixeira pensava estar a enviar mensagens por interposta pessoa, se desmascara face às duas directoras do «Comércio».
Comecemos pelo princípio.
No dia 15 de Janeiro, enquanto distribuíamos os jornais no Seixal, um grupo de pessoas pediu um exemplar antes de entrar para um restaurante. Lá dentro, quando parte da nossa equipa entrava para almoçar, o mesmo grupo discutia o jornal na sua mesa.
Azar dos azares, tinham ficado mesmo ao lado da mesa reservada para o «Comércio».
Claro que os ouvidos ficaram alerta.
Logo que nos sentámos, começamos a ouvir as «bocas», em voz esganiçada, obviamente direccionadas para serem ouvidas por aqueles que julgavam ser apenas «distribuidores» do jornal e mais tarde transmitidas à Redacção/Direcção.
«Vou processá-las, este texto sobre o Hospital é tirado do meu blogue! Estas jornalistas que nem currículo têm, andam a copiar os textos dos outros, mas não se preocupem, eu, sim eu mesmo, vou processar o jornal e dar uma lição nestas jornalistas da treta. Não quero ver mais esta porcaria, este pasquim, à minha frente!»
O que este senhor não sabia é que as seis pessoas a quem ele julgava estar a enviar recados por interposta pessoa, eram exactamente as que estavam na mesa ao seu lado.
O que também não sabia era que eu também tinha lido o tal blogue que ele dizia ter escrito.
E o que também não sabia era que havia alguém na nossa mesa que sabia perfeitamente quem ele era.
Ora agora, venham as guloseimas:
O tal blogue onde estavam os “textos copiados” era nada mais nada menos que o-flamingo.blogspot.com, onde o autor colocou as declarações recebidas da Comissão Política da CDU Seixal e do PCP sobre o Hospital no Seixal, e as declarações da deputada Paula Santos, tal como o «Comércio» também os recebeu e publicou.
http://o-flamingo.blogspot.com/2010_01_01_archive.html
Logo, a pessoa que ameaçava em altos brados esganiçados, só podia ser o autor deste blogue.
Logo a pessoa que o conhecia o identificou, até porque se trata de um “individuo” com um estilo muito característico, que é “apenas” o coordenador de um gabinete na Câmara Municipal do Seixal.
Este corajoso indivíduo, paladino da verdade, quando se apercebeu de algumas «bocas» lançadas da nossa mesa, fez silenciar o grupo com quem se encontrava.
Bastaram-lhe alguns minutos para se aperceber da sua gaffe, até porque da nossa parte também recebeu alguns “miminhos”. Mas mesmo face à provocação directa, preferiu o silêncio, uma vez que naquele momento não se poderia esconder cobardemente sob o protector cobertor do anonimato.
À saída, evitou bravamente os olhares directos das duas directoras, e saiu de mansinho do estabelecimento.
O mesmo corajoso que, momentos antes, fazia ameaças e enviava recados, saiu evitando os olhares, com aquilo que se chama «o rabo entre as pernas».
Sem comentários.
Costuma dizer-se que mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. E também é pela boca que morre o peixe.
E eis que, quando este J.S.Teixeira pensava estar a enviar mensagens por interposta pessoa, se desmascara face às duas directoras do «Comércio».
Comecemos pelo princípio.
No dia 15 de Janeiro, enquanto distribuíamos os jornais no Seixal, um grupo de pessoas pediu um exemplar antes de entrar para um restaurante. Lá dentro, quando parte da nossa equipa entrava para almoçar, o mesmo grupo discutia o jornal na sua mesa.
Azar dos azares, tinham ficado mesmo ao lado da mesa reservada para o «Comércio».
Claro que os ouvidos ficaram alerta.
Logo que nos sentámos, começamos a ouvir as «bocas», em voz esganiçada, obviamente direccionadas para serem ouvidas por aqueles que julgavam ser apenas «distribuidores» do jornal e mais tarde transmitidas à Redacção/Direcção.
«Vou processá-las, este texto sobre o Hospital é tirado do meu blogue! Estas jornalistas que nem currículo têm, andam a copiar os textos dos outros, mas não se preocupem, eu, sim eu mesmo, vou processar o jornal e dar uma lição nestas jornalistas da treta. Não quero ver mais esta porcaria, este pasquim, à minha frente!»
