quarta-feira, 30 de junho de 2010

Oui, c’est moi

Há dias assim. Em que acordamos a pensar que devia vir um terramoto e acabar com tudo, ou pelo menos não ter comido “aquilo” ontem à noite.
Mas depois há coisas que nos surpreendem. E muito.
Como o facto de alguém dizer que tem inveja de mim. E não é pelo muito que tenho alcançado a nível profissional, mas antes de partes do meu corpo.
Ora para alguém que tem sido sempre gorda toda a vida, sem grandes problemas sobre isso, mas claro, sem ter toda a auto-estima de uma pessoa mais magra, ouvir alguém que tem um corpo bem feito dizer que me inveja profundamente algo do meu corpo, é obra.
Já a minha irmã, que chegou a fazer trabalhos como modelo, dizia que dava tudo para ter os meus pés, mas isto assim... dá que pensar.
Agora, uma pessoa com o corpo de fazer inveja a muitas modelos, comparou os seus pés (de dedos compridos e algo, vá lá, menos bonitos) com os meus.
E não ficamos por aqui.
Já me disseram também que invejam a minha cara sem rugas quase a virar para os 40 anos, bem como a minha capacidade de bronzear.
Ok, aqui o mérito não é todo meu, mas antes da Praia da Velha, aqui no Seixal, um tesouro que tem sido bem escondido do país e do mundo todos estes anos.
Mas é claro que uma pessoa gosta de ouvir algo assim, claro que gosto.
Em especial quando vem de pessoas a quem invejo, senão a elegância, pelo menos os quilitos a menos que têm.
E a vida é mesmo assim. Nunca olhei bem para os meus pés, senão para aquelas coisas rotineiras, claro que gosto de estar bronzeada e claríssimo que adoro não ter um único pé de galinha aos 39 anos, mas ser invejada com os meus 100 e alguns quilos... hum, isso é porreiro!

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