O que este senhor não sabia é que as seis pessoas a quem ele julgava estar a enviar recados por interposta pessoa, eram exactamente as que estavam na mesa ao seu lado.
O que também não sabia era que eu também tinha lido o tal blogue que ele dizia ter escrito.
E o que também não sabia era que havia alguém na nossa mesa que sabia perfeitamente quem ele era.
Ora agora, venham as guloseimas:
O tal blogue onde estavam os “textos copiados” era nada mais nada menos que o-flamingo.blogspot.com, onde o autor colocou as declarações recebidas da Comissão Política da CDU Seixal e do PCP sobre o Hospital no Seixal, e as declarações da deputada Paula Santos, tal como o «Comércio» também os recebeu e publicou.
http://o-flamingo.blogspot.com/2010_01_01_archive.html
Logo, a pessoa que ameaçava em altos brados esganiçados, só podia ser o autor deste blogue.
Logo a pessoa que o conhecia o identificou, até porque se trata de um “individuo” com um estilo muito característico, que é “apenas” o coordenador de um gabinete na Câmara Municipal do Seixal.
Este corajoso indivíduo, paladino da verdade, quando se apercebeu de algumas «bocas» lançadas da nossa mesa, fez silenciar o grupo com quem se encontrava.
Bastaram-lhe alguns minutos para se aperceber da sua gaffe, até porque da nossa parte também recebeu alguns “miminhos”. Mas mesmo face à provocação directa, preferiu o silêncio, uma vez que naquele momento não se poderia esconder cobardemente sob o protector cobertor do anonimato.
À saída, evitou bravamente os olhares directos das duas directoras, e saiu de mansinho do estabelecimento.
O mesmo corajoso que, momentos antes, fazia ameaças e enviava recados, saiu evitando os olhares, com aquilo que se chama «o rabo entre as pernas».
Sem comentários.
Mais um sem comentários, mas não resisto...
«77% dos funcionários parlamentares sofre de dores nas costas
No seguimento de uma primeira iniciativa realizada no passado dia 21 de Maio na Assembleia da República, onde dois especialistas visitaram os postos de trabalho dos funcionários e deputados para rastrear os hábitos mais comuns e prejudiciais à coluna, como a incorrecta postura corporal, e perante as diversas queixas de dores nas costas que foram apresentadas, a campanha Olhe pelas Suas Costas regressa agora à AR, para uma consulta individualizada a ser realizada pelo Dr. Francisco Sampaio, fisiatra no Hospital de Santa Maria.
O levantamento efectuado na primeira sessão de rastreios da campanha Olhe pelas Suas Costas na AR detectou que 77 por centro dos funcionários parlamentares sofre ou já sofreu de dores nas costas, sendo que 9 por cento dos funcionários foram mesmo forçados a faltar ao trabalho, no último ano.»
No seguimento de uma primeira iniciativa realizada no passado dia 21 de Maio na Assembleia da República, onde dois especialistas visitaram os postos de trabalho dos funcionários e deputados para rastrear os hábitos mais comuns e prejudiciais à coluna, como a incorrecta postura corporal, e perante as diversas queixas de dores nas costas que foram apresentadas, a campanha Olhe pelas Suas Costas regressa agora à AR, para uma consulta individualizada a ser realizada pelo Dr. Francisco Sampaio, fisiatra no Hospital de Santa Maria.
O levantamento efectuado na primeira sessão de rastreios da campanha Olhe pelas Suas Costas na AR detectou que 77 por centro dos funcionários parlamentares sofre ou já sofreu de dores nas costas, sendo que 9 por cento dos funcionários foram mesmo forçados a faltar ao trabalho, no último ano.»
Era uma vez...
Há uns anos atrás, trabalhava no primeiro site informativo dedicado à mulher, como jornalista, escrevi uma peça sobre a religião ou culto do Wicca.
E nesta disse que, segundo o que tinha pesquisado, a “religião” Wicca tinha sido considerada durante séculos como “bruxaria”.
Nem sabem a revolução online que aquilo deu.
Foram centenas de comentários sobre o assunto. Mas o mais interessante é que alguns deles eram extremamente ofensivos, e mais curiosamente, eram todos escritos sob anonimato.
Perante isto, e como sempre peguei os bois pelos cornos, respondi a alguns, pedindo para marcar entrevistas de forma a que, sendo tão mais iluminados que eu, explicassem ao vivo e a cores, o que era a real “religião” Wicca.
Silêncio.
Não consegui, da parte dos ofendidos, uma palavra frente-a-frente.
Continuei o meu trabalho, várias reportagens sobre religiões e cultos, e até me lembro de ter entrevistado membros do culto do espiritismo que me ofereceram um livro de Alan Kardecc.
Mas este episódio, passado nos inícios da Internet, nunca me saiu da memória.
A forma como as pessoas escrevem e ofendem cobardemente, sob a capa do anonimato, e quando confrontadas, recuam como éguas assustadas.
Já aqui coloquei um post com o comentário de Miguel Sousa Tavares sob a blogosfera e o anonimato, mas continuo espantada com a cobardia e a forma como a internet veio transformar mentes humildes em mentes humilhantes, tudo bem escondidinho sob a capa do anonimato.
Basta ver a “coragem” com que alguns «corajosos» depois já não comentam em outros locais como as redes sociais do Facebook, porque aí teriam de realmente «dar a cara pelo que dizem».
Mas a mentalidade humana sempre foi assim, mesquinha.
Lembro-me de ler na colecção «Mistério» da Enyd Blynt uma aventura em que o «Gordo» descobria quem na vila andava a enviar cartas anónimas. E na altura isso me fazer uma enorme confusão.
Agora, mais adulta, percebo.
“Pois a calúnia vive por transmissão, alojada para sempre onde encontra terreno”
(William Shakespeare)
E nesta disse que, segundo o que tinha pesquisado, a “religião” Wicca tinha sido considerada durante séculos como “bruxaria”.
Nem sabem a revolução online que aquilo deu.
Foram centenas de comentários sobre o assunto. Mas o mais interessante é que alguns deles eram extremamente ofensivos, e mais curiosamente, eram todos escritos sob anonimato.
Perante isto, e como sempre peguei os bois pelos cornos, respondi a alguns, pedindo para marcar entrevistas de forma a que, sendo tão mais iluminados que eu, explicassem ao vivo e a cores, o que era a real “religião” Wicca.
Silêncio.
Não consegui, da parte dos ofendidos, uma palavra frente-a-frente.
Continuei o meu trabalho, várias reportagens sobre religiões e cultos, e até me lembro de ter entrevistado membros do culto do espiritismo que me ofereceram um livro de Alan Kardecc.
Mas este episódio, passado nos inícios da Internet, nunca me saiu da memória.
A forma como as pessoas escrevem e ofendem cobardemente, sob a capa do anonimato, e quando confrontadas, recuam como éguas assustadas.
Já aqui coloquei um post com o comentário de Miguel Sousa Tavares sob a blogosfera e o anonimato, mas continuo espantada com a cobardia e a forma como a internet veio transformar mentes humildes em mentes humilhantes, tudo bem escondidinho sob a capa do anonimato.
Basta ver a “coragem” com que alguns «corajosos» depois já não comentam em outros locais como as redes sociais do Facebook, porque aí teriam de realmente «dar a cara pelo que dizem».
Mas a mentalidade humana sempre foi assim, mesquinha.
Lembro-me de ler na colecção «Mistério» da Enyd Blynt uma aventura em que o «Gordo» descobria quem na vila andava a enviar cartas anónimas. E na altura isso me fazer uma enorme confusão.
Agora, mais adulta, percebo.
“Pois a calúnia vive por transmissão, alojada para sempre onde encontra terreno”
(William Shakespeare)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Quando estala o verniz
J.S. Teixeira disse...
Carmo Torres,
O que você escreveu é MENTIRA e você é MENTIROSA! Digo-o também com todas as letras para que não tenha dúvidas. Além disso, a sua falta de ética é assombrosa, visto que está a revelar o conteúdo de conversas privadas que tive consigo enquanto directora de um jornal, e acima de tudo quando lhe fiz uma denúncia de um caso gravíssimo.
No entanto, reafirmo que MENTE e é MENTIROSA quando diz que eu já me ofereci para escrever no seu PASQUIM. Aquilo que fiz foi questioná-la acerca dos requisitos que existiam para que alguém publicasse artigos de opinião no PASQUIM que dirige. E fí-lo única e exclusivamente porque estava interessado em compreender qual a razão de determinadas pessoas terem o direito de opinar, ofendendo e caluniando pessoas e instituições, sem que lhes fosse reconhecido qualquer tipo de relevo no panorama concelhio.
Carmo Torres, já compreendi que o seu problema não é a tentativa que faz de ser jornalista, você não passa de uma reles mentirosa.
Tenho dito.
3 de Junho de 2010 12:24
Carmo Torres disse...
Caro J. S. Teixeira,
Deixei o seu "carinhoso" comentário porque acho que é merecedor de ser lido por todos os que visitam o meu blogue.
Também sei que anda a tentar envolver-me em guerrilhas publicando textos e comentários falacciosos contra mim, mas a única guerra que travarei é na defesa do meu projecto, e na dos postos de trabalho das pessoas que trabalham no jornal.
Deve ser a última pessoa a falar de Ética, quando se esconde atrás de uma falsa identidade (e você sabe que eu sei disso), para atacar impunemente quem dá a cara por aquilo que diz.
Mas já dizia o meu pai, as acções ficam com quem as pratica, e os cães ladram e a caravana passa.
3 de Junho de 2010 13:56
post scriptum (não vão confundir) - Tenho de me retratar em abono da verdade.
O caro "J.S. Teixeira" realmente não se ofereceu para escrever para o jornal, considerando na altura que "A minha posição quanto ao vosso jornal é de bem e sempre foi de respeito".
Questionou apenas sobre o "critério/requisitos para a publicação de artigos de opinião", ao que lhe foi respondido que são 3.000 caracteres, uma foto e o texto entregue à 4.ª feira...
Na minha óptica, a verdade fica sempre bem. Se calhar na de outros, é apenas um badalo de enfeite...
Mas não deixa de ser curiosa a reacção.
Carmo Torres,
O que você escreveu é MENTIRA e você é MENTIROSA! Digo-o também com todas as letras para que não tenha dúvidas. Além disso, a sua falta de ética é assombrosa, visto que está a revelar o conteúdo de conversas privadas que tive consigo enquanto directora de um jornal, e acima de tudo quando lhe fiz uma denúncia de um caso gravíssimo.
No entanto, reafirmo que MENTE e é MENTIROSA quando diz que eu já me ofereci para escrever no seu PASQUIM. Aquilo que fiz foi questioná-la acerca dos requisitos que existiam para que alguém publicasse artigos de opinião no PASQUIM que dirige. E fí-lo única e exclusivamente porque estava interessado em compreender qual a razão de determinadas pessoas terem o direito de opinar, ofendendo e caluniando pessoas e instituições, sem que lhes fosse reconhecido qualquer tipo de relevo no panorama concelhio.
Carmo Torres, já compreendi que o seu problema não é a tentativa que faz de ser jornalista, você não passa de uma reles mentirosa.
Tenho dito.
3 de Junho de 2010 12:24
Carmo Torres disse...
Caro J. S. Teixeira,
Deixei o seu "carinhoso" comentário porque acho que é merecedor de ser lido por todos os que visitam o meu blogue.
Também sei que anda a tentar envolver-me em guerrilhas publicando textos e comentários falacciosos contra mim, mas a única guerra que travarei é na defesa do meu projecto, e na dos postos de trabalho das pessoas que trabalham no jornal.
Deve ser a última pessoa a falar de Ética, quando se esconde atrás de uma falsa identidade (e você sabe que eu sei disso), para atacar impunemente quem dá a cara por aquilo que diz.
Mas já dizia o meu pai, as acções ficam com quem as pratica, e os cães ladram e a caravana passa.
3 de Junho de 2010 13:56
post scriptum (não vão confundir) - Tenho de me retratar em abono da verdade.
O caro "J.S. Teixeira" realmente não se ofereceu para escrever para o jornal, considerando na altura que "A minha posição quanto ao vosso jornal é de bem e sempre foi de respeito".
Questionou apenas sobre o "critério/requisitos para a publicação de artigos de opinião", ao que lhe foi respondido que são 3.000 caracteres, uma foto e o texto entregue à 4.ª feira...
Na minha óptica, a verdade fica sempre bem. Se calhar na de outros, é apenas um badalo de enfeite...
Mas não deixa de ser curiosa a reacção.
Do baú
Numa daquelas pesquisas pela net, encontrei este texto, que quis partilhar com quem gosta de vir aqui espreitar estes desabafos.
«O Setubalense» - Arquivo: Edição de 22-04-2009
SECÇÃO: Opinião
A Liberdade Da Imprensa
Como homem ligado à informação durante muitos anos, percebi muito estranhas, duas situações passadas em Reuniões de Câmara da nossa cidade de Setúbal. Passo a relatar. Primeira situação: uma repórter captava o som, junto a um altifalante. Trabalhava em más condições, pois tinha de permanecer com o braço levantado a segurar o gravador. Cansada, deixou de o fazer no momento em que a edil, zurzia na oposição. Vendo que as suas palavras não iriam estar “presentes” nesta gravação, cruzou com a repórter, mais ou menos este diálogo: “Então não está a gravar isto? Faz favor de gravar o que eu estou a dizer” – ao que a repórter responde, “Não senhora, eu é que sei do meu trabalho, sei o que gravo! Eu é que sei e o que me interessa” …e lá saiu a velada ameaça? – “Há é? A gente depois conversa…”. Segunda situação, muito recente: após uma troca de palavras com um dos vereadores. Este fizera um reparo sobre o facto de Boletim Municipal ser mais um veículo de propaganda da maioria relativa que gere o Município. Retruca a edil “…È evidente que no tempo de Mata Cáceres não se fazia o Boletim Municipal, porque no tempo de Mata Cáceres não havia necessidade. O Próprio Mata Cáceres dizia que tinha o Jornal “O Setubalense” à sua disposição, por isso não precisava do Boletim Municipal. Nós não temos o “Setubalense” à nossa disposição e por isso temos que informar a população de Setúbal sobre a actividade da Câmara Municipal no município. Era o Jornal “O Setubalense” que substituía o Boletim Municipal…(sic). Com estas palavras, “confirmou” as suspeitas da oposição sobre a finalidade do Boletim Municipal e simultaneamente, atacou, colocando um pouco mais de pressão, sobre as opções e liberdades escolhidas pelo periódico em causa.
Sei muito do que acontece no concelho e na cidade através deste Periódico, que me habituei a consultar sempre que é publicado. Parece-me um Jornal pluralista. Se nele se escrevem mentiras e inverdades, qualquer um poderá e deverá, ao abrigo do direito de resposta, repor a verdade dos factos, como se diz. Ou então há duas verdades. Uma verdade plural e democrática e outra sectária, facciosa, fanática e intolerante.
Digo eu. A Liberdade de Imprensa é um dos princípios pelos quais um estado democrático assegura aos seus cidadãos a liberdade de veicular livremente opiniões, ideias, pensamentos e notícias. É um conceito basilar nas democracias modernas, nas quais a censura já não devia ter lugar. Qualquer tipo de pressão no sentido de influenciar os media, pode inibir muita gente de escrever e publicar “coisas verdadeiras” em detrimento de outra informação alienante, só para agradar ao poder instituído.
Para encerrar o que acima descrevi, dois pontos de reflexão.
1- O Estado e as Regiões Autónomas, continuam proibidos de serem proprietários de órgãos de Comunicação Social, como insiste constar na nova Lei, aprovada há poucos dias no Parlamento. Não sei onde colocar um Boletim Municipal;
2 - Dentro de dias estaremos a comemorar novo aniversário do 25 de Abril. Arautos da Liberdade voltarão com belas palavras, que afinal, estes actos contrariam.
Um Leitor Identificado
NR: Esclarece-se que este artigo não foi escrito por ninguém do Jornal «O Setubalense». De salientar que sempre nos pautámos pelo rigor e independência, custe a quem custar. Nos tempos de Mata Cáceres, este dizia que controlava todos os órgãos de comunicação social do concelho, facto que em relação a «O Setubalense» não se verificou. Por isso, não aceitámos críticas deste género, seja de quem for. É claro que em ano de eleições, as pessoas têm tendência a ficarem mais nervosas.»
«O Setubalense» - Arquivo: Edição de 22-04-2009
SECÇÃO: Opinião
A Liberdade Da Imprensa
Como homem ligado à informação durante muitos anos, percebi muito estranhas, duas situações passadas em Reuniões de Câmara da nossa cidade de Setúbal. Passo a relatar. Primeira situação: uma repórter captava o som, junto a um altifalante. Trabalhava em más condições, pois tinha de permanecer com o braço levantado a segurar o gravador. Cansada, deixou de o fazer no momento em que a edil, zurzia na oposição. Vendo que as suas palavras não iriam estar “presentes” nesta gravação, cruzou com a repórter, mais ou menos este diálogo: “Então não está a gravar isto? Faz favor de gravar o que eu estou a dizer” – ao que a repórter responde, “Não senhora, eu é que sei do meu trabalho, sei o que gravo! Eu é que sei e o que me interessa” …e lá saiu a velada ameaça? – “Há é? A gente depois conversa…”. Segunda situação, muito recente: após uma troca de palavras com um dos vereadores. Este fizera um reparo sobre o facto de Boletim Municipal ser mais um veículo de propaganda da maioria relativa que gere o Município. Retruca a edil “…È evidente que no tempo de Mata Cáceres não se fazia o Boletim Municipal, porque no tempo de Mata Cáceres não havia necessidade. O Próprio Mata Cáceres dizia que tinha o Jornal “O Setubalense” à sua disposição, por isso não precisava do Boletim Municipal. Nós não temos o “Setubalense” à nossa disposição e por isso temos que informar a população de Setúbal sobre a actividade da Câmara Municipal no município. Era o Jornal “O Setubalense” que substituía o Boletim Municipal…(sic). Com estas palavras, “confirmou” as suspeitas da oposição sobre a finalidade do Boletim Municipal e simultaneamente, atacou, colocando um pouco mais de pressão, sobre as opções e liberdades escolhidas pelo periódico em causa.
Sei muito do que acontece no concelho e na cidade através deste Periódico, que me habituei a consultar sempre que é publicado. Parece-me um Jornal pluralista. Se nele se escrevem mentiras e inverdades, qualquer um poderá e deverá, ao abrigo do direito de resposta, repor a verdade dos factos, como se diz. Ou então há duas verdades. Uma verdade plural e democrática e outra sectária, facciosa, fanática e intolerante.
Digo eu. A Liberdade de Imprensa é um dos princípios pelos quais um estado democrático assegura aos seus cidadãos a liberdade de veicular livremente opiniões, ideias, pensamentos e notícias. É um conceito basilar nas democracias modernas, nas quais a censura já não devia ter lugar. Qualquer tipo de pressão no sentido de influenciar os media, pode inibir muita gente de escrever e publicar “coisas verdadeiras” em detrimento de outra informação alienante, só para agradar ao poder instituído.
Para encerrar o que acima descrevi, dois pontos de reflexão.
1- O Estado e as Regiões Autónomas, continuam proibidos de serem proprietários de órgãos de Comunicação Social, como insiste constar na nova Lei, aprovada há poucos dias no Parlamento. Não sei onde colocar um Boletim Municipal;
2 - Dentro de dias estaremos a comemorar novo aniversário do 25 de Abril. Arautos da Liberdade voltarão com belas palavras, que afinal, estes actos contrariam.
Um Leitor Identificado
NR: Esclarece-se que este artigo não foi escrito por ninguém do Jornal «O Setubalense». De salientar que sempre nos pautámos pelo rigor e independência, custe a quem custar. Nos tempos de Mata Cáceres, este dizia que controlava todos os órgãos de comunicação social do concelho, facto que em relação a «O Setubalense» não se verificou. Por isso, não aceitámos críticas deste género, seja de quem for. É claro que em ano de eleições, as pessoas têm tendência a ficarem mais nervosas.»
terça-feira, 1 de junho de 2010
Só porque me apetece
Aqui fica uma foto da fantástica vista que desfruto da minha janela. Pena é que, daqui a bocado quando sair, não tenha muita escolha para ir até uma esplanada junto da praia e simplesmente olhar este rio lindo.
